28/9/2016, Toni Cartalucci,* NEO, New Eastern Outlook
Uma nação é suas instituições. Se essas instituições são enfraquecidas, a própria nação é enfraquecida. E se essas instituições são destruídas, a nação, em relação a todos os próprios objetivos e projetos, também será destruída.
Exemplo dramático de como destruir uma nação apareceu aos olhos do mundo em 2003 no Iraque, quando o 'eixo' comandado pelos EUA invadiu e ocupou o país, atacando e explodindo deliberadamente as instituições e a infraestrutura essencial do Iraque, inclusive Polícia, Forças Armadas e o governo, assim como pontes, usinas geradoras de energia e comunicações.
Nas ruínas que restavam, completadas a invasão e a destruição comandadas pelos EUA, e instalada lá uma "Autoridade Provisória da Coalizão" [ing. Coalition Provisional Authority], empresas norte-americanas e europeias foram convidadas, não só para reconstruir instituições e infraestrutura, mas para fazê-lo de tal modo que o que viesse a existir tornasse o país dependente de, e lucrativo para, os interesses empresariais-financeiros de EUA-Europa, para todo-sempre, até a consumação dos tempos.