terça-feira, 29 de novembro de 2016

Rodada Síria: Frentes Jihadistas caem aos pedaços - Egito entra na luta ao lado da Síria


27/11/2016, Moon of Alabama












"Fato é que já não há qualquer esperança real de depor Assad"
(Que coisa mais linda! #ForaTemer #ForaMoro #EUAderrotadosEverywhere).





O Exército Árabe Sírio (EAS) e aliados fizeram imenso progresso em Aleppo Leste. Ali e ao que parece por todo o território, as frentes jihadistas estão ruindo. Desunião na oposição, reflexo da desunião entre os patrocinadores, põe a perder todos os esforços de novas iniciativas. A campanha aérea russa por trás das linhas "rebeldes"– que a mídia-empresa ocidental oculta atentamente – reduziu significativamente os recursos dos terroristas fundamentalistas, materiais e pessoais.

Assad às vésperas de sua maior vitória desde o início da Guerra na Síria: Aleppo livre

29/11/2016, Tyler Durden, Zero Hedge















A batalha por uma das cidades sírias mais furiosamente disputadas na guerra na Síria – Aleppo – aproxima-se do desfecho. Segundo a agência Reuters, o exército sírio e aliados anunciaram, na 2ª-feira, a reconquista de larga faixa de Aleppo leste, até aqui ocupada por terroristas – que alguns estimam que corresponda a cerca de 40% da parte que os terroristas ainda ocupam –, em avançada acelerada que ameaça esmagar a oposição na sua mais importante fortaleza urbana.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

A imprensa financeira e seus próceres: fobias, fábulas e fracassos nas eleições dos EUA

23.11.2016, James Petras - Global Research


tradução de btpsilveira





A burocracia dos Estados Unidos e seus fantoches estridentes da imprensa empresa inventam sistematicamente narrativas que nada tem a ver com a realidade política e tudo com sua visão alucinógena do mundo. As reportagens antes e depois das eleições trançam uma tapeçaria confusa de fantasia e ficção.

Discutiremos aqui as mais perniciosas dessas espantosas fobias e fábulas, bem como seus previsíveis fracassos.

Lênin chega à Casa Branca, por Pepe Escobar

28/11/2016, Pepe Escobar, SputnikNews














Donald Trump, comentando a morte de Fidel Castro, tratou-o como mero "ditador". Mas sejam quais tenham sido os resultados (e erros) duradouros do experimento cubano, a História já reconheceu Fidel, de facto, como um dos grandes revolucionários da era moderna – e pós-moderna. Trump – a ironia histórica obriga a reconhecer – também chamou de uma "revolução" o estremecimento tectônico, de fúria, que lhe pôs em mãos a Casa Branca – comandado pelas massas brancas, sem curso superior, de trabalhadores manuais e precários norte-americanos.

Velhos hábitos são duros de matar. Um autoproclamado "líder do mundo livre", fiel ao roteiro tradicional, jamais poderia homenagear publicamente um "comunista" que sobreviveu a mais de 600 tentativas de assassinato construídas pela CIA cum atentados para mudança de regime –, o que é fracasso muito doloridamente pesado às costas da chamada "inteligência" dos EUA. No final, o que levou Fidel foi o relógio da vida – não alguma bala mágica.

sábado, 26 de novembro de 2016

Comandante Fidel Castro! Presente! Uma história que não pode ser escrita só com palavras

26/11/2016, João Pedro Stedile, Brasil de Fato








"Perdemos Fidel. Ganhamos uma história de exemplos e de sabedoria.

A história de Fidel é indescritível, não podemos descrever apenas com palavras. Então gostaria apenas de dar um testemunho.

Ele usou toda sua sabedoria, conhecimentos, liderança e dedicação para construir, ao longo de 60 anos, um povo unido e organizado, que se transformou imbatível, enfrentando as forças econômicas e militares mais poderosas do século 20: o capital dos Estados Unidos.

Durante todos esses anos, o povo soube enfrentar as piores adversidades, seja da natureza, nos seus furacões, vendavais e nas perdas de colheita. Enfrentou um bloqueio econômico inaceitável. Enfrentou uma guerra permanente, inclusive com uma invasão militar em 1961 na Baía dos Porcos.

China desce a cortina sobre a era Obama

20/11/2016, MK Bhadrakumar, Indian Punchline











Entreouvido na Vila Vudu:

No Brasil, Fernando Henrique Cardoso já cuida da própria sobrevivência pós-Clintons.
Quem tem u tem medo [pano rápido].






