segunda-feira, 6 de março de 2017

Marcha para Curitiba, por Leandro Fortes

06.03.2017, Leandro Fortes - Facebook






Dia 3 de maio, o juiz Sérgio Moro não vai apenas se encontrar com Lula, o que, aliás, já deve ser motivo de imensa ansiedade - para não dizer pavor - para o magistrado da região agrícola.

Mestre de cerimônias de uma farsa montada para impedir Lula de se candidatar, em 2018, à Presidência da República, Moro terá que viver a terrível experiência do ser diminuto, irrelevante, postado diante de um gigante político cercado de carinho e admiração popular.

Não que alguém espere surpresas: Moro não se prestou a esse papel, até aqui, para decepcionar seus tutores da mídia e da extrema-direita incrustada no empresariado nacional.

Para Moro, Lula não é sequer um troféu pessoal: é uma entrega urgente.

Ainda assim, será uma cena curiosa a de vê-lo, com sua dicção adolescente, entrecortada de rancor, interrogando um réu previamente absolvido por 65 TESTEMUNHAS com relação às fábulas do triplex, do sítio, dos pedalinhos e do barco de lata.

Moro não vai enfrentar Lula, nem poderia, uma vez que são duas personagens de dimensões diferentes. Será tão somente uma formalidade ditada pelas circunstâncias.

Lula pertence à História, é fruto de um doloroso processo de emancipação humana, saído da pobreza sem nunca tê-la perdido de vista, base de sua ação política, desde sempre. É tanto amado quanto odiado pelas suas virtudes.

Moro é o Joaquim Barbosa da vez, com o troféu de plástico do faz-diferença da TV Globo na estante do gabinete, adulado pela turba criada no ódio antipetista semeado pela mídia, agraciado, aqui e acolá, com biografias encomendadas a jornalistas subliteratos que, justiça seja feita, encaixam-se na encomenda, no tamanho e na forma.

No dia 3 maio, milhares de brasileiros estarão em Curitiba para presenciar essa pantomima judicial, talvez a mais simbólica - e a mais patética - desde o golpe de 2016.

Será um daqueles momentos em que, graças a um catalisador poderoso, a voz das pessoas decentes poderá ser ouvida além dos urros das hordas protofascistas que, não faz muito tempo, se travestiram de verde e amarelo para pedir a queda de uma presidenta eleita democraticamente.

6 comentários:

  1. vc se torna patético quando começa a defender bandido...
    isto começa a arruinar sua credibilidade...

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    1. E vc não tem nome, nem cara, nem caráter, cachorrinho da casa grande... Vc lambe os ricos mas eles te consideram um merda, que é o que vc de fato é!

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    2. E vc não tem nome, nem cara, nem caráter, cachorrinho da casa grande... Vc lambe os ricos mas eles te consideram um merda, que é o que vc de fato é!

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  2. Acho q o anomino se refere ao Aecio, José Serra e corja do PSDB e corja do PMDB.

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  3. Sim! Moro é patético ao defender bandidos.

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  4. Moro em MG. Já reservei hotel para ir dia 03 de maio a Curitiba me solidarizar com o ex-Presidente Lula, um perseguido político.

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