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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

EUA: Sete dias em setembro - 'Democracia’ aos “tropeços” no século 21, por Joe Lauria

3/10/2018, Joe Lauria,* Consortium News

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



Nos primeiros sete dias de setembro, foram divulgados – quase inacreditavelmente – esforços empreendidos para cercar e talvez para derrubar um presidente constitucionalmente eleito nos EUA, levantando questões complexas sobre o tão louvado sistema democrático norte-americano.

O que se passou parece extraído do romance, depois filme, Sete Dias em Maio: história de um golpe militar fracassado contra um presidente dos EUA que tentava melhorar as relações com a Rússia. O presidente na ficção foi baseado no presidente real, John F. Kennedy, que abriu a Casa Branca em 1963 ao diretor Frankenheimer para que filmasse as únicas cenas de filme de Hollywood jamais filmadas lá.

sábado, 29 de setembro de 2018

EUA: A armadilha ‘jornalística’ falhou. Rosenstein nem renunciou nem foi demitido

26/9/2018, Moon of Alabama

Taí! Para isso servem ‘judiciário’ nomeado, juízes e juízas venais e/ou corruptos(as) e/ou sinceramente golpistas, mídia-empresas privadas idem e o chamado ‘jornalismo comercial independente’ corrupto, no que tenha a ver com eleições... [só rindo J J J!Mas a notícia ajuda a ver que NENHUM GOLPE ‘jurídico’ jamais aconteceu/acontece/acontecerá sem a colaboração da ‘mídia’. ______________________________

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


6ª-feira passada o New York Times  publicou matéria que ecoava negativamente sobre a lealdade do vice-advogado geral Rod Rosenstein ao presidente Trump. Rosenstein, dizia o NYT, teria sugerido que Trump fosse grampeado, e em seguida deposto, usando-se a 25ª Emenda. Outros veículos desmentiram e o próprio Rosenstein negou tudo.

A matéria era uma armadilha para levar Trump a, num impulso incontrolado, demitir o n.2 do Departamento de Justiça, repetição doMassacre do Sábado à Noite, de Nixon. E os Democratas se beneficiariam de uma 'Surpresa de Outubro' para as eleições de meio de mandato, dia 6/11. Uma campanha ‘jornalística’, para explorar o escândalo e roubar votos, já estava bem preparada, à espera.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

'Resistência' desatina, na neoguerra Garganta-Profunda nos EUA, por Pepe Escobar

9/9/2018, Pepe Escobar, Asia Times


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



"11 anos depois, os proverbiais estenógrafos do império vivem de ansiosamente promover... a al-Qaeda (e que grande novidade!). O governo Obama – que arquivou a terminologia da “guerra ao terror” e está agora orwellizando seus métodos – trabalhou lado a lado com o Grupo de Combate Islâmico Líbio, braço da al-Qaeda, para derrubar Muammar Gaddafi na Líbia; e, lado a lado com a Casa de Saud, apoia um rosário de jihadistas salafistas da al-Qaeda para derrubar o governo de Bashar al-Assad na Síria" (11/9/2012, Pepe Escobar: "Marco Zero redux", em redecastorphoto, de Asia Times Online).
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Primeira página do The New York Times,do dia 9/8/1974, sobre a renúncia do presidente Richard Nixon. (Foto: iStock)

Vivemos hoje num mundo de guerra psicológica e operações 'psi'. A mais recente Guerra Garganta Profunda em Washington tem todos os elementos de um épico do gênero. 
Fear: Trump in the White House, [Medo: Trump na Casa Branca] de Bob Woodward, que permanece como editor associado no Washington Post, será lançado semana que vem, no 17º aniversário do 11/9.

O lançamento, por sua vez, distrairá a opinião pública, desviando as atenções para longe do fato de que a velha Guerra Global ao Terror, cunhada na era Bush, já sofreu metástase e é hoje formato especial de Todos os Rebeldes Sem Causa Norte-americanos, que apoiam abertamente os "rebeldes moderados" da al-Qaeda na Síria, ex- Jabhat al-Nusra, atualmente Hayat Tahrir al-Sham.

sábado, 18 de agosto de 2018

Moon of Alabama: "John Brennan não é páreo para Trump."

17/8/2018, Moon of Alabama

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




O presidente Trump dos EUA revogou a credencial especial que garantia passe livre em todos os departamentos e setores da mais alta inteligência dos EUA ao ex-diretor da CIA John Brennan.

