quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

O Hillary-gate [chamado Russiagate na campanha eleitoral] é golpe 'jurídico-midiático' de alto risco

Da série: 'Russiagate', a mãe de todas as Lavajatos


26/1/2018, Paul Craig Roberts Blog [excerto]


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



A mídia-empresa-corrupta só faz repetir que qualquer relatório de qualquer investigação sempre trará 'provas' de erros, vícios e escândalos de Trump. E a demora dos Republicanos para distribuir o sumário da investigação da Comissão de Inteligência da Câmara de Deputados sobre o escândalo chamado Russiagate [até o nome é vicioso. Nome certo daquele escândalo é Hillary-gate (NTs)] só faz 'provar' aquela invenção 'midiática'.

Nova Estratégia de Defesa de Washington: Sufocar Rússia e China

24/1/2018, F. William Engdahl,[1] New Strategic Culture


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


O tópico "Brasil" é discutido nos termos seguintes
em incontáveis grupos internacionais em todas as redes:


"Pergunto: Haverá em curso alguma estratégia [dos EUA] para balcanizar o Brasil? Para Rússia e China, já se sabe que há. Para o Brasil seria muito mais fácil. A quem interessa? O golpe em curso [hoje (24/1/2018), ainda não está decidido] pode ser um ponto de partida, pq acho que o sul do país seja mais anti-Lula, e o norte, mais pró-Lula. Maduro já disse que invade o Brasil, se Lula for preso... Fato é que nem Rússia, nem China, nem os EUA podem perder o Brasil. E o que Aluisio Nunes foi fazer em Washington no dia seguinte, depois de votado o impícho?...

Em matéria de 'revolução colorida', parece que a CIA está tentando provocar no Brasil a "revolução amarela-de-vergonha" e/ou a "revolução verde-de-inveja" e/ou a "revolução cor de burro quando foge" [pano rápido].

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Uma coisa já se pode dizer sobre a Nova Estratégia de Defesa Nacional do Pentágono (ing.), documento que acaba de ser distribuído pelo Secretário da Defesa Jim Mattis. O documento não mente sobre o alvo da política militar dos EUA à caça do qual os EUA sairão daqui em diante. Toda a política militar de Washington visa confessadamente a manter China e Rússia bem longe de poderem desenvolver qualquer contrapolo alternativo para desafiar a supremacia militar e política dos EUA. O documento o declara bem explicitamente. Há detalhes notáveis, que mostra a confusão e o desarranjo em que Washington debate-se hoje, enquanto se desintegra o poder que sempre teve e exerceu sobre o mundo.

O documento merece leitura cuidadosa. Na versão pública aberta ao público, lê-se já na introdução:

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Escandalizado, Geoffrey Robertson denunciará julgamento de Lula à ONU, por Tereza Cruvinel

25.01.2018, Tereza Cruvinel, Brasil 247



"Uma corte de apelação é uma situação em que três juízes escutam os argumentos sobre a decisão de um primeiro juiz, que pode estar certo ou não", afirmou. "Os juízes hoje (no julgamento do dia 24) falaram cinco horas lendo um script. Eles tinham a decisão escrita antes de ouvir qualquer argumento". "Nunca escutaram, então isso não é uma sessão justa, não é uma consideração apropriada do caso"




Na próxima segunda-feira (29), o advogado australiano Geoffrey Robertson apresentará um relatório à ONU denunciando o maniqueísmo, as distorções e as condutas indevidas que a seu ver caracterizam violação do direito do ex-presidente Lula a um julgamento justo. Ele foi autorizado a assistir presencialmente ao julgamento e viu coisas que apontou como impensáveis numa corte europeia. Robertson, que representa Lula no processo apresentado à Comissão de Direitos Humanos da ONU ainda antes do julgamento por Sergio Moro, não detalhou quais podem ser os desdobramentos do processo dentro da Organização. Mas devem ser mais políticos que jurídicos, não afetando as decisões do judiciário nacional que tanto o escandalizou.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

EUA foram de apoiar sírios curdos a apoiar a Turquia contra eles... em apenas nove dias!