A China está fazendo a transição, do governo Barack Obama que se encerra, para o próximo governo Donald Trump, impressionante facilidade e elegância.

Os presidentes de China, EUA e Rússia participam da reunião de cúpula da Cooperação Econômica do Pacífico Asiático (CEPA) [ing. Asia-Pacific Economic Cooperation (APEC)] em andamento no Peru. Mas só o presidente Xi Jinping agendou encontros com os dois presidentes, Barack Obama e Vladimir Putin. Os dois outros sequer estão em posição de manter conversa em termos adequados.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Síria e Iraque: Entre 'neoanalistas' e a mídia-empresa enviesada, por Elijah J. Magnier


23/11/2016, Elijah J. Magnier (recomendado em Moon of Alabama)

















As guerras na Síria e no Iraque celebraram o desgraçado fim da "imprensa livre e independente" e a ascensão dos "neoanalistas". Vivem em terras distantes, sem conhecimento direto da guerra, recolhendo 'informações' e analisando o colorido saco sem fundo das redes sociais.

Cometem a temeridade, até, de crer que poderiam ditar ao governo dos EUA o que fazer, que medidas tomar, quem apoiar e, como se fossem mestres diplomados da "arte da guerra", chegam até a 'exigir' guerra nuclear contra a Rússia.

Chega a surpreender a sofreguidão com que veículos e empresas de mídia tidas por sérias correm a abraçar opiniões desses "neoanalistas", de fato só porque o que esses amadores dizem coincide exatamente com o que a mídia-empresa comercial deseja ouvir. Assim se vê, por exemplo, um "especialista em Líbano do Hezbollah" ou "especialista no grupo xiita" no Iraque, só porque o sujeito sabe contar (reúne e analisa as bandeiras e grupos xiitas que vê em Facebook e Twitter). Mas jamais viu um comandante ou líder dos grupos que são a razão de ser de seu campo de expertise nos dois países. 

Todos a bordo do mundo pós-Parceria Trans-Pacífico, por Pepe Escobar

24/11/2016, Pepe Escobar, Strategic Culture Foundation















Os apertos de mãos pode-se dizer 'de indiferença' que trocaram os presidentes Barack Obama dos EUA e Vladimir Putin da Rússia, um antes e outro depois de terem conversado "por cerca de quatro minutos", em pé, nos corredores da cúpula de Cooperação Econômica do Pacífico Asiático (CEPA) [ing. Asia-Pacific Economic Cooperation (APEC)] em Lima, Peru, capturou à perfeição o ocaso melancólico da era Obama. 

Qualquer flashback mesmo que superficial das sempre precárias relações entre Obama e as duas "ameaças existenciais" Rússia e China incluiria de tudo, desde Maidan patrocinado por Washington em Kiev, até o "Assad tem de sair" de Obama na Síria, com menção especial à guerra pelo preço do petróleo, sanções, o ataque contra o rublo, a demonização extremada de Putin e de tudo que tenha a ver com a Rússia, provocações no Mar do Sul da China – até a reviravolta final: a morte do tão almejado Tratado da Parceria Trans-Pacífico (PTP) [ing. Trans-Pacific Partnership (TPP)], morte que foi reconfirmada na CEPA em Lima, imediatamente depois da eleição de Donald Trump.

Mega crash da mídia-empresa

23/11/2-16, Jon Rappoport, Strategic Culture Foundation















Primeiro, só fizeram 'ensinar' ao povo dos EUA que Hillary Clinton 'já estava eleita'; e de todos os lados que analisassem a 'notícia', sempre ensinavam ao povo dos EUA que Hillary eleita era solução ótima.

Então, na noite da eleição, a mídia-empresa desabou.

Apareceram os resultados. A mídia-empresa entrou em choque profundo.

Com protestos e tumultos surgindo pelo país, a mídia-empresa não disse que (a) haviam execrado Trump todos os dias 'porque' ele dissera que talvez não aceitasse o resultado das urnas; e (b) ali estavam muitos Democratas que não aceitavam o resultado das urnas, mas elogiados, não execrados.

Era urgente inventar nova campanha eleitoral! 

De repente, lá estava: Hillary Clinton perdeu 'por causa' de "notícias falsas" que se espalharam sobre ela durante a campanha.

