14/9/2017, Scott Humor, South Front (in The Vineyard of the Saker)
Dia 1º de setembro, assustadores grupos Antifa e Black Blocs que queimaram bandeiras dos EUA, derrubaram monumentos, berraram e espancaram atores de outra crise com longos porretes, já haviam sumido sem deixar traço. Provavelmente, voltaram para a escola.
Fizeram bem feito. Arruinaram o que restava da imagem da esquerda, com nome sujo e olho roxo. Falei com velho amigo meu, chefe de uma organização local de Republicanos, e ele me disse que estão recebendo muitos novos membros, todos ex-Democratas. Acho que é retrato do que está acontecendo em todo o país, e tudo graças ao sangue, suor e outros fluidos corporais de estudantes contratados a $25 por hora, para a agitação estival.
Chineses não são conhecidos por defender nem os próprios interesses, imaginem se defenderão interesses geopolíticos.
O teatro político encenado por Washington em torno da República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte) existe só para pressionar a China render-se logo e desistir de Kim Jong-un e aquele povo, e do território, para que a OTAN possa avançar logo para mais perto das fronteiras de China e Rússia.
Durante algum tempo, até pareceu que se teriam rendido, que lá ficariam quietinhos, fingindo que nada acontecera, e esperar que a Rússia combatesse sozinha esse combate.
Não acontecerá. Parece que a Rússia arrastará os chineses para a batalha.
Explico por quê.
Os EUA estão a meio caminho de bloquear as principais rotas de comércio da China, com a guerra à distância que os EUA cultivam no Iêmen; aumentando a própria presença e intensificando a guerra no Afeganistão, e pela tentativa hoje em curso de montarem uma revolução 'colorida' na República da União de Myanmar.
Basta olhar o mapa, que você logo vê que a rota chinesa mais curta para o Oceano Índico passa por Myanmar. Atualmente, o país tem governo pró-China, mas a coisa pode mudar.
Considerando as atuais tensões com a Índia, que muito se orgulha de ser aliada dos EUA como soubemos recentemente, dizem "especialistas" norte-americanos que virão mais tensões, uma guerra comercial e até um crescente ardente real será criado em torno da China – da fronteira com o Afeganistão até Myanmar e Coreia do Norte, ao Vietnã, Filipinas e Japão que são hostis à China e à Coreia do Norte, até o Vietnã, Filipinas e Japão que são hostis à China. É o que dizem os tais "especialistas".
Numa estranha entrevista ao blog InfoWars, o colaborador de Fox News Anthony Shaffer disse algumas coisas interessantes, delineando "o terreno" do ponto de vista dos militares e da inteligência dos EUA.
Quando o pessoal que trabalha para o estado profundo fala de "análises", estão falando, na verdade, dos próprios planos deles.
Por essa razão é fácil compreender e até "prever" o que farão na sequência.
A entrevista de Shaffer é um desses casos, em que o sujeito se apresenta como 'insider' do Pentágono e se põe a cacarejar sobre o 'excelente planejamento' feito por umas poucas mentes desarranjadas.
Nem precisam assistir lá. Aqui vai o resumo.
EUA trabalham com a China já há tempos, dizendo a eles que uma guerra seria péssima, e que a China seria o país mais sacrificado.
A China, apesar da grande população, tem economia frágil, e depende, para transporte de tudo, da rota do Mar do Sul da China.
Os estoques de comida dos chineses só durarão duas semanas.
Vietnameses e filipinos não gostam da China.
Os EUA nem precisarão atirar contra os chineses. Se a guerra começar na Coreia do Norte, outros países farão o serviço de atacar a China.
Não se trata só de Coreias do sul e do norte, mas de tudo no Pacífico.
A Índia converteu-se em concorrente anti-China. Os indianos andaram adiante e já nem dão tanta bola, como antes, ao Paquistão.
Trump foi espertíssimo ao jogar uma carta indiana, e vale nas duas direções.
Jogar uma carta indiana também tem a ver com o Afeganistão.
Os Talibã não são uma entidade: são braços dos serviços de inteligência do Paquistão.
Temos de conversar diretamente com o Paquistão, e resolvemos isso.
Trump vai encurralar o Paquistão, por causa dessa duplicidade.
O Afeganistão também não existe. Não passa de sete diferentes subpaíses. Cada um daqueles subpaíses é governado por um senhor da guerra. EUA já estão cuidando deles.
Pouco nos importamos [os EUA] com o governo central no Afeganistão. Não somos pagos para nos preocupar com outros países. Não é serviço nosso [dos EUA] obrigar o povo afegão a ser leal ao governo central.
Nossa abordagem [dos EUA] é regional.
"Somos os sujeitos mais durões do planeta. Se você faz alguma coisa contra nós, vamos e matamos você." Anthony Shaffer
A China tem duas minas de cobre no Afeganistão. Há por lá todos os tipos de recursos naturais.
Sobre o quanto uma revolução colorida seria péssima para os EUA, mas é tudo de bom para todos os outros países.
"Toda a história mostra que um grupo que derruba um governo é imediatamente derrubado pelo grupo seguinte, criando uma batalha no vácuo de poder que implode a economia. Nossos inimigos se aproveitariam disso, contra nós [contra os norte-americanos]. Provavelmente eclodiriam guerras. Desastre e mais desastre. Esses sujeitos (que querem derrubar Trump) são malucos.
Há um grande filme da guerra fria, Sete Dias em Maio (1964, dir. John Frankenheimer). Uma das coisas ditas nesse filme é que no momento em que você derruba o presidente, no mesmo momento os inimigos pulam e entram em cena. E se você realmente quiser ajudar os russos, você acabará envolvido num golpe contra o presidente. Inimigos de todos os tipos e cores fazem de tudo para nos enfraquecer [enfraquecer os EUA] e nos atacar. Se tentam disparar bombas atômicas, será sempre no momento em que estamos mais fracos, durante o golpe de Estado. Se os liberais querem realmente destruir os EUA, caminharão por essa trilha."
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Quer dizer: os EUA planejam lidar com os vários senhores da guerra para dividir o Afeganistão em sete diferentes subpaíses e passar a perna no governo que quer a ajuda militar e política da Rússia e os investimentos da China.
EUA estão pressionando a China dizendo que a China estaria sozinha no mundo, que só teria comida para duas semanas, se os EUA fecharem as rotas comerciais do Mar do Sul da China Os EUA instalaram lançadores THAAD na Coreia do Sul, mirados para China e Rússia. E, simultaneamente, 3.500 soldados dos EUA encaminham-se para o Afeganistão.
Claro que os EUA não ignoram a Rússia e suas rotas comerciais para a Europa por rota seca e pela rota do Mar do Norte. E por isso os EUA bloqueiam as fronteiras ocidentais da Rússia, com sanções, tropas da OTAN, ucronazistas animalescos e poloneses-lituanos odiadores de russos.
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OK. Mudemo-nos agora desse alucinado mundo norte-americano de guerra e morte, para o mundo real de cooperação, comércio e desenvolvimento.
"O conceito de ordem multilateral de Putin – e de Xi – aparece claramente visível na abrangente Declaração de Xiamen, que propõe uma paz e um processo de reconciliação nacional "comandada pelos afegãos e que pertença aos afegãos", "incluindo o Formato Moscou de consultas" e o processo Coração da Ásia-Istambul".
É a senha para uma solução completamente asiática (não ocidental) negociada pela Organização de Cooperação de Xangai (OCX), liderada por RC [Rússia-China] e da qual o Afeganistão já é observador e em breve será membro pleno."
Os líderes de cinco países e estado com economias em desenvolvimento participaram desse trabalho e não só vizinhos do país anfitrião na região, como acontecia antes.
A agenda da reunião considerava desenvolvimento estável até 2030, e uma extensão da parceria para objetivos do desenvolvimento. A Declaração de Xiamen é trabalho desse grupo.
O presidente russo foi a Vladivostok onde participou do Fórum Econômico Ocidental, dias 6-7 de setembro.
O gambito do Qatar falhou. Doha está mais perto do Irã do que jamais antes, com uma OPEP de gás em processo de criação. O petrodólar está morto e qualquer esperança de sobreviver que o regime da Arábia Saudita acalente depende de o reino pivotear-se para o petroyuan.
A partir de 14 de setembro, estarão à venda bilhetes de entrada para a Copa do Mundo. Na imagem, preços e categorias.