É assim que os impérios acabam-se?!


24/1/2018, Igor Ogorodnev, RT America (ing.) (fr. em Entelekheia)


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




O secretário de Estado Rex Tillerson meteu-se em grave embaraço, agora que Washington tenta desesperadamente escapar de ser ejetada da Síria para bem longe – na sequência de uma crise que Washington provocou, há apenas poucos dias.

Apesar de todas as retropedaladas e reexame aos quais funcionários dos EUA dedicam-se todos os dias, a cronologia dos norte-americanos sem rumo nem direção, que saltaram de Afrin a Ankara, é espantosamente clara em suas intenções.

'Sanções econômicas' são crimes de guerra

22/1/2018, Patrick Cockburn, Counterpunch


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Os primeiros patéticos pedaços de barcos pesqueiros norte-coreanos naufragados conhecidos como "navios fantasmas" que já apareceram esse ano foram dar às costas do norte do Japão. São os restos destroçados de frágeis barcos de madeira com motores pouco confiáveis, nos quais pescadores da República Popular Democrática da Coreia do Norte, RPDC ('Coreia do Norte') têm de avançar para mar alto em pleno inverno, numa busca desesperada de peixe para comer.


Frequentemente só restam fundos destroçados de barcos lançados à praia. Mas em alguns casos os japoneses encontram corpos de marinheiros mortos de fome e sede à deriva pelo Mar do Japão. Ocasionalmente, encontra-se algum pescador sobrevivente o suficiente para contar que o motor falhou, ou o combustível acabou, ou foram vítimas de qualquer outra fatalidade.

Por que Putin "permite" que Israel bombardeie a Síria?

18/1/2018, The Saker, Unz Review e The Vineyard of the Saker


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Informationclearinghouse postou recentemente um artigo assinado por Darius Shahtahmasebi intitulado "Israel Continua a Bombardear a Síria e Ninguém Faz Nada para Impedir". Depois da publicação, recebi e-mail de um leitor, que me fazia a mesma pergunta:


"Putin permitindo que Israel bombardeie a Síria – por quê? Estou confuso com as ações de Putin – Putin apoia a entidade sionista, como faz parecer? Apreciaria qualquer resposta sua sobre o assunto. Também – ouvi, mas não consegui confirmar , que imigrantes judeus russos que vivem na Palestina Ocupada são os mais ferozes atormentadores dos palestinos. É preciso muito trabalho para enfrentar gente da laia de Netanyahu. Por favor, comente".

Embora no artigo Darius Shahtahmasebi estranhe que o mundo nada faça para deter os israelenses ("Por que Irã, Síria e/ou Hezbollah no Líbano não respondem diretamente?"), meu leitor é mais específico, e estranha que Putin (ou a Rússia) especificamente, não só "permitam" que Israel bombardeie a Síria, mas que possivelmente estejam até "apoiando" a Entidade Sionista.

A questão surge com frequência em e-mails e comentários, e gostaria de, hoje, tratar disso.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Norte da Síria: EUA meteu-se entre a cruz e a caldeirinha

20/1/2018, MK Bhadrakumar, Indian Punchline


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




A guerra síria está passando por virada surpreendente, com uma grande operação militar turca na cidade de Afrin, norte da Síria, que começou no sábado. O presidente Recep Erdogan anunciou hoje que foi também deflagrada operação por terra, que se soma ao bombardeio pela artilharia e aos ataques aéreos. Disse que na sequência virá uma operação contra a cidade de Manbij, a cerca de 200 quilômetros para o leste (aqui se vê o Google map.)