Ótimo. Das melhores coisas que Trump jamais fez. Brennan é dos mais desprezíveis ex-funcionários dos EUA ainda vivos. Que apodreça no inferno.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

O "Memorando": Provas falsas, forjadas por autoridades Democratas-Obama-Killaryistas, enganaram o Tribunal FISA, para 'legalizar' a espionagem contra a campanha de Trump

2/2/2018, Moon of Alabama


Donald J. Trump‏ Conta verificada TWITTER @realDonaldTrump 9 h  [Aqui traduzido]
Algumas altas autoridades e investigadores do FBI e do Departamento da Justiça politizaram o sagrado processo investigativo para favorecer Democratas contra Republicanos – algo que seria impensável há alguns anos. Funcionários não nomeados e sem responsabilidade de comando são gente séria.
_____________________

"Se Trump e os Republicanos jogarem corretamente 
com as (ótimas) cartas que receberam hoje, estão desde já reeleitos para o segundo mandato" 
[Moon of Alabama, 2/2/2018].

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


Ao longo do mês passado, inimigos políticos do presidente Trump dos EUA e o FBI e Departamento de Justiça tentaram alucinadamente impedir a divulgação de um memorando redigido pela Comissão de Inteligência da Câmara de Deputados controlada pelos Republicanos.

Democratizar é polarizar e desgastar instituições envelhecidas e/ou velhacas



Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Muitas vezes é preciso quebrar as regras, para criar sistema mais democrático.

Há duas ou três semanas, tive uma intuição, um lampejo de pensamento que desde então não me sai da cabeça: o discurso que monopoliza as discussões nos EUA, sobre 'desgaste das instituições', nada tem, de fato, com Trump. Nada tem a ver com autoritarismo. Só tem a ver, mesmo, com "extremismo", esse cavalo velho e manco do liberalismo da Guerra Fria. E, mesmo que o tal discurso sobre 'desgaste das instituições' pouco possa conseguir em matéria de conter Trump e os Republicanos mais retrógrados, a real contribuição será demarcar os limites externos da política da esquerda, bem no momento em que se vê uma esquerda que parece desejosa de forçar aqueles limites. Esse foi o lampejo de ideia que em passou pela cabeça.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

O Hillary-gate [chamado Russiagate na campanha eleitoral] é golpe 'jurídico-midiático' de alto risco

Da série: 'Russiagate', a mãe de todas as Lavajatos


26/1/2018, Paul Craig Roberts Blog [excerto]


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



A mídia-empresa-corrupta só faz repetir que qualquer relatório de qualquer investigação sempre trará 'provas' de erros, vícios e escândalos de Trump. E a demora dos Republicanos para distribuir o sumário da investigação da Comissão de Inteligência da Câmara de Deputados sobre o escândalo chamado Russiagate [até o nome é vicioso. Nome certo daquele escândalo é Hillary-gate (NTs)] só faz 'provar' aquela invenção 'midiática'.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Mão do FBI no 'Russia-gate

11/1/2018, Ray McGovern, Consortium News


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


"Além do mais, o tal Russia-gate [como no Brasil o 'processo' inventado de Moro contra Lula] tornou-se tão central no discurso do establishment, que parece já não haver espaço para qualquer revisão ou para desfazer os malfeitos. O ímpeto é tal que alguns Democratas e os grandes veículos da mídia-empresa só fazem soprar mais e mais sobre as mesmas velhas brasas do Russia-gate, na esperança tresloucada de que, ninguém sabe como, o simples alarido acabe por justificar o impeachment de Trump [como CIA fez no Brasil de Dilma, com sucesso notável (NTs)] (...)

Mas o processo sórdido de usar meios legais e de investigação para influenciar resultados políticos, só faz desgastar e comprometer cada vez mais o princípio básico do "Estado de Direito" e a respeitabilidade das mídia-empresas e do jornalismo em geral aos olhos de muitos norte-americanos. Depois de um ano de Russia-gate, o "Estado de Direito" e a "busca da verdade" parecem reduzidos a frases grandiloquentes pintalgadas de latinismos, para mudar o veredito das urnas, processo que os Republicanos e fascistas em geral muitas vezes usaram contra os Democratas e agora parece já ser método universalmente aceito por todos os partidos para castigar adversários políticos, ainda que ninguém consiga encontrar nem um fiapo de prova de coisa alguma" [negritos nossos].


Pronto. Russia-gate já está virando FBI-gate, depois da divulgação oficial de mensagens de texto entre o agente de contrainteligência e língua-frouxa do FBI Peter Strzok e sua namorada muito falante e advogada do FBI Lisa Page. 