Websites de notícias falsas. Pronto. Tudo explicado.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Trump prepara-se para assumir o FED, por Michael Whitney

18/11/2016, Michael Whitney, Unz Review
















Nos primeiros quatro anos da presidência de Donald Trump, ele não nomeará apenas (?!) três juízes para a Suprema Corte: também nomeará cinco dos sete membros do Conselho Diretor do Fed [ing. Fed Board of Governors]. Não há como exagerar o efeito disso sobre o futuro econômico dos EUA. Com Câmara e Senado firmemente em mãos do Partido Republicano, pode acontecer de o banco central mais poderoso do mundo ser convertido em instituição política que segue os diktats de um só homem.

Críticos podem argumentar que seja grande aprimoramento em relação à situação atual, na qual o Fed vive de tentar esconder o quanto servilmente serve aos bancos gigantes de investimentos de Wall Street, por trás de uma nuvem de 'independência' construída a golpes de Relações Públicas e Propaganda. Mas a ideia de um homem controlar o preço da moeda de reserva mundial e, assim, o preço dos ativos financeiros e de mercadorias por todo o planeta, também é perturbadora. Já vimos como a determinação do Fed para enriquecer seu eleitorado resultou em bolha atrás de bolha, todas com dimensões Titaníquicas, de preços de ativos. 

Fóruns Internacionais: China assume governança global

23/11/2016, Xinhua, Pequim








Enquanto isso, o Brasil da tucanaria privateira golpista 
 vai-se afundando firmemente na mediocridade doentia de Gedeis, 
Temers, Dalagnóis, Moros, Gilmares Mendes & ganga 'mídiática', 
com Aluysio Serra & CIA. QSF. O que é deles tá guardado.

Outra coisa: abertura à chinesa NÃO É abertura à moda 
Temers&Meirelles&Gedéis&Lopretes cum Moros.







Desde a reunião de cúpula da Cooperação Econômica do Pacífico Asiático de 2014 (CEPA) [ing. Asia-Pacific Economic CooperationAPEC] em Pequim, a China tem sempre destacado a importância da governança global nessas diferentes ocasiões internacionais como a cúpula do G20 em Hangzhou em setembro e a recém-concluída cúpula da CEPA em Lima.

As propostas, iniciativas e contribuições da China estão injetando vida nova na governança global.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Persuasão versus demagogia

21/9/2016, Scott Adams' Blog











O que mais se ouve são explicações de engenharia de obra feita, de por que Trump foi eleito. A interpretação que mais se repete reza que muitos cidadãos pensam sobre o próprio país algo que nem especialistas acadêmicos, nem pesquisadores profissionais, nem toda a campanha de Clinton conseguiram captar. Fato é que seja lá como for Trump acertou mais, ao identificar os sentimentos da população – especialmente na região dos Grandes Lagos – e construiu mensagem que se encaixou naquelas emoções.

Essa explicação, sim, dá conta dos eventos observados. As prioridades de Trump parecem, sim, estar de acordo com o que as pesquisas dizem que o povo está pensando e sentindo. Ou, pelo menos, povo em quantidade suficiente para dar a Trump a vitória no Colégio Eleitoral. Nessa visão de mundo, Trump é demagogo com bons instintos sobre o que o povo quer ouvir.

Presidente Trump e outras esquisitices geopolíticas

21/11/2016, Scott Humor, The Vineyard of the Saker















Donald Trump venceu a eleição presidencial, apesar de as pesquisas indicarem que Hillary Clinton 'estava eleita'. Explicação frequente para isso é que alguns tiveram medo de admitir aos pesquisadores que apoiavam Trump — o que tem sido chamado de fenômeno dos "Trumps tímidos". Revisão desses números contudo sugere que, mais provavelmente, as pesquisas não souberam ver Trump corretamente.

"Eleitores Trumps Tímidos começaram a sair do armário ao longo da eleição" – disse Matthew Oczkowski, diretor de produto da Cambridge Analytica.


Resumo disso é que Trump saiu-se melhor do que as pesquisas previam, mas seu desempenho nada parece ter a ver com algum efeito "Trump Tímido". Mais parece que as pesquisas subestimaram Trump por razões mais convencionais, como subestimar as dimensões da base Republicana, ou por não conseguir capturar o quanto aquela base ampliou-se no final da campanha.