"Make China great again": Partido Comunista Chinês colhe o momento "histórico", para reformatar a ordem mundial

18/1/2018, Nectar Gan, South China Morning Post (dica de Pepe Escobar, no Face)


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


ATENÇÃO: Esse artigo só interessa pela 'notícia' que traz sobre o tal "Manifesto" – documento importante para todo o planeta. – Esse artigo absolutamente não interessa pelas 'opiniões' pessoais que a jornalista Nectar Gan e professores de think-tanks pressupostos 'democráticos' enunciem sobre o documento, sobre a China, sobre o Partido Comunista Chinês e sobre o comunismo universal, que se devem desconsiderar por irrelevantes.

Em todos os casos, os leitores devem considerar que a ÚNICA INFORMAÇÃO realmente importante é o que diga e publique o Partido Comunista da China, não o que digam e publiquem Nectar Gan ou o "professor Jonathan Sullivan, que ninguém sabe quem sejam e absolutamente NÃO MANDAM NO PLANETA [NTs (endossado pelo Blog)].




O mundo está em caos, dando ao Partido Comunista da China uma "oportunidade histórica" para fazer a China novamente grande, e reformatar a ordem mundial – ou, pelo menos, foi essa a mensagem que o PCC buscou apresentar também internamente numa peça de opinião, de fundamentos, que está nas manchetes do principal jornal governamental chinês.

Síria: Turcos Atacam Afrin, fracassa a estratégia dos EUA, mais uma vez os curdos escolhem o lado perdedor

21/1/2018, Moon of Alabama


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Depois que fracassaram as negociações entre Rússia/Síria e os curdos de Afrin, os russos fizeram um acordo com a Turquia. Agora, a Turquia ataca Afrin e todos os demais fazem como se não fosse com eles. O principal ímpeto para esse desenvolvimento foi o anúncio de uma ocupação, pelos EUA, no nordeste da Síria, com a ajuda das YPG/PKK. A estratégia de ocupação pensada pelos EUA já começou a fracassar. Os curdos fizeram a escolha errada. Serão os perdedores nesse jogo.

Força, presidente Lula! Ou: Aguinaldo Silva é uma besta. Não leio até o fim



Nos reunimos para traduzir esse artigo, porque várias pessoas o haviam sugerido ao nosso coletivo de tradutores. Estávamos lendo, até que, de repente, alguém gritou: "Mas... Temos de mandar isso para a besta daquele Aguinaldo Silva!" Foi o que bastou. Um foi buscar cerveja, outro trouxe uns copos e dali em diante, bebemos, traduzimos e rimos. Foi a libertação. Nossa vitória sobre a estupidez que desgraça o Brasil-do-golpe. 

De madrugada descobrimos, comovidos, que a primeira referência que Google mostra para "Farsalia" em português, aparece em A Alma Encantadora das Ruas, e João do Rio explica ali que, se a história da batalha de Farsala tivesse sido composta, não por Lucano em Roma no séc.I, mas no Rio de Janeiro de 1909, com certeza teria forma de marchinha, todos os versos rimados em ôô.  Que noite!
 [NTs]

Mr. Elphinston falava de um novo livro muito louvado e perguntou ao Dr. Johnson se o lera.
E JOHNSON: "Dei uma olhada." "O quê?!" Disse Elphinston, "o senhor não leu tudo?" Johnson, ofendido por ser pressionado e porque muito prezava o próprio modo de ler, respondeu, fazendo ar de extrema surpresa: "Não, Sir. Por quê?! O senhor lê livros inteiros?!"
 [Boswell, Vida de Samuel Johnson (esp.)]

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



Tinha eu 19 anos, e conversava com o padrasto de minha namorada (àquela altura, figura para mim aterrorizante), e ele dizia que em anos não lera sequer um livro. Muito me surpreendeu, vindo de alguém que estudara Literatura Inglesa em Oxford, e ele contou que o último livro que lera era tão ruim que o afastou da leitura para sempre. Todos lemos livros ruins, e aquela reação pode parecer melodramática e petulante, mas ele explicou que, antes, vivia sob uma inflexível política de ler qualquer livro que lhe caísse sob os olhos, da primeira à última página.