Apesar de ter trabalhado como chefe da sessão de contrainteligência do FBI, Strzok teve a ideia ingênua de que mensagens de texto, em telefones do FBI não poderiam ser rastreadas. Strzok deve ter dormido durante a aula "Security 101." Ou talvez estivesse ocupadíssimo trocando mensagens durante a aula. E a namoradinha Page não deve ter gostado de se ter deixado conversar pela ideia dele de que usar os telefones do Bureau seria via segura para levar adiante aquele (e talvez outros) casos amorosos.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Paul Craig Roberts: Russiagate volta-se contra o ninho de cobras onde foi parido



Leitura edificante para os Moros, Dalanhóis & STF-com-tudo...

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



Russiagate começou como conspiração entre o complexo militar/de segurança, o Comitê Nacional Democrata controlado por Clinton, a Corrupta, e parte da esquerda suposta liberal/progressista. O objetivo do complexo militar/de segurança é impedir que o presidente Trump normalize as relações dos EUA com a Rússia, porque o complexo militar/de segurança entende – e nisso não erra – que perderia dinheiro com qualquer redução do próprio absurdo orçamento super inchado e do próprio poder idem. Hillary e o Comitê Nacional Democrata querem fazer esquecer a derrota eleitoral que sofreram, passando a culpa de tudo para a conta de alguma conspiração inventada Trump/Putin para fraudar a eleição. E parte da esquerda suposta liberal/progressista quer derrubar Trump e atropelar os votos que o elegeram legitimamente.

Com os presstitutos da mídia prostituta alinhados com o complexo militar/de segurança, com Hillary, com o Comitê Nacional Democrata e com a esquerda liberal/progressista... a orquestração do golpe chamado Russiagate é conspiração poderosa contra o presidente dos EUA e os "deploráveis" que o elegeram. Mesmo assim, a Conspiração chamada Russiagate caiu aos pedaços e hoje já se virou contra os perpetradores originais.

USA: Tarde demais para pôr fim a 'operações' ilegais falsamente legais? Talvez.

Mas... como elas chegaram até aqui?! 



22/12/2017, Mike Whitney, Veteran's News Now

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


"Loucura sim, mas tem seu método."*

Fishing Expedition [Expedição de pesca] (Def.) – Qualquer inquérito aberto e mantido sem qualquer plano ou objetivo definido, na esperança de tropeçar em informação útil [à finalidade jamais declarada do tal inquérito ilegal suposto legal]. Conceito associado: erro grave de conduta da Procuradoria e/ou de Procuradores. 
Law Dictionary.Com
Entreperguntado, entrerrespondido e entreouvido na Vila Vudu:
Pergunta: Qual a probabilidade de a 'Operação' Mueller (OM1) nos EUA e a 'Operação' Moro (OM2) no Brasil serem 'naturalmente' iguais, estarem sendo tratadas exatamente do mesmo modo nas/pelas empresas de mídia nos EUA e no Brasil e no preciso mesmo momento, com juízes e procuradores condenando quem bem entendam, mesmo quando não haja nem fumo de prova? Resposta: Probabilidade tende a zero. Zero.



Depois de mais de um ano de 'jornalismo' de assassinato de reputação, menos da metade dos norte-americanos (49%) creem que "é provável" que Donald Trump tenha cometido crime conectado à suposta interferência de russos na eleição de 2016. Isso, como se lê em recente pesquisa patrocinada por Washington Post-Rede ABC News distribuída em dezembro. E, além de apenas reles 19% das pessoas ouvidas entenderem que haveria "prova sólida" que apoiassem as acusações, 30% creem que "só há suspeitas, sem prova alguma". (E outros 44% creem que seja pouco provável que Trump tenha cometido algum crime.)

New York Times publica defesa inglória do FBI de Comey (Única fonte: "Funcionários disseram")

1/1/2018, Moon of Alabama [atualizado]


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


"As mais recentes revelações sobre as atividades partidarizadas de funcionários do FBI e do Departamento de Justiça deixam hoje bem claro que funcionários públicos cujo dever funcional é defender nosso sistema de leis estavam colaborando com a comunidade de inteligência sob a direção de Jim Clapper – com o objetivo de enganar membros do Congresso sobre uma suposta colusão entre a campanha de Donald Trump e os russos, sem jamais informar que a informação partira de uma 'pesquisa' encomendada pela Campanha de Clinton".
(de Blog Sic Temper Tyrannis incluído na nossa série "Brasília-BR & golpe é o bas-fond do bas-fond da CIA-com-STF-com-tudo")




Em julho de 2016, o FBI dirigido por James Comey iniciou uma investigação contra a campanha eleitoral de Donald Trump e a "influência russa" sobre ela.

