5/7/2018, PressTV, Teerã
Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu
De Pepe Escobar, dica pelo Facebook, 5/7/2018:
Assunto gravíssimo. Se a coisa esquentar mesmo por ali – esperemos que não! –, o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã tem as ferramentas necessárias para provocar colapso total do sistema financeiro global.
Aqueles palhaços no Departamento de Estado não sabem, mas o Pentágono sabe muito bem.
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Assunto gravíssimo. Se a coisa esquentar mesmo por ali – esperemos que não! –, o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã tem as ferramentas necessárias para provocar colapso total do sistema financeiro global.
Aqueles palhaços no Departamento de Estado não sabem, mas o Pentágono sabe muito bem.
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O major-general Mohammad Ali Jafari comandante-em-chefe do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã [ing. Iran's Islamic Revolution Guards Corps (IRGC)] disse que sua força permanece em prontidão para fazer valer o que disse o presidente Hassan Rouhani, que, se Teerã não puder exportar seu petróleo pelo Estreito de Ormuz, nenhum outro país passará por ali com petróleo.
A declaração do comandante-em-chefe do IRGC veio depois de o presidente Rouhani ter dado um firme sinal de aviso aos EUA durante sua recente viagem pela Europa, contra qualquer tentativa para bloquear as exportações de petróleo do Irã depois que os EUA retiraram-se, em maio, do acordo nuclear de 2015.
Falando em conferência conjunta de imprensa, ao lado do presidente Alain Berset da Suíça, em Berna, nessa 3ª-feira, Rouhani disse que os EUA absolutamente jamais conseguirão fazer o que ameaçam.
Rouhani disse que é "errado e pouco inteligente" supor que "algum dia todos os países que produzem poderão exportar seus excedentes de petróleo, e o Irã será o único país do mundo impedido de exportar o próprio petróleo."
Na 5ª-feira, o comandante do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã, major-general Mohammad Ali Jafari elogiou a posição "decisiva" que o presidente iraniano assumiu contra as ameaças de Washington, e disse esperar que, "se a necessidade apresentar-se" e "se toda a nação e as autoridades do governo do Irã estiverem de acordo", o aviso dado pelo presidente seja aplicado.
"Definitivamente, mediante a implementação da posição assumida pelos funcionários executivos do país e conforme as circunstâncias, com certeza os inimigos compreenderão o significado de 'ou passam todos, ou ninguém passa pelo Estreito de Ormuz'" – disse Jafari.
Mapa: Estreito de Ormuz |
O Estreito de Ormuz, na boca do Golfo Persa, é a única passagem marítima do Golfo Persa para oceano aberto, é um dos pontos estratégicos mais crucialmente decisivos do planeta.
Passa pelo Estreito de Ormuz grande parte do suprimento de petróleo embarcado para o mundo. O Estreito também é via marítima chave para navios-tanques transportadores de gás natural liquefeito.
Para país importadores de petróleo ou gás – incluídos os EUA, a operação normal de Ormuz é vital.
O alerta de Rouhani disparou reação do Pentágono, que promete manter aberta aquela via marítima crítica.
O capitão Bill Urban, um dos porta-vozes do Comando Central militar dos EUA, teria declarado, segundo noticia a agência Reuters, na 5ª-feira, que as forças navais dos EUA e de seus aliados regionais estão preparadas para "garantir a liberdade de navegação e o livre fluxo de comércio em todos os pontos protegidos pela lei internacional." Segundo a Reuters, Urban acrescentou que "EUA e seus parceiros provêm e promovem a segurança e a estabilidade na região".
Em maio, o presidente Donald Trump anunciou que Washington estava deixando o acordo nuclear multilateral de 2015. Esse acordo levantava as sanções contra o Irã – especialmente contra o setor iraniano de energia.
Além do golpe contra esse importante projeto político a favor da paz mundial, Washington nunca parou de tentar meter uma cunha nos esforços dos países que permaneceram no acordo para salvar o pacto internacional, que foi endossado pela Resolução n. 2.231 do Conselho de Segurança da ONU.
Washington diz que informou todos os países do mundo que serão atingidos por penalidades financeiras se não reduzirem a zero as importações de petróleo do Irã no instante em que se tornarem vigentes as sanções contra Teerã, o que acontecerá dia 4/11/2018.
O diretor de planejamento de políticas do Departamento de Estado dos EUA Brian Hook disse na 2ª-feira, que planeja encontrar-se com aliados europeus, Grã-Bretanha, França e Alemanha no final dessa semana, para discutir o Irã. Disse também que altos funcionários do Departamento do Tesouro visitarão estados do Golfo Persa "nos próximos dias".
O objetivo de Washington, disse Hook, é pressionar o Irã até "reduzir a zero a renda gerada por vendas de petróleo cru."*******
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