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domingo, 18 de outubro de 2015

Juventude palestina e a 'força da desobediência'



Durante os primeiros nove meses de 2015, Israel matou 26 palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, e feriu, em média, 45 palestinos por semana, todas as semanas. Na última quinzena, a média anual de palestinos assassinados mais do que duplicou, e o número de feridos fez explodir todos os gráficos.



Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


No momento em que escrevo, 33 palestinos foram assassinados desde 1º de outubro – a ampla maioria por forças israelenses de ocupação em repressão a protestos, além dos assassinados em ataques ou supostos ataques contra israelenses.


Mais de 2 mil palestinos foram feridos, incluídos centenas com ferimentos por munição viva e balas de metal recobertas com borracha.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Rumo à 3ª Intifada: Por que Israel não tem futuro no Oriente Médio

11/10/2015, Salah Lamrani (Sayed Hasan)

"Quero dizer algumas palavras sobre o regime sionista. Depois que se concluíram as negociações nucleares, ouvimos os sionistas dizerem na Palestina ocupada: "Com essas negociações, não teremos de nos preocupar com o Irã nos próximos 25 anos; só depois, pensaremos no caso."

Quero dizer-lhes que, para começar, não estarão aí daqui a 25 anos, para pensar sobre coisa alguma. Com a graça e por favor de Allah, daqui a 25 anos já não haverá nem sinal do que hoje se conhece como "regime sionista". Segundo, durante esse tempo, o espírito islâmico revolucionário, épico, de Jihad, não lhes dará sossego nem por um segundo.

Os sionista já deveriam saber disso. As nações despertaram. Agora já sabem onde está o inimigo. Claro, alguns governos e a propaganda do inimigo quer trocar os lugares, amigos, por inimigos, mas nada conseguirão. As nações – especialmente muçulmanas, especialmente as nações regionais – estão vigilantes e bem despertas.
Pois é. O regime sionista e os EUA já estão reduzidos ao que se vê."
(
Discurso do Supremo Líder Aiatolá Ali Khamenei
, 9/9/2015)



Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



Dia 9 de setembro de 2015, Sayed Ali Khamenei, Supremo Líder do Irã, repetiu o compromisso da República Islâmica, de, por palavras e por atos, libertar a Palestina ocupada e pôr fim ao chamado 'Estado de Israel', último 'estado' colonizador que resta no planeta, tão vicioso quanto anacrônico. Disse que, apesar do acordo nuclear, não se pode confiar nos EUA, o "Grande Mal e inimigo dos povos", piores que o próprio demônio, porque não há meio pelo qual seja possível separá-los de suas políticas imperialistas, e que portanto devem continuar a ser considerados inimigos, com os quais qualquer negociação ou contato é proibido. O Irã pode e deve confiar só no seu próprio povo e no próprio desenvolvimento, para se autopreservar contra ameaças e agressões externas, disse o aiatolá Khamenei.


Quanto à entidade sionista, Sayed Khamenei previu que, dentro de 25 anos, já nem existirá tal coisa no mapa do Oriente Médio,confirmando a posição já há muito tempo afirmada e conhecida da República Islâmica, que se resume na famosa frase de 1979: "Israel é tumor canceroso que tem de ser extirpado para sempre." De fato, desde a Revolução Islâmica, o Irã sempre foi o principal provedor e apoiador da luta armada contra Israel, ajudando grupos da Resistência Palestina e Libanesa por todas as vias possíveis (financeiramente, militarmente, diplomaticamente, provendo treinamento e expertise, etc.), sempre declarando repetidamente que o Irã ajudará qualquer país ou força que se disponha a lutar contra Israel