Comey e o FBI estão pressionados para explicar por que iniciaram a tal investigação. Assumiu-se até aqui que a investigação teria sido iniciada por causa do dossiê Steele, inventado por um ex-agente britânico contratado pela campanha de Clinton, dossiê que foi entregue ao FBI e teria dado motivo à investigação.

Se for verdade (e provavelmente é), o FBI e Comey estão numa grave dificuldade. O dossiê é feito, do começo ao fim, de disse-que-disse e boatos os mais estúpidos. Foi obviamente montado com material falsificado pago pela opositora que concorria contra Trump. Usá-lo como ponto de partida oficial de uma investigação oficial contra candidato a eleição presidencial e a partir dele obter as autorizações legais necessárias para espionar a campanha de Trump fede a golpe eleitoral e talvez constitua crime.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

O que não se diz ao falar do 'hacking russo'

Jackson Lears, London Review of Books, vol. 40, n. 1, pp. 15-18, 4/1/2018


>> Washington ÉÉÉÉ Curitiba (menos autoritária, mas bem parecida)?!
"Pelo sim, pelo não, já começaram as prisões. Mas o que mais chama a atenção nessas prisões é que as acusações nada têm a ver com interferência de russos em alguma eleição.

Houve muitas conversas sobre a possibilidade de os acusados apresentarem provas contra Trump em troca de sentenças mais leves, mas não passavam de especulação."


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



A política nos EUA só muito raramente exibiu espetáculo mais desalentador. As atitudes repelentes, grotescas e perigosas de Donald Trump são incômodas que chegue, mas também é horrorosamente incômodo o fracasso da liderança do Partido Democrata, que absolutamente não é capaz de se dar conta do que significou a campanha eleitoral de 2016. O desafio que Bernie Sanders impôs a Hillary Clinton, combinado ao triunfo de Trump, revelou a extensão da fúria popular contra a política de sempre, dos EUA – essa mistura de política doméstica neoliberal e política externa intervencionista que é consenso em Washington. Os neoliberais celebram a serventia do mercado como único critério de valor; os intervencionistas exaltam o aventureirismo militar em outros continentes como meio para combater o mal, de modo a preservar o progresso global. Essas duas agendas já se mostraram calamitosas para a maioria dos norte-americanos.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Nos EUA, 'judiciário' ataca o general Flynn

1/12/2017, Robert Parry, Information Clearing House


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Michael Flynn participou de um jantar marcando o 10º aniversário da rede RT em Moscou, em dezembro de 2015, sentado na mesma mesa do presidente russo Vladimir Putin e da líder do Partido Verde, Jill Stein.


O que mais perturba nesse caso do tenente-general aposentado Michael Flynn, ex- Conselheiro de Segurança Nacional, empurrado para uma armadilha de perjúrio por juízes 'protetores' do governo Obama, é que havia agentes ativos dentro do Departamento de Justiça, que urdiram um caso nada ortodoxo pelo qual Flynn foi intimado e teve de responder interrogatório no FBI, quatro dias depois de assumir o cargo. Naquele interrogatório, o FBI forçou Flynn a recordar minuciosamente conversas passadas que tivera com o embaixador russo; e das quais os agentes do FBI tinham transcrições verbatim interceptadas pela Agência de Segurança Nacional.

Em outras palavras, o Departamento de Justiça não procurava qualquer informação ou confirmação sobre o que Flynn dissera ao embaixador russo Sergey Kislyak – porque as agências de inteligência já sabiam de tudo que havia para saber. 

Flynn foi colhido num ardil de interrogatório sobre a lembrança precisa que tivesse das conversas, e acusado de mentir ao FBI nos pontos em que as lembranças não coincidissem perfeitamente com as transcrições.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

"Acima de tudo" – Junta-EUA mete as garras no poder, cada vez mais

21/10/2017, Moon of Alabama









Numa campanha de publicidade em 2008, a Força Aérea dos EUA se autodeclarava "Acima de Tudo". Slogan e símbolo da campanha eram semelhantes à campanha dos alemães em 1933 "Deutschland Über Alles". Foi um sinal do que estava por vir.

Na 5ª-feira, Masha Gessen assistiu ao briefing para a mídia pelo comandante militar da Casa Branca general John Kelly e concluiu:


briefing pode servir como trailer do que seria um golpe militar nos EUA, porque o que Kelly expôs em seus quatro argumentos foi dito sob a lógica de um golpe militar.
1.       Os que criticam o presidente não sabem do que falam, porque não prestaram serviço militar (...)

2.       O Presidente fez a coisa certa, porque fez exatamente o que seu general o mandou fazer (...)

3.       Comunicação entre o presidente e a viúva de um militar é assunto que só diz respeito aos dois (...)

4.       Cidadãos são classificados segundo a proximidade em que estejam de morrer pelos EUA (...)


Gessen chega atrasada. O golpe já aconteceu há meses. Uma Junta militar está no controle das políticas da Casa Branca. E agora está afundando as garras na carne do poder.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Moon of Alabama: Uma Junta Militar governa os Estados Unidos

Apontamentos sobre a Junta, um corredor de passagem desnecessário, e manobras russas...



24.08.2017, Moon of Alabama


tradução de btpsilveira






Conforme uma teoria política dos anos 50, A estrutura do poder na sociedade dos Estados Unidos é construída principalmente em cima de três grupos de elite: pessoas com altas patentes militares, os executivos das grandes corporações e a direção geral da política. (Como “direção geral da política”, entenda-se a burocracia, assim como a CIA e seus capachos dentro do Congresso).

Percebi, no dia da eleição, que apenas os militares apoiavam o Presidente que não era Hillary. O canto do triângulo onde estavam as corporações e seus executivos pressionavam por Hillary e continuaram a pressionar mesmo depois de Trump ser eleito. (A tal do “conluio com a Rússia” morreu de morte súbita apenas recentemente). Escrevi:

Além dos três generais no gabinete de Trump, os militares exigirão também a parte do leão.

Não deu outra. Neste instante, uma Junta Militar governa os Estados Unidos

terça-feira, 22 de agosto de 2017

A lei corrompida, por Chris Hedges

21/8/2017, Chris Hedges, Truthdig












ISLE AU HAUT, Maine – Tomo café da manhã numa mesa de carvalho esculpida, que pertenceu a Harlan Fiske Stone, juiz da Suprema Corte dos EUA de 1925 a 1946 e Juiz Presidente durante os últimos cinco daqueles anos. Stone e sua família passavam os verões nessa ilha remota e ventosa, a dez quilômetros da costa do Maine.

Stone, Republicano e amigo próximo de Calvin Coolidge e Herbert Hoover, corporificou uma era perdida da política dos EUA. O seu conservadorismo, fundado na crença de que a lei é feita para proteger os pobres contra os ataques dos poderosos, em nada se assemelha ao daqueles autoproclamados "constitucionalistas estritos" na Federalist Society, que acumularam tremendo poder no judiciário. Uma Federalist Society, por ordens do presidente Trump, está encarregada de aprovar os 108 candidatos à suprema magistratura do país a serem indicados pelo atual governo. O juiz recentemente nomeado por Trump, Neil Gorsuch, é membro da Federalist Society, como também o são os juízes Clarence Thomas, John Roberts e Samuel Alito.

domingo, 20 de agosto de 2017

EUA é barco sem rumo, agora que Trump demitiu o piloto

19/8/2017, Moon of Alabama













"O governo Trump pelo qual nós lutamos e vencemos, está acabado"– disse Bannon na 6ª-feira, logo depois de confirmar sua saída. – "Ainda temos um grande movimento, e alguma coisa faremos desse governo Trump. Mas o governo de antes, aquele, está acabado."

Bannon era o homem de "Fazer os EUA grandes outra vez" [ing. "Make America Great Again"] na Casa Branca. O estrategista que detinha as ideias populares que trouxeram os votos que elegeram Trump. Empregos, empregos, empregos, investimento em infraestrutura, limites à imigração, impostos sobre os globalistas – eis a causa pela qual Bannon combate.


Imagem: Desembarcar o piloto Punch 1890

Trump não é nenhum jovem imperador alemão, e Bannon é nenhum chanceler Bismark. (Ambos, provavelmente, adorariam esses papéis.) Mas com Bannon fora, o governo Trump está perdendo seu estrategista chefe, a pessoa que fixava as prioridades e poderia fixar uma rota alternativa para o barco do Estado sob comando de Trump.


A manchete racista de Huffington Post implica que Bannon preferiu priorizar o país errado.

sábado, 19 de agosto de 2017

Empurrados pelos neocons, EUA e o mundo caminham para uma crise perigosa

18.08.2017, The Saker - The Vineyard of the Saker



tradução de btpsilveira








Primeiro, o que escrevi no muro

Em outubro do ano passado escrevi uma análise denominada Os EUA estão prestes a encarar a pior crise de sua história e como o exemplo de Putin pode inspirar Trump e penso que está na hora de revisitá-la. Comecei aquele artigo analisando as calamidades que poderiam recair sobre os Estados Unidos se Hillary fosse eleita. Desde que isso não aconteceu (graças a Deus!), podemos ignorar essa parte com segurança e partir para minhas predições do que poderia acontecer se Trump fosse eleito. Eis o que escrevi: