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sexta-feira, 14 de julho de 2017

EUA fizeram em Mosul o que Rússia foi falsamente acusada de fazer em Aleppo

12/7/2018, Adam Garrie, The Duran













O ministro de Relações Exteriores da Rússia Sergey Lavrov criticou asperamente a falta de coordenação na evacuação de civis em Mosul – em tudo muito diferente dos organizados corredores humanitárias pelos quais a Rússia evacuou civis durante a Batalha de Aleppo na Síria no final de 2016. Os corredores humanitários em Aleppo Leste também foram usados para garantir alimentos e itens de primeira necessidade à população local, que os terroristas privaram completamente de comida e medicamentos.

Não se vê nenhum desses cuidados nas ações dos EUA ou Iraque no caso de Mosul. Em vez disso, transpiraram relatos de tortura, de fome em massa e de assassinatos de civis.

Na avaliação do ministro Lavrov:

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O exército dos EUA excluiu a Casa Branca das negociações internacionais sobre a Síria

21.12.2016 - Moon of Alabama


tradução de btpsilveira





O jornal New York Times lamentou hoje que as negociações internacionais em curso sobre a situação na Síria estão se dando sem a participação dos Estados Unidos: Russia, Irã e Turquia promovem encontro para conversações sobre a Síria – EUA excluídos.

Nesta terça feira houve um encontro entre Irã, Turquia e Rússia para trabalhar na criação de um acordo político que coloque um fim na guerra que grassa na Síria já há quase seis anos, deixando de lado os Estados Unidos, assim como os países que durante todo esse tempo trabalharam para insuflar o conflito pensando apenas nos próprios interesses.
Não houve convite para o Secretário de Estado dos EUA, John  Kerry nem consulta prévia para as Nações Unidas.
Com as forças governamentais conseguindo enormes progressos no terreno…

 [Nota: a última sentença foi original (e corretamente) grafada assim: “forças pro Síria...” e não “forças governamentais...” Isso foi alterado depois que percebi uma tendência “Pró Síria” no twitter].

A Rússia chutou os Estados Unidos para fora de quaisquer negociações futuras sobre o destino da Síria depois que os EUA arruinaram um acordo conseguido depois de longas negociações entre o Secretário de Estado John Kerry e o Ministro de Relações Exteriores Sergey Lavrov.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Kerry 'entregou' a posição dos EUA (à mercê dos russos) na Síria

Rússia está outra vez em guerra
30/9/2015, Oleg Nemen, Fort Russ (trad. Kristina Rus)

Rússia está outra vez em guerra. Grande guerra, provavelmente longa. Nenhum resultado é certo, tudo é difícil de prever. Mas a Rússia não teve escolha. Na verdade, um pouco mais e seria tarde. Em todos os casos teríamos de lutar, mas lutaríamos de posição ainda mais difícil.

Só não entendo é o clima de felicidade universal na Rússia! Como se fosse feriado?!

Que os EUA tiveram de reconhecer a derrota de sua política para o Oriente Médio e aceitar o plano russo é, claro, ótima notícia. Realmente mudou a posição internacional da Rússia.

Mas o próprio fato de a Rússia ter de assumir a responsabilidade pela confusão criada e alimentada por Washington no Oriente Médio nada tem de estimulante.

A Rússia não teve escolha. Esse passo é arriscado e perigoso.

Supor que a Rússia agora resolverá todos os problemas, exatamente onde EUA e UE quebraram as pernas, é ingenuidade. Essa é guerra longa, caríssima e muito dura. E não se travará só na Síria, claro. (...)



Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


O Império dos EUA está mesmo com os dias contados.
O que foi dito pela TV ao vivo, na ONU, com a declaração "conjunta" feita por Lavrov, e com Kerry falando na 'conclusão', são dessas coisas "de que a história é feita". E entre o que foi dito depois, com portas fechadas, e o que foi dito publicamente, há oceanos de distância.


Há algumas frases chaves que foram usadas e que são a maior indicação desse golfo de distância, à parte qualquer avaliação objetiva da situação, que também se faz necessária. Mas quanto mais objetiva a avaliação, mais se vê e revê que os EUA estão em posição muito fraca. 

A decisão de divulgar aquela declaração conjunta e em linguagem de colaboração explica-se, em parte, pela necessidade de não assustar os norte-americanos – ou de provocar um 'sobressalto' no mercado de ações, dadas as relações entre a situação objetiva e os bônus do Tesouro e outros papéis que os chineses acumulam. O maior detentor externo de papéis da dívida dos EUA é, como se sabe, a China (cerca de $1,2 trilhões em notas, contas e bônus, segundo o Tesouro dos EUA). Os chineses e a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO) estão sem dúvida envolvidos nesse conflito.


Mas – o mais importante – essa decisão de fazer crer em consenso e colaboração tem a ver com oferecer aos EUA possibilidade de sair com alguma elegância, o que é estrategicamente importante para a Rússia, sim, mas, também, reflete o modo russo de fazer política exterior: as coisas são sempre feitas de modo a não provocar, muito menos encorajar, menos ainda encurralar e nunca absolutamente para frustrar os adversários.


