26/8/2017, Tony Cartalucci, New Eastern Outlook
Para os que sabem de onde flui o poder real no establishment político dos EUA, a continuação da guerra de 16 anos jamais interrompida dos EUA contra o Afeganistão absolutamente não foi surpresa.
Mas com certeza surpreendeu os eleitores que acreditaram que o presidente Donald Trump representaria o desejo dos norte-americanos de sair das múltiplas guerras à distância e envolvimentos escusos, e poria "EUA em Primeiro Lugar", o anúncio que Trump fez, de que nada disso acontecerá, mas, isso sim, as guerras serão expandidas.
Seja como for, talvez seja a primeira de uma longa série de lições muito duras que o povo dos EUA terá de aprender: não importa quem os cidadãos elejam em Washington, as agendas que o eleito terá de cumprir já lhe chegam prontas, vindas de outro lugar, e são impostas aos eleitos.