Tickets for the #WorldCup will go on sale from 14 September. Here are the prices & categories More info: https://t.co/V1Uf5BleWJ pic.twitter.com/asOP8ee1UW— FIFA World Cup (@FIFAWorldCup) September 13, 2017
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Sept. 13, 2017. Remember where you were. "Today Venezuela officially stopped selling Oil for Dollars."#OilYuanGold https://t.co/mdWVZFktdi— BANKSTER SLAYER (@banksterslayer) September 14, 2017
TUÍTO TRADUZIDO: 13/9/2017. Preste atenção ao mundo onde vives -> "Hoje a Venezuela parou oficialmente de vender petróleo por dólares."#OilYuanGold http://www.zerohedge.com/print/603453
9:10 PM - Sep 13, 2017
Ao mesmo tempo...
Um batalhão de defesa aérea e uma brigada de mísseis terra-ar chineses realizam manobras com munição viva perto da Baía Bohai no leste da China, noticiou um website oficial dos militares chineses.
Os exercícios de batalha simulada próximos da Península Coreana visavam a alertar para um "ataque surpresa" de outro país, disseram os militares.
Segundo o chefe do serviço de imprensa do Distrito Militar Sul, coronel Vadim Astafiev, exercícios militares de grande escala foram iniciados no Norte do Cáucaso. "As unidades das forças mísseis e artilharia do 58º Exército (...)
27/8/2017, o exercício militar conjunto Rússia-Mongólia foi realizado pela primeira vez nas duras condições de clima do Deserto de Gobi.
Mais de 2 mil soldados de seis estados membros da Comunidade Pós-Sovietes de Estados Independentes [ing. CIS] tomaram parte em exercícios de defesa aérea.
Os exercício da CIS do sistema de defesa aérea conjunta chamado Combat Commonwealth-2017 foram realizados na área de treinamento Ashuluk na Região de Astracã no sul da Rússia dias 4-8 de setembro. Além da Rússia, os exercícios conjuntos Combat Commonwealth-2017 envolveram unidades aéreas de defesa aérea de cinco membros da CIS: Belarus, Cazaquistão, Tadjiquistão, Quirguistão e Armênia. Os outros participantes no sistema de defesa aérea unida da CIS participaram dos exercícios como observadores.
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Dia 28 de agosto de 2017, a OTAN declarou-se em plena prontidão para combate em seus quatro grupos de combate internacional localizados na fronteira da Rússia.
Ou, nas palavras de Jane’s, a OTAN declarou plenamente operacional, dia 28 de agosto, a presença de seus Grupos de Combate reforçados [ing. enhanced Forward Presence (eFP)] na Estônia, Latvia, Lituânia e Polônia.
"O anúncio veio depois da declaração do grupo de combate eFP do Canadá de que estaria "plenamente interoperacional e efetivo para combate" depois de concluídos seus exercícios de certificação (CERTEX) realizados em Camp Ādaži, Latvia, dias 21-27 de agosto.
Foi o primeiro exercício envolvendo todos os contingentes nacionais do grupo de combate, que ainda inclui Albânia, Itália, Polônia, Eslovênia e Espanha.
O grupo de combate canadense é o 4º a completar seu CERTEX, depois dos grupos de combate liderados por Alemanha na Lituânia, EUA na Polônia e Reino Unido na Estônia."
Assim sendo, as hienas europeias aprontam-se para saltar sobre nós, mais uma vez. Acho que todos sabemos que essa será a última vez para a Europa. Prevejo que acabará sob uma cúpula radioativa sobre toda a Península Europeia. No futuro, as pessoas viajarão para lá em busca de turismo radical, para ver demônios pálidos conservados em vidros, como insetos em âmbar.
Talvez não nos digam tudo sobre radioatividade. Por exemplo, pouco se fala sobre a imortalidade que o povo japonês adquiriu pela exposição às bombas norte-americanas, ou a grande quantidade de animais selvagens que voltaram à vida e prosperam na região de Chernobyl. Há também minha pessoal experiência com radioatividade, que me deixou assim, esquisito. Não me sinto bem dizendo que me converteu num super-homem... Para mim, esse assunto ainda é complicado.
* Desde o golpe, o Brasil deixou de se inscrever entre parceiros comerciais de quem seja, e voltou à condição degradada de estado-vassalo dos EUA. Por isso, doravante, não mais falaremos de BRICS, que já não existem, mas só de RICS, sem Brasil [NTs]
kkk..com um final estonteante...parabéns pelo blog.
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