"Trump caminha para o Armageddon. Israel será mais facilmente destruída que o ISIS"

3/1/2018, Sua Eminência Said Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hezbollah.

Entrevista ao prof. Sami Kleib, rede Al-Mayadeen, Beirute (excerto) (transc. trad. ing. Said Hasan)

 VÍDEOS https://www.youtube.com/watch?v=AR7mXwM0R0c e https://www.youtube.com/watch?v=kyNfTUK3XTM [1]

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Transcrição:

[...] Prof. Sami Kleib [Entrevistador]: Ao final da primeira parte de nossa entrevista, concluímos quanto a dois pontos. No primeiro, o senhor disse que os eventos no Irã não terão consequências e estão superados; no segundo, evocamos o perigo maior, a saber, que Trump e Israel estão empurrando a região na direção de uma grande guerra. E o senhor disse que o Eixo da Resistência está em preparação e tem de estar preparado. E eu perguntei se Sua Eminência está realmente preocupado e se acredita que essa guerra venha a acontecer. Porque depreendo de seus comentários que a guerra é possibilidade [real], que eles a criarão, e que o senhor tem certeza de que o Eixo da Resistência sairá vencedor.

Hassan Nasrallah: Veja, quanto à possibilidade de guerra, sim, é real. Quanto ao grau de probabilidade em momento algum discutimos isso. Porque com aquela mentalidade, aquele governo... E, digam eles o que disserem, não é só Trump, mas o vice-presidente, todo aquele governo, a visão deles... Você viu o modo como abordaram a questão de Al-Quds [Jerusalém]. Para nós é uma questão de religião. Essas coisas têm relação com [o que estamos discutindo aqui].

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Qual o futuro do mito ISIS? Por Elijah J. Magnier

O Estado Islâmico no Iraque e na Síria [ing. Islamic State in Iraq and Syria, ISIS] algum dia foi realmente forte? Ou foi tudo efeito da ignorância e do medo, repercutidos por propaganda eficaz?



Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Especialistas e analistas de contraterrorismo, os de verdade (além das centenas de outros que brotaram como cogumelos depois da chuva durante os últimos anos da guerra na Síria), apressaram-se a explicar o poder e a capacidade do "Estado Islâmico" (ISIS) para se expandir. Com isso se enviesou o nascimento da coisa, apagou-se a derrota real e – mais importante –, reduziu-se muito o grande papel que Washington desempenhou nessa história macabra. Os EUA apoiaram o crescimento desse grupo terrorista no passado e continuam a apoiar até hoje.

"Nova Reforma": 33 teses para reformar a Economia ensinada

12/12/2017, Andrew SimmsNew Weather Institute (em outros idiomas em Tlaxcala)


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


Dia 12 de dezembro passado, coincidindo com os 500 anos das Teses de Lutero, um grupo de economistas e estudantes 'cravaram' na porta da London School of Economics uma lista de recomendações para uma reforma da Economia ensinada.



Estas 33 Teses, elaboradas por estudantes, economistas y acadêmicos reunidos por Rethinking Economics New Weather Institute, respaldadas por importantes economistas y dirigentes políticos, como a deputada britânica Caroline Lucas, resumem uma detalhada crítica da corrente dominante no ensino e na prática da Economia.

Economistas de renome como Mariana MazzucatoKate RaworthSteve Keen, além de Sally Svenlen, aluna do Rethinking Economics, tomaram parte num ato presidido por Larry Elliott, editor da seção de Economia do jornal The Guardian, no qual se debateram as 33 teses e a demanda por reformas.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Ninguém espere que Trump mande a Cavalaria, se MbS deixar-se cercar, por Pepe Escobar

13/1/2018, Pepe Escobar, Information Clearing House

Traduzido Pelo Coletivo Vila Vudu




Seja ou não mero fornecedor de "fatos alternativos", Michael Wolff em seu Fire and Fury tenta entrar dentro da cabeça de Donald Trump enquanto concebia a nova política exterior de Washington para o Oriente Médio.

