quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Barack Obama enrolado nas mentiras de Hillary, ou Hillary Clinton corrompe tudo em que toca

26/10/2016, Alex Christoforou, The Duran, Nicosia, Chipre











Hillary destruiu o Departamento de Justiça, o FBI e, agora, o Gabinete do Presidente dos EUA.

Qualquer coisa e tudo que entra em contato com o sindicato de crimes de Clinton é corroído e destruído.

A mais recente vítima de Hillary Clinton é Barack Obama. O legado dele – oito anos de guerra ininterrupta, introdução nos EUA de um sistema de saúde pública fracassado – é acrescido agora de prova de que Obama mentiu aos cidadãos norte-americanos, para se autoproteger do escândalo corrosivo, épico, dos e-mails de Hillary.

Quando o New York Times noticiou que Hillary usava um servidor privado de e-mails, o presidente Barack Obama declarou, de público, que só soubera pela mídia, do arranjo "pouco usual" para gestão de e-mails, de sua secretária Clinton.

Em entrevista em março de 2015, o principal correspondente da rede CBS News para a Casa Branca, Bill Plante perguntou a Obama quando, precisamente, ele soubera do servidor privado de Hillary. Obama respondeu:


"No mesmo momento em que todos soubemos, pelos noticiários. A política do meu governo é encorajar a transparência, motivo pelo qual meus e-mails, o BlackBerry que levo comigo sempre, todas essas gravações são arquivadas e acessíveis. 

Alegra-me que Hillary tenha dado instruções para que todos os e-mails sobre assuntos oficiais tenham de ser públicos" Vídeo (íntegra da entrevista).



Agora, graças a Wikileaks, ficamos sabendo que Obama mentiu sobre quando soube do sistema privado que Hillarry usava para seus e-mails.

Num e-mail de Cheryl Mills para John Podesta (sobre o que Obama dissera à CBS na entrevista), a principal assessora de Clinton ordenava a Podesta que "limpe tudo isso, com urgência":


Temos de limpar tudo isso – ele tem e-mails dela – não dizem "state.gov" [imagem do e-mail, ing.]




"Isso, senhoras e senhores, é prova de que o presidente não apenas mentiu, mas mentiu com a clara intenção de proteger a campanha de Clinton."


Ainda para reforçar, Politico já havia noticiado que o Departamento de Estado recusara-se a tornar públicos esse e outros e-mails que Clinton trocara com Obama. 

Advogados falaram do "privilégio presidencial para comunicações", uma variação do privilégio executivo, para manter ocultas da opinião pública as mensagens e a prova de que os telegramas viajavam por provedor privado ("não dizem state.gov"), nos termos da Lei da Liberdade de Informação [ing. Freedom of Information Act]. Problema é que ninguém sabe qual seria essa conta "alternativa" de e-mail do presidente, ou onde está hospedada.

Também se explica por que, em e-mail divulgado antes por Wilileaks, Podesta perguntava a Mills, num e-mail intitulado "Categoria Especial", se ela acha que "devemos segurar e-mails de e para POTUS [President of the United States]? É o cerne do privilégio executivo dele [de Obama]. Podíamos conseguir que exigissem [o privilégio]. Talvez nem se importem, mas parece que sim, se importarão." Mills não respondeu por e-mail.

Os e-mails Clinton-Obama foram entregues ao Departamento de Estado, o qual, adiante, anunciou que não os divulgaria.

Eis como Mills e Podesta "limparam" o fato de que Obama mentiu ao povo dos EUA, tática que, como alguns poderão alegar, é clara manobra para encobrir a evidência de que o presidente mentiu para proteger Hillary Clinton (e para se autoproteger!).

Dado que temos certeza de que outros exigirão explicações, à luz da mais recente revelação que sugere fraude contra a opinião pública que já chega ao escalão mais alto do governo dos EUA, ou, nas palavras de Mills, a tal "limpeza", talvez seja hora de o Departamento de Estado revelar, finalmente: sobre o que conversaram o presidente e a campanha de Clinton?*****


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