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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Síria: Fim do embuste dos tais "rebeldes seletos"

22/9/2015, Moon of Alabama



Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



Eis aí o que o London Times publicou ontem. Por alguma estranhíssima razão, nenhum dos veículos da grande mídia-empresa nos EUA tomou conhecimento dessa notícia:


"Uma tentativa dos EUA para relançar seu muito criticado programa de treinamento para rebeldes enfrentou ontem grave revés, quando uma segunda 'remessa' de combatentes treinados no ocidente foi capturada por outros grupos rebeldes no norte da Síria.
Cerca de 70 elementos do grupo de combatentes treinados pelos EUA, chamada "30ª Divisão" [orig. 30th Division], haviam entrado pela passagem de Bab al-Salama na fronteira, ao norte de Aleppo, num comboio de 12 veículos pesadamente armados e com cobertura aérea dos norte-americanos – como noticiou o Observatório Sírio de Direitos Humanos."

O 'seleto grupo' de rebeldes do Pentágono parece ter sido detido por uma milícia de turcomenos patrocinada pela Turquia. Durante o dia de ontem, surgiram boatos ainda mais ensandecidos sobre o destino do grupo; mas agora a situação parece ter sido esclarecida. 


A verdade parece ser que os rebeldes cuidadosamente selecionados e treinados pelo Pentágono não foram "detidos": eles mudaram de lado minutos depois de terem sido introduzidos na Síria:

"Segundo novas notícias, os rebeldes selecionados e treinados pelo Pentágono traíram os EUA e entregaram as armas a um grupo afiliado da al-Qaeda, imediatamente depois de pisar na Síria.
Combatentes da "30ª Divisão" renderam-se e entregaram "todas as suas armas" à Frente al-Nusra na Síria, reportam as fontes, na 2ª-feira.
...
"Forte bofetada [na cara] dos EUA (...) O novo grupo da "Divisão 30" que entrou ontem, rendeu-se e entregou todas as armas à Frente al-Nusra logo depois de ser autorizado a passar" – tuitou Abu Fahd al-Tunisi, que diz ser membro do grupo afiliado da al-Qaeda.

O [Czar da Guerra do Estado Islâmico de Obama] general Allen acaba de ser demitido – provavelmente por causa do incidente acima. Ele foi o gênio que deu carta branca à Turquia para bombardear os curdos, em troca de livre acesso à base aérea de Incirlik, na Turquia. (E se o general Petraeus, eternamente azarado e ainda despencado em poço fundo de vergonha pública, for nomeado para substituí-lo?)

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Invasão dos EUA à Síria: respirem fundo, antes de mergulhar

7/8/2015, Tony Cartalucci, New Eastern Outlook


Ver também



Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Quando a revista Foreign Policy anunciou recentemente, em artigo com o mesmo título, que "Turquia Vai à Guerra", o que queriam dizer realmente era "EUA vão à guerra". Isso, porque o longo plano que a revista expõe naquele artigo não é criação turca, mas antigo plano dos EUA, guardado na gaveta há, no mínimo, desde o início de 2012.

O artigo diz que:

Ambos, EUA e Turquia concordam que o Estado Islâmico tem de ser varrido de seu território e da fronteira turca, embora funcionários dos EUA só falem de uma "zona de facto segura", onde sírios refugiados possam encontrar abrigo contra os tiros dos Jihadis e de al-Assad.


Mas essas tais "zonas seguras" são precisamente o que a Brookings Institution, think tank norte-americano conspira para criar desde o primeiro dia do conflito sírio, sob os mais diversos pretextos – primeiro, por fingida preocupação "humanitária", semelhante à farsa que inventaram para justificar a guerra da OTAN contra a Líbia em 2011, agora usando o chamado "Estado Islâmico" (ISIS/ISIL/Daesh) como pretexto.