sábado, 29 de setembro de 2018

EUA: A armadilha ‘jornalística’ falhou. Rosenstein nem renunciou nem foi demitido

26/9/2018, Moon of Alabama

Taí! Para isso servem ‘judiciário’ nomeado, juízes e juízas venais e/ou corruptos(as) e/ou sinceramente golpistas, mídia-empresas privadas idem e o chamado ‘jornalismo comercial independente’ corrupto, no que tenha a ver com eleições... [só rindo J J J!Mas a notícia ajuda a ver que NENHUM GOLPE ‘jurídico’ jamais aconteceu/acontece/acontecerá sem a colaboração da ‘mídia’. ______________________________

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


6ª-feira passada o New York Times  publicou matéria que ecoava negativamente sobre a lealdade do vice-advogado geral Rod Rosenstein ao presidente Trump. Rosenstein, dizia o NYT, teria sugerido que Trump fosse grampeado, e em seguida deposto, usando-se a 25ª Emenda. Outros veículos desmentiram e o próprio Rosenstein negou tudo.

A matéria era uma armadilha para levar Trump a, num impulso incontrolado, demitir o n.2 do Departamento de Justiça, repetição doMassacre do Sábado à Noite, de Nixon. E os Democratas se beneficiariam de uma 'Surpresa de Outubro' para as eleições de meio de mandato, dia 6/11. Uma campanha ‘jornalística’, para explorar o escândalo e roubar votos, já estava bem preparada, à espera.

Mas a armadilha não funcionou. De ruim, que Rosenstein entrou em pânico. Temia pela própria reputação, se fosse demitido. Para evitar tal prejuízo, ofereceu-se para renunciar. Tentou renunciar pelo menos três vezes:


Na 6ª-feira à noite, preocupado com ter de depor no Congresso sobre as revelações de que discutira a possibilidade de grampear o Salão Oval e invocar o gatilho constitucional para o impeachment do presidente Trump, Rosenstein acabou por se convencer de que tinha de renunciar, segundo pessoas próximas dele. Ofereceu a renúncia numa visita, tarde da noite, à Casa Branca, segundo pessoa que sabia do encontro, mas John F. Kelly, chefe de gabinete da Casa Branca, não aceitou.
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No mesmo fim de semana, Rosenstein novamente disse a John F. Kelly que pensava em renunciar. No domingo, novamente repetiu que queria renunciar, por telefone, a Donald F. McGahn II, conselheiro da Casa Branca. McGahn — [...] — pediu que Rosenstein adiasse a discussão para a 2ª-feira. 
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Na 2ª-feira pela manhã, perto das 9h, Rosenstein estava em sua sala no 4º andar do Departamento de Justiça, quando os repórteres começaram a telefonar. Perguntavam se seria verdade que Rosenstein planejava renunciar.
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Na Casa Branca, o vice-advogado geral esgueirou-se por uma entrada lateral na Ala Oeste, e andou para a sala de McGahn, a quem Kelly dissera que Rosenstein estava a caminho e queria renunciar.


McGhan chutou a bola de volta para Kelly e Rosenstein finalmente falou com Trump. Nem Trump o demitiu, nem Rosenstein renunciou. Agora se espera  que permaneça no cargo até o final do ano, ou mesmo por mais tempo:


O presidente Trump disse a conselheiros que está disposto a manter no cargo o vice-advogado geral Rod Rosenstein, e aliados do n.2 do Departamento de Justiça disseram na 3ª-feira que ficaram com a impressão de que Rosenstein não tem planos de renunciar.


A armadilha não funcionou. Nem Trump surtou nem a Casa Branca permitiu que um vice-advogado geral golpista surtado puxasse o gatilho. A gangue que armou o golpe, ao ‘vazar’ para o NYT [ou talvez, ao inventar] um muito suspeito memorando [fake?] do FBI, deu com os burros n’água.

Faltam apenas seis semanas até as eleições de meio de mandato [nos EUA]. Que outras Surpresas de Outubro estarão sendo planejadas pelos dois lados?*******

Um comentário:

Anônimo disse...

Excelente