Nas palavras de Wolff, eis o que pensava o presidente dos EUA.

"Há basicamente quatro atores [ou, pelo menos, se pode esquecer todos os demais], Israel, Egito, Arábia Saudita e Irã" – escreve Wolff no seu recente livro, muito controvertido. "Os três primeiros podem ser unidos contra o quarto.

"E Egito e Arábia Saudita, dado o que desejam relacionado ao Irã – e qualquer coisa a mais, desde que não interfira com interesses dos EUA – pressionarão os palestinos para que façam um acordo" – prossegue Wolff.

Até agora, o que se sabe com certeza é que Henry Kissinger, secretário de Estado e Conselheiro de Segurança Nacional no governo do presidente Richard Nixon, atuava como conselheiro do genro de Trump e seu enviado ao Oriente Médio, Jared Kushner.

Mão do FBI no 'Russia-gate

11/1/2018, Ray McGovern, Consortium News


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


"Além do mais, o tal Russia-gate [como no Brasil o 'processo' inventado de Moro contra Lula] tornou-se tão central no discurso do establishment, que parece já não haver espaço para qualquer revisão ou para desfazer os malfeitos. O ímpeto é tal que alguns Democratas e os grandes veículos da mídia-empresa só fazem soprar mais e mais sobre as mesmas velhas brasas do Russia-gate, na esperança tresloucada de que, ninguém sabe como, o simples alarido acabe por justificar o impeachment de Trump [como CIA fez no Brasil de Dilma, com sucesso notável (NTs)] (...)

Mas o processo sórdido de usar meios legais e de investigação para influenciar resultados políticos, só faz desgastar e comprometer cada vez mais o princípio básico do "Estado de Direito" e a respeitabilidade das mídia-empresas e do jornalismo em geral aos olhos de muitos norte-americanos. Depois de um ano de Russia-gate, o "Estado de Direito" e a "busca da verdade" parecem reduzidos a frases grandiloquentes pintalgadas de latinismos, para mudar o veredito das urnas, processo que os Republicanos e fascistas em geral muitas vezes usaram contra os Democratas e agora parece já ser método universalmente aceito por todos os partidos para castigar adversários políticos, ainda que ninguém consiga encontrar nem um fiapo de prova de coisa alguma" [negritos nossos].


Pronto. Russia-gate já está virando FBI-gate, depois da divulgação oficial de mensagens de texto entre o agente de contrainteligência e língua-frouxa do FBI Peter Strzok e sua namorada muito falante e advogada do FBI Lisa Page. 


Apesar de ter trabalhado como chefe da sessão de contrainteligência do FBI, Strzok teve a ideia ingênua de que mensagens de texto, em telefones do FBI não poderiam ser rastreadas. Strzok deve ter dormido durante a aula "Security 101." Ou talvez estivesse ocupadíssimo trocando mensagens durante a aula. E a namoradinha Page não deve ter gostado de se ter deixado conversar pela ideia dele de que usar os telefones do Bureau seria via segura para levar adiante aquele (e talvez outros) casos amorosos.

Rebatizar ruas: raivosa 'diplomacia' dos EUA

11/1/2018, MK Bhadrakumar, Indian Punchline


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu






A embaixada dos Emirados Árabes Unidos ficava numa esquina, na capital turca, Ankara, onde se encontram a Rua 613 e a Avenida 609. Dia 9 de janeiro, o governo turco mudou os nomes, respectivamente para Rua Fahreddin e Avenida Defensor de Medina. A Turquia tomou aquela medida depois de uma discussão entre o ministro do Exterior dos EAU Abdullah bin Zayed al-Nahyan e o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, sintoma das relações difíceis entre os dois países desde o golpe militar no Egito, financiado por Arábia Saudita e EAU, que derrubou o governo eleito da Fraternidade Muçulmana chefiado pelo presidente Mohammed Morsi.