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Preparados para a coalizão de duas cabeças?

29/9/2015, Pepe Escobar, RT


ATUALIZAÇÃO: 
Pepe Escobar, 30/9/2015, 14h51 (hora de Brasília), pelo Facebook: "Estou em Berlin, berlinense por enquanto, mas não consigo parar de pensar na Nova Hidra: a coalizão de duas cabeças, na Síria. O Excepcionalistão está fora de si, 'explicando' e repetindo enlouquecidamente, para todos os lados, que não há "desconflitação" [orig., "deconfliction"] do tipo nós-podemos-bombardear-manchas-de-deserto, mas não podemos bombardear realmente o falso "Califato"; mas os Sukhois podem, eles sim, atacar coisas "perigosas". Preparem-se para estupidez extrema na guerra de informação nos próximos alguns dias e semanas."
Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



Jogo de decisão na ONU. Um muito alardeado cara a cara depois de dois longos anos. O momento máximo desse "está falando comigo?" geopolítico. 

E então o presidente Putin da Rússia disse que é imperativo que se constitua ampla coalizão internacional contra o terror – especialmente o terror do tipo ISIS/ISIL/Daesh –, como se fez na 2ª Guerra Mundial para lutar contra Hitler.

E o presidente Barack Obama dos EUA, como se podia prever, piscou.


domingo, 27 de setembro de 2015

Washington perdeu o Oriente Médio





Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



Não é surpresa, de modo algum, exceto pela rapidez do processo. Em pouco mais de uma década, desde a facinorosa decisão do governo Bush de invadir e ocupar o Afeganistão e depois o Iraque em março de 2003, os EUA só fizeram perder influência e aliados em todo o Oriente Médio. Não só os iranianos xiitas, que o presidente Obama crê que sejam gratos a Washington, mas também, pela primeira vez, a Arábia Saudita e os estados do Golfo e o Egito, todos em processo de unir-se a novos aliados ou parceiros colaborativos, que encontram no oriente, não no ocidente.

Dia 11/9/1990, em discurso numa sessão conjunta do Congresso, o então presidente George Herbert Walker Bush falou triunfantemente dos EUA como a única superpotência, para criar o que ele chamou de Nova Ordem Mundial. A União Soviética acabava de se autodissolver em caos. Sob as presidências de Bush e adiante, de Clinton, e até o dia de hoje, a política de Washington consistiu exclusivamente em avançar contra, para desvalorizar, destruir, desconstruir e desmembrar a Federação Russa, praticamente como Washington fez contra a Líbia de Gaddafi depois da guerra de Hillary Clinton, lá, em 2011.


Durante os anos 1990s, o presidente Bill Clinton apoiou a "terapia de choque" econômico financiada pelos EUA, com pesado apoio do seu amigo bilionário e corretor financeiro George Soros e das Fundações Sociedade Aberta [orig.Open Society Foundations] de Soros. Soros trouxe pessoalmente vários Harvard-boys, como Jeffrey Sachs, para a Rússia, logo depois de eles terem devastado a Polônia, a Ucrânia e outros estados ex-comunistas no leste da Europa. O regime corrupto de Yeltsin, que só queria saber de encher a cabeça de vodka e os bolsos de dólares, pouco se incomodava com o que acontecesse aos demais russos.

Mas... Como as coisas mudaram, para Washington, desde aqueles dias de depois de 1990! 

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Europa pressiona EUA sobre a Síria

É tempo de mais ação (séria) e menos palavreado (oco) 

21/9/2015, MK Bhadrakumar, Indian Punchline

Entreouvido na Vila Vudu:


O embaixador MK Bhadrakumar é 'fã' incondicional de Obama, que, para ele, seria um gênio estratégico. É a posição também de Alfred McCoy, exposta em detalhes em "Maintaining American Supremacy in the Twenty-First Century", 15/9/2015, em TomDispatch (que não traduzimos nem traduziremos, mas que talvez tenha boas informações para especialistas que leem inglês). 

O postado aqui traduzido é um aplicado esforço para reconhecer a clara evidência de que o presidente Bashar Al-Assad sempre teve integral razão, nas incontáveis vezes que disse que estava lutando contra forças terroristas criadas e sustentadas pelo 'ocidente', mas sem expor a TOTAL DESMORALIZAÇÃO da 'política' do governo Obama para a Síria (herdada, sim, da secretária Clinton-Nuland-Powers, mas que Obama não alterou e, sim, manteve e aprofundou). Nesse sentido deve-se interpretar a ideia segundo a qual Obama teria "optado" pela trilha diplomática. 

Em fim de mandato, acossado pelos próprios fracassos em ano pré-eleitoral, verdade é que Obama não está "optando" muito, nem pela diplomacia nem, de fato, por coisa alguma. Está reagindo como pode – e contando com 'interpretadores' solidários. O título do postado dizia "nudges", aproximadamente e juvenilmente, "cutuca". Corrigimos, por nossa conta, para "pressiona", porque é o que é, e não temos nenhum compromisso com a 'isenção' – que é indiferença – dita 'diplomática'.
  
Decidimos traduzir o postado do emb. Bhadrakumar porque, apesar do inescapável viés obamista, em vários sentidos esse é, sim, um postado histórico, que provavelmente marca o início do fim do Império Anglo-Sionista como o ocidente o conheceu desde o final da 2ª Guerra Mundial. A luta continua [NTs].






Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



O que o secretário de Relações Exteriores da Grã-Bretanha Philip Hammond e o secretário de Estado dos EUA John Kerry, em visita a Londres, disseram aos jornais e televisões depois de se reunirem no sábado, deixou a impressão de que há uma redução geral nas tensões entre o ocidente e a Rússia. A distensão há de ter algum efeito 'colateral' na busca de solução para o conflito na Síria.

É preciso algum tempo para que a tendência positiva apareça fidedignamente refletida na retórica 'Leste-Oeste', porque dos dois lados há que superar algum orgulho ferido. Mas a tendência é visível nos comentários de Hammond e Kerry. Numa virada interessante no discurso 'Leste-Oeste', a Ucrânia parece ter sido extraída da relação dos pontos do planeta onde há confronto ou conflito entre o Ocidente e a Rússia. Nem Hammond nem Kerry serviram-se do palavreado duramente cenográfico de sempre, para criticar a Rússia.


De fato, os dois evitaram todo e qualquer comentário crítico contra a Rússia. Ninguém repetiu a conversa de sempre de que haveria presença russa em solo no Donbass, nem ninguém citou a Crimeia, nem ninguém ameaçou a Rússia com sanções ocidentais. Bem ao contrário, Kerry deixou bem claro, para que Kiev entendesse, que os acordos de Minsk são o único pôquer que há na cidade, e conclamou todos a se aplicarem para implementar integralmente o acordo. Chegou a elogiar a influência moderadora da Rússia sobre os separatistas no Donbass. O que Kerry fez foi endossar o Formato Normandia, e disse que "a total implementação de Minsk é a via para resolver tensões que existiram entre Rússia e o Ocidente”.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Putin: ""Faremos da Síria uma Stalingrado. Turquia não entrará."

Putin lança Ultimato, e ameaça com guerra o apoio de Erdogan ao ISIS no conflito Sírio
4/8/2015, Gordon Duff, editor chefe de Veterans Today


Trazemos a você este artigo publicado no site Veterans Today que relata um suposto atrito ocorrido entre o embaixador da Turquia na Russia e o próprio presidente Putin.

Resolvemos publicá-lo porque o encontro realmente aconteceu, e foi relatado de forma diversa (ainda que bombástica) pelo jornal russo The Moscow Times, uma publicação controlada pela Booz Allen Hamilton, empresa que presta serviços a CIA. O artigo entretanto, foi removido logo depois pelo jornal.

Não é possível confirmar a veracidade dos relatos contidos no artigo, mas estas infos estão circulando em alguns sites da internet. Por curiosidade, e por duvidar eu mesmo da veracidade do artigo, resolvi consultar o The Saker, conhecido blogueiro e profundo conhecedor da alma russa, uma das pessoas mais bem informadas sobre os acontecimento naquele país, quando o mesmo declarou não acreditar na história abaixo relatada. Definitivamente, a histeria não é uma característica de Putin. 

Julguem por vocês mesmos...     é a guerra de informação que por vezes se torna mais violenta que conflito militar...   [nota do Blog]





Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu






O presidente Vladimir Putin da Rússia, em reunião com o embaixador turco, lançou ultimato verbal, exigindo o fim imediato do apoio que Erdogan está dando aos terroristas do ISIS e repetidas violações da soberania da Síria.  Com isso, Putin demarcou uma linha vermelha em torno da Síria, depois de a OTAN escalar durante semanas, em repetidos ataques ao país.

Em movimento surpreendente, o presidente russo Vladimir Putin atacou duramente o presidente Recep Erdogan da Turquia, chamando-o de "ditador" e ameaçando romper relações diplomáticas com a Turquia, por causa do que Putin chama de continuado apoio de Erdogan à organização terrorista ISIS.

Essa parece ser a resposta de Putin a declarações que Erdogan distribuiu ontem para toda a imprensa-empresa ocidental, segundo as quais Putin lhe teria dito que a Rússia suspenderia o apoio à Síria (o país está lutando contra a al-Qaeda, o ISIS e outras organizações afiliadas mantidas pelo ocidente).

Putin convocou ao Kremlin o embaixador turco em Moscou, Umit Yardim, para o que foi uma dura conversa, quando Putin respondeu diretamente e claramente às acusações de Erdogan e de seu embaixador. Aqui uma tradução satisfatoriamente fidedigna do que o embaixador turco ouviu: