sábado, 12 de novembro de 2016

Reação de Clinton à derrota foi terrivelmente não presidencial

12/11/2016, Adam Garrie, The Duran, Nicosia, Chipre










The Queen is no more. Long live The Don.
"E prestenção Hollande e Merkel: os próximos são 
vocês.







A reação inicial de Donald Trump à vitória foi sóbria, digna e calma. A reação histérica de Hillary à derrota foi horrenda

As reações contrastantes de Donald Trump e Hillary Clinton aos resultados das eleições nos EUA oferecem instrutivo insight quanto ao estado de prontidão individual de cada um para ser presidente.

Há notícias de que Hillary Clinton pôs-se a chorar incontrolavelmente ao se dar conta de que sua carreira política acabara. Certamente a aflige também a probabilidade de um longo retiro na cadeia. Esse comportamento demonstra que a candidata jamais teve os atributos indispensáveis para liderar coisa alguma, não, com certeza, uma potência nuclear.

Aos governantes só se permitem lágrimas se forem de amor ao próprio país e ao seu povo; como homenagem a heróis mortos em combate; pela morte de um ente querido.

Lembro quando o presidente Putin venceu a eleição à presidência em 2012, viram-se algumas lágrimas discretas, quando falou de sua Rússia bem amada. São lágrimas de força, não de autocomiseração e fúria tragicômica. Eu também choro quando ouço cantos da Grande Guerra Patriótica [2ª Guerra Mundial, no ocidente], ou quando penso nos valentes soldados que lutaram para livrar o mundo do monstro do fascismo. Mas jamais chorei num revés de trabalho e não tenho tempo a perder com os que choram por motivo pessoal fútil.


Em contraste, quando os resultados da vitória de Trump chegaram ao local onde ele estava, enquanto outros gritavam e festejavam, o próprio Trump permaneceu em silêncio, digno e composto. É o homem que sabe e confia e não precisa se expor em surtos de histeria, para indicar que desejava o resultado que alcançou. Desse estofo fazem-se governantes respeitáveis, dos que não se desconsolam na derrota nem se vangloriam em vitórias sórdidas.

Imaginem se o Congresso derruba um veto de Hillary Clinton, imaginem se uma potência estrangeira não aceita acordo comercial que ela proponha, imaginem se, como aconteceu a Barack Obama na China, ela é forçada a sair pela porta dos fundos do avião diretamente na pista, sem tapete vermelho. Faz o quê? Põe-se a sapatear e berrar?

Sua agente dupla saudita em-chefe, Huma Abedin também foi fotografada chorando pela rua. Mas... Como? O que se passa com essa gente? Claro que nunca deram sinal de se envergonhar de matar civis na Síria, Líbia e Iêmen. Mas agora já não têm sequer a dignidade de manter a compostura, ante resultado eleitoral que nem lhes custou a vida e pode, certamente, salvar da morte muitos outros seres humanos.

Huma, economize essas lágrimas para chorá-las pelas crianças incineradas vivas por militares sauditas e seus mortíferos terroristas assalariados.

E Hillary – boa hora para derramar uma lágrima pelos mortos na Líbia, entre os quais seu próprio embaixador, cujo sangue permanece em suas mãos.

É claro que esses seres viciosos, aos prantos por uma perda profissional, mas impermeáveis à vergonha pela morte de inocentes, não podem ocupar posição de poder. Às vezes, pergunto-me se se pode considerá-los seres humanos?*****


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