EUA e Israel escalam a guerra híbrida na Síria

9/1/2018, MK Bhadrakumar, Indian Punchline


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




A base aérea russa na Síria, Hmeymim, e a base naval em Tartus foram simultaneamente atacadas por drones no sábado. O sistema russo avançado de defesas aéreas conteve o ataque, que veio sob forma de uma onda de 13 drones, e – muito interessante – três deles foram pousados intactos.

Depois de 48 horas de análise detalhada cuidadosa do incidente, o Ministério de Defesa da Rússia em Moscou distribuiu uma declaração, na 2ª-feira:

sábado, 13 de janeiro de 2018

The Saker: Governo Trump tem lado bom, ou: Quando a estupidez ajuda muito!

11/1/2018, The Saker, Unz Review


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Apenas uns poucos dias depois de Donald Trump completar um ano como presidente dos EUA, acho que é razoável dizer que praticamente todo mundo, exceto os neoconservadores e alguns poucos apoiadores incondicionais, sentem-se muito assustados ante o que o ano que passou fez aos EUA e ao planeta. Os que odiavam Trump não o odeiam menos, e os que depositaram alguma esperança em Trump, como eu mesmo, têm hoje de aceitar que nada do que esperaram jamais se materializou. Acho que se imaginarmos um governo Hillary, a palavra "o mal" descreveria bem o que seria tal governo, muito provavelmente.

Por sua vez, se eu tivesse de escolher uma palavra para descrever o governo Trump, pelo menos até hoje, essa palavra teria de ser "estupidez". E nem me darei o trabalho, como planejara, de listar todas as coisas estúpidas que Trump disse e fez desde a posse (os que pensem de outro modo podem parar de ler bem aqui).

Plutarco, Platão e Epiteto: Amar exilados. Amar aprender. Viver desperto.

12/1/2018, sententiaeantiquae @sentantiq [sentenças antigas]

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Plutarco, Consejos politicos sobre el exilio [ing. On Exile 604ª]

"Mas 'exílio' é insulto. Na verdade, só é insulto entre os idiotas que usam como ofensa "homem pobre", "calvo", "baixo" e, por Zeus, "estrangeiro" ou "imigrante". Mas os que não sejam obcecados por assim insultar admiram pessoas boas, sejam pobres, estrangeiras ou exiladas."

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Bolchevismo, real e imaginado

28/12/2017, Jason Schulman, Jacobin Magazine


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Críticos de Lênin gostam de pintá-lo como autoritário feroz e absoluto. Mas esse retrato é falso.

A grande falha do artigo "What Lenin’s Critics Got Right" [Onde os críticos de Lênin acertam] de Mitchell Cohen no número mais recente de Dissent[1]é que repete o que Lars T. Lih, pesquisador independente e autor de Lenin Rediscovered: "What Is To Be Done" In Context [Lênin redescoberto: Que fazer? em contexto] (Haymarket, 2008) e de uma biografia de Lênin (Reaktion Books, 2011), chama de "interpretação pelo padrão de manual escolar" do pensamento de Lênin e, por extensão, de todo o bolchevismo como movimento.

Síria: Ganhos do Exército em Idlib - Insurgentes Desafiam Ocupação Estrangeira

10/1/2018, Moon of Alabama


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu

"Politicamente e militarmente, os EUA continuam a ser a principal ameaça à paz na Síria."



Embora os EUA finjam que desistiram do golpe para 'mudar o regime' na Síria, verdade é que continuam a tentar sabotar os avanços do governo sírio e aliados.

O recente ataque com drones contra a base russa Khmeimim em Latakia é um dos exemplos. 13 sofisticados drones armados, com alcance de cerca de 100 quilômetros, atacaram a base, ao mesmo tempo em que um avião norte-americano equipado para guerra eletrônica circulava sobre a costa da Síria. O ataque deu em nada. A Rússia também tem sofisticados recursos de guerra eletrônica e logo assumiu o controle sobre seis dos drones. E os demais sete foram derrubados pelas defesas antiaéreas russas.