segunda-feira, 23 de julho de 2018

A derrota do Sorosismo

17/7/2018, Vox Popoli, comenta STEINBERGER, Michael, "George Soros Bet Big on Liberal Democracy. Now He Fears He Is Losing" [George Soros apostou pesado na democracia liberal. Hoje teme estar perdendo], 17/7/2018, publicado em NYT Magazine.


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu

ATENÇÃO: EXCLUÍRAM-SE do texto abaixo TODAS AS MUITO NUMEROSAS REFERÊNCIAS E TODOS OS COMENTÁRIOS CONTRA A RÚSSIA E CONTRA O PRESIDENTE PUTIN. Os tradutores tentam assim salvar uma leitura interessante, sem se deixar engambelar pelo asneirol anti-Rússia e anti-Putin do New York Times. 

Não se deve esquecer que em 2015 Putin expulsou da Rússia a ONG de Soros, classificada como organização estrangeira e ameaça à segurança nacional dos russos. Até ali, Soros havia gasto $250 milhões num primeiro programa 
para revisar os livros escolares russos e treinar professores russos para que promovessem "o pensamento liberal de Soros". Trump também fala mal de Soros sempre que pode, o que bastaria para fazer de Soros santo, aos olhos do NYT, da Folha de S.Paulo, de O Estado de S.Paulo e coisa e tal [NTs].
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"Em Londres nos anos 1950s, Soros era aluno do filósofo austríaco expatriado Karl Popper, que pregava a noção de uma "sociedade aberta", na qual a liberdade individual, o pluralismo e a pesquisa livre prevaleceriam. Esse conceito de Popper tornou-se a causa da vida de Soros.

Hoje é causa já praticamente derrotada. [...] Polônia e Hungria caminham na mesma direção [do autoritarismo]. Com a vitória eleitoral de Donald Trump nos EUA – onde Soros é dos principais doadores a favor de candidatos Democratas e grupos [supostos] progressistas, e com a força cada vez maior de grupos de direita na Europa Ocidental, a visão de Soros, de uma democracia liberal está ameaçada, nessas suas fortalezas que resistiram por décadas. 

O nacionalismo está ressurgindo, barreiras são reforçadas, e Soros está diante da possibilidade de ver terminar em fracasso a causa à qual devotou a maior parte da própria fortuna e o capítulo final da própria vida. E não só isso: também se vê na posição pouco cômoda de ser apontado como o vilão desse revide antiglobalismo. O judaísmo e a carreira nas finanças fazem dele alvo perfeito para muitos. "Defendo princípios, ganhe ou perca," disse-me Soros essa primavera. Mas continuou: "Infelizmente nesse momento estou perdendo demais em pontos numerosos demais."

[...] Com o 3º aniversário da derrubada do Muro de Berlim que se aproxima, cresceu o debate sobre alguns eventos e sobre se [...] poloneses e húngaros realmente queriam abraçar a lista completa dos valores ocidentais liberais, como Francis Fukuyama previu que aconteceria no seu "fim da história", mas do que hoje ele também duvida: "Há muitas provas de que muito do que se virou na direção da democracia liberal nos primeiros dias depois da queda do Muro de Berlim, era conduzido por elites cultas, muito pró-Ocidente" – disse-me Fukuyama recentemente. Mas muita gente inculta, de educação inferior, que vivia fora das grandes áreas urbanas "realmente não aceitava o liberalismo –, essa ideia de que é possível ter-se sociedade multirracial, multiétnica sem que todos esses tradicionais valores comunitários deem lugar a casamentos gay, imigrantes e a coisa toda. Não tenho dúvidas de que essa gente jamais aceitou o liberalismo."

No discurso que proferiu em Davos esse ano, como faz anualmente, falando sobre 'a situação mundial', Soros disse que Trump "gostaria de estabelecer um estado-máfia, mas não consegue, porque a Constituição e outras instituições e uma vibrante sociedade civil não permitem." Também caracterizou Trump como "fenômeno puramente temporário que desaparecerá em 2020, ou talvez antes disso," e previu vitória avassaladora dos Democratas nas eleições de meio de mandato em 2018. Cinco meses depois, continuava firme com as mesmas previsões. "Para cada seguidor de Trump, que segue o chefe sem ver o que faz, há mais de um inimigo de Trump que será mais consciente e mais determinado," disse-me Soros. E está fazendo sua parte para encurtar a era Trump: na preparação para as eleições de meio de mandato, até aqui Soros já contribuiu com, no mínimo, $15 milhões para apoiar candidatos e causas do Partido Democrata.


Soros é do mal, tem enorme influência e está completamente errado. É muito inspirador perceber a palpável aura de melancolia que emana do decrépito velho monstro. AINDA NÃO SE CANSOU! 

Vai ser sensacional assistir ao choque e pavor de Soros e de outros globalistas, quando afinal, já tarde demais, eles se derem conta de que não acontecerá nenhuma eleição 'por vasta margem' de maiorias Democratas nas próximas eleições de meio de mandato nos EUA, e que, sim, Trump, o Imperador-Deus, quebrará o lombo do Estado Profundo que eles mesmos estabeleceram tão cuidadosamente, certos de que seria para sempre.

Ora, com quem se parece essa Soros? Um opositor não ideológico da extrema esquerda e da direita nacionalista?


"Quando pedi que Soros se autodescrevesse ideologicamente, ele riu. "Minha ideologia é não ideológica" – disse. – "Estou no clube dos não clubes". Quando sugeri que "centro-esquerda" talvez caracterizasse bem o pensamento dele, Soros discordou; disse que hoje não se conseguia ver com clareza o ponto em que ele está, porque a esquerda andara mais para a esquerda, um desenvolvimento que não agrada a ele. "Faço oposição à extrema esquerda" – disse."

E quais suas motivações centrais?

"Alex [Soros, 32, segundo mais jovem dos cinco filhos de GS] contou-me que por muitos anos seu pai não insistiu muito em ostentar seu judaísmo, porque "foi algo pelo qual ele quase foi morto." Mas sempre se identificou "em primeiro lugar como judeu", e sua filantropia era, na essência, uma expressão dessa identidade judia, na medida em que se sentia solidário com outras minorias e, também, porque reconhecia que um judeu só poderia sentir-se realmente seguro em mundo no qual todas as minorias estivessem protegidas. Ao explicar os motivos do pai, Alex Soros disse que "a razão pela qual você luta por uma sociedade aberta é que é a única sociedade na qual você pode viver, sendo judeu –, a menos que você se torne nacionalista e só lute por seus próprios direitos dentro do seu próprio estado."



Sempre, desde o primeiro momento. George Soros consumiu toda a sua vida adulta tentando interferir e adulterar cada nação que há sobre a Terra – inclusive Israel –, de tal modo que ele próprio se sentisse confortável em qualquer lugar do mundo onde quisesse viver. Outro modo de dizer isso é dizer que cada nação que há sobre a Terra só será livre para organizar a própria sociedade conforme ache melhor, se não permitir que gente como George ou Alex Soros viva lá ou crie organizações que operem dentro dela. Viktor Orban [primeiro-ministro recém-reeleito na Hungria, que declarou Soros inimigo público n.1 dos húngaros (NTs)] claramente compreende isso; o Imperador-Deus [Trump] deve seguir o exemplo do Neo-Czar [Putin] e de Orban e declarar ilegais todas as organizações, fundações e atividades que Soros financia em todo o mundo.*******




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