Outra explicação para o "fenômeno Trump" que está sendo introduzida pela mídia-empresa liberal é que os "norte-americanos brancos" sabe-se lá por quê, decidiram unir-se contra a crescente ameaça de um "governo das minorias".




Outra explicação, menos etnicamente separatista, é "muita gente que se decidiu no último momento", eles/elas saltaram da cama e no último momento correram às urnas para votar. O mesmo Washington Post também diz que "um eleitorado que realmente parecia posicionado a favor de eleger Clinton mudou-se para Trump no último momento."



Até Global Research seguiu essa trilha: declarou que o FBI selou a derrota da candidata Clinton."



Ok, o papel da comunidade de inteligência dos EUA na vitória de Trump foi imenso. Mas escreverei sobre isso mais tarde.



Agora, digo-lhes exatamente como Trump venceu 

Primeiro, examinemos a previsão de FiveThirtyEight para essas eleições, que é uma ferramenta para criar uma falsa realidade, torcer a cabeça dos eleitores e desequilibrá-los mentalmente:



Quem será o próximo presidente? Chances de vitória 



Hillary Clinton – 71.2%
Trump – 28.6%



Votos eleitorais

Hillary Clinton – 302.2
Donald Trump – 235.0



Examinemos também o seguinte…

Uma conversa típica, na qual tropecei no Twitter

Conversa entre Andrea Chalupa e seus seguidores. Lembro-me de D. Chalupa de 2014, quando se tornou a face visível de uma campanha que teve vida curta online e levava o nome de "Digital Maidan." Naquele momento, ela era apresentada como "cofundadora de Digital Maidan, movimento online que pôs o evento ucraniano no 1º lugar dos tópicos mais repetidos no Twitter em todo o mundo."



Havia várias "campanhas" inclusive convocando para ataques online pessoalmente contra o presidente Putin. Havia também várias convocações de clara disseminação de ódio. Mensagens russofóbicas. A quantidade de mensagens de ódio racista nessas 'campanhas' foi tal, que bem se pode defini-las como campanhas racistas de inspiração nazista.



Naquele momento, o nome de D. Chalupa aparecia como editora adjunta de Vanity Fair e outras revistas do grupo Condé Nast.



Não faço ideia de como ou por que uma empresa aparentemente respeitável, dedicada ao mercado de luxo, como Condé Nast, teria algo a ganhar com associar seu nome e sua marca àquela 'Digital Maidan' racista, russofóbica e fascista e à "cofundadora" do 'movimento' Andrea Chalupa. Mas, afinal, nem é tão surpreendente, se se considera que Huffington Post, outra publicação que odeia furiosamente o povo russo, também conta com D. Chalupa entre seus autores e colunistas.





Ainda não falamos nem perto de o suficiente contra a danosa influência que os chamados "ucranianos étnicos" que vivem nos EUA têm sobre a política externa e a política doméstica norte-americana. Escrevi "chamados" porque, segundo as histórias familiares da maioria deles se trata de descendentes daqueles seguidores do talmudismo do século 18 nascidos no território da Rússia Ocidental (Malorossia) e Polônia. Quem tiver provas de algo diferente disso, que apareça.


Mas, voltemos às nossas ovelhinhas.



Uma conta de Twitter em nome de Miss Ervilha, que usa a imagem de um crânio humano como avatar, tuíta para Dona Chalupa e outros:


"Enquanto ainda há tempo, a Casa Branca de Obama deve proteger o povo dos EUA contra o golpe FBI/extrema-direita e Rússia."


– Como, exatamente, você propõe que seja feito?



– Veja isso: Dra. Jill Stein num jantar pago pelo Estado russo, celebrando o 10º aniversário de um canal de TV de RT (1/2)



– Você acha que é todo o FBI? Há os nomeados por Bush, a turma de Rudy e então o establishment da Casa Branca?



– É principalmente o escritório do FBI em NY, amiguinhos velhos de Giulianni



– Esse tal de Flynn também estava na gaveta da Turquia, segundo @maddow:/



– Disseram-nos que o FBI estava dividido e que muitos não concordam com o que Comey fez. Pelo menos, há alguns decentes."


Essa conversa ia longe. Salvei algumas imagens da tela, claro.


Tudo isso considerado, as explicações de por que Trump venceu são as seguintes:


  • Rússia fez as pessoas votarem 'nele' , não 'nela'; 

  • O fenômeno "Trumps Tímidos". Em outras palavras, as pessoas teriam tido vergonha de admitir que apoiavam o candidato. "Tímidos" está promovendo a ideia que a luta contra a agenda do globalizamento seria luta pecaminosa e, portanto, de causar vergonha;

  • Eleitores sonolentos saíram da cama no último minuto, ou correram a votar, mal saídos do trabalho;

  • Complô do FBI;

  • "Americanos Brancos" em revolta contra as políticas de Obama;

  • Um fenômeno de "o candidato certo não apareceu." A ideia de que Clinton foi candidata errada para o Partido Democrata. A vitória eleitoral de Trump pode ser vista como derrapada puramente técnica, causada pelo problema do Candidato que Não Apareceu.


Tudo que aí se lista é nonsense. Enrolado e embalado em terminologia suposta 'atual', mas nem por isso menos nonsense



Toda a minha vida fui e sou Republicano, mas quase nunca apareço nas reuniões do Partido, apesar do vinho que distribuem e da abundância de cubinhos de queijo para comer. Quando vou, é para saber o que o pessoal anda dizendo e em quem votar em eleições iminentes, quem os Republicanos querem eleger para o Senado e para a Casa Branca.


Se você nunca assistiu a reuniões do Partido Republicano, veja aqui como são, nesse vídeo muito realista.



Ano passado, antes da primária do Partido, fui à reunião e perguntei ao presidente do diretório local dos Republicanos quem o Velho Grande Partido [ing. GOP] endossava como candidato possível à presidência. Resumo: tínhamos seis Republicanos no mesmo páreo.


No instante em que perguntei quem eu devia apoiar, algo estranho aconteceu. O homem puxou-me para fora, pela manga, até um local onde não havia praticamente ninguém, sempre olhando em volta, querendo assegurar-se de que ninguém o ouvia e sussurrou: "Oficialmente, não endossamos nenhum candidato esse ano. Extra oficialmente, o Partido recomenda o voto em Trump. Mas não conte a ninguém. É nossa estratégia secreta. Não queremos que os Democratas saibam. E também não queremos que alguns Republicanos saibam. Essa eleição não terá campo marcado. Não queremos atrair a atenção deles para a candidatura de Trump. Vamos deixar que pensem que é candidato marginal, não endossado pelo Partido. Tenho certeza de que você fará a coisa certa: vote em Trump, mas não diga a ninguém. Os líderes do Partido estão falando pessoalmente com cada Republicano."



Essa linha estratégica foi fielmente seguida durante todo o ciclo eleitoral. Várias vezes depois dessa conversa, ouvi gente perguntando pelo candidato que o Partido Republicano apoiavaA resposta sempre era "não apoiamos nenhum deles, mas se você quiser falar sobre isso, conversamos depois da reunião."



Seria possível, pelo menos, que milhões de Republicanos tenham mantido o segredo? Sim. A eleição de 2016 converteu-se em exemplo clássico de unidade produtiva diante de terrível adversidade. Nas reuniões, o clima era de contenção e reserva. As pessoas posicionavam-se como se estivessem defendendo a própria vida. Republicanos em massa compreenderam que Trump e o pessoal dele eram a única chance para retomar os EUA das garras da ocupação pelos globalistas. Alguns, leitores do Saker, Wikileaks, ZeroHedge e InfoWars, sabiam que essa era a única chance real de impedir a guerra mundial.



De minhas conversas com nosso presidente local, depreendi que se os Republicanos expusessem o quão desesperadamente o país precisava da vitória de Trump, o ataque dos liberais Democratas e da esquerda liberal seria absolutamente descomunal.



Fazer as coisas como se Trump fosse apenas esse sujeito esquisito que gastou a própria fortuna na campanha, ajudou a desviar as atenções. E assim os norte-americanos Republicanos mostraram-se tão disciplinados e convictos da importância da própria estratégia, que ninguém vazou nossa estratégia para a mídia clintoniana.



Depois que Donald Trump venceu a primária dos Republicanos por vasta margem e foi indicado candidato à presidência, todas as vezes que apareci em reunião do Partido, ouvi nosso presidente anunciar "com profunda tristeza", que mais um apparatchik desertara e se bandeara para o lado escuro da força.



Diziam que não concordavam com a candidatura Trump. Também diziam que Trump não os representava. Para culminar, alguns Republicanos de alta plumagem saíram e renegaram o próprio partido. Declararam que apoiar Trump havia sido "enorme erro". Foi quase como se se comprometessem publicamente a votar em outra pessoa, em nome de outra agenda política.



O mesmo aconteceu em parte na Europa, onde políticos por livre e espontânea vontade puseram-se a ofender Trump publicamente. Os membros da junta de Kiev, esses, puseram-se a ofendê-lo em altos brados. Desnecessário dizer, todos depois gastaram horas apagando das respectivas contas nas mídias sociais as respectivas declarações anti-Trump.



Mídia-empresa se auto-des-santificou 



E assim aconteceu que Trump nada deve a ninguém, exceto a quem votou nele e a seus importantes apoiadores como Wikileaks e Infowars. Posso dizer também com satisfatória certeza que Trump não recebeu só o apoio moral da comunidade de inteligência, do FBI em particular. Além do apoio, a comunidade de inteligência desenvolveu um plano multianual que tem de ser executado sob máximo sigilo, para não atrair excesso de fogo contra o candidato. 



Foi o FBI quem vazou "e-mails de Hillary" para Wikileaks. Quanto ao "envolvimento dos russos" nisso... O que aconteceu faz-me lembrarplano muito similar para livrar-se de liberais que estavam no poder aplicado antes, na Rússia.



É quase como se a inteligência russa tivesse partilhado com o FBI não só informações sobre terrorismo, mas também a informação prática sobre como preparar e desenvolver campanha eleitoral para candidato, que alcançasse dois objetivos: fazer o candidato a presidente voar abaixo do radar da mídia-empresa liberal; e levá-lo à vitória, mesmo assim. Campanha desse tipo – como a que elegeu Trump – absolutamente nada tem a ver com estilo norte-americano tradicional. 



Uma coisa é certa: sem a vitória de Putin, não haveria vitória de Trump.



Mais links para o Relatório de Situação (Situation Report, SITREP):



  • Veja como os liberais preparam-se para pedir o cancelamento dos resultados eleitorais: aqui está a indiscutível propaganda reunida por Esquire magazine. "Como Rússia aplicou o maior golpe eleitoral de toda a história dos EUA". O artigo desqualifica o Partido Republicano e 50% dos eleitores norte-americanos como "agentes de Putin". Os liberais e neoconservadores preparam o terreno para exigir a anulação dos resultados eleitorais, sob o argumento de que Trump seria apoiado pela Rússia (e para favorecer a candidata apoiada por Soros – o qual, já que falamos dele, não é cidadão dos EUA).

  • The Kincannon Show ‏@kincannon_showrepórter da CNN me conta que Hillary atacou fisicamente, com violência, Robby Mook e John Podesta mais ou menos à meia-noite; teve de ser contida 'com firmeza'.

  • Federal Spy Guy ‏@FederalSpyGuy há 20 horas, 20 minutos:  Podesta disse a ela que tinha de falar aos seus seguidores. Ela (bêbada como gambá) (supostamente) teria dito: "Que se fodam. Vá você".



    Mais algumas esquisitices geopolíticas

    Nenhuma nação ocupada – exceto a Rússia, única exceção – foi jamais capaz de se autolibertar sozinha. Todos os países ocupados do mundo sempre precisaram de ajuda externa para se libertarem. Agora, os países em todo o mundo, como Alemanha, França, Grécia, Bulgária, Síria e EUA e até a Coreia do Sul lutam para se libertarem, com auxílio da Rússia.

    Quem auxiliou a Rússia? Acho que quando a Rússia estava despencando pelo abismo, nos anos 1990s, o país foi ajudado pelas potências divinas, pela comunidade de inteligência russa e pela volta do país à religião Cristã Ortodoxa. O mesmo se pode ver, com pequenas variações, em outros países.

  • Glorioso é assistir aos Baby Boomers [filhos da Segunda Guerra Mundial] quando veem rejeitada sua ideologia de traição. Donald Sutherland ajoelha-se e pede perdão por ser um "fucking macho branco."

  • Merkel para a Sibéria & Putin para Berlin 15/9/2015, manifestação da PEGIDA [al. Patriotische Europäer gegen die Islamisierung des Abendlandes; Europeus Patriotas contra a Islamização do Ocidente (em português): organização que se opõe à imigração de muçulmanos para a Alemanha]


Ulf Bjerén diz que a Crimeia não foi anexada, mas democraticamente reintegrada à Rússia


Obrigado pela atenção. Se cuidem.


Scott