terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Donald Trump: Capitalismo nacionalista, pós-fracasso da globalização?

28/1/2017, Prof. James Petras, Global ResearchCanadá

















No discurso de posse, o presidente Trump clara e vigorosamente delineou as políticas político-econômicas que adotará ao longo dos próximos quatro anos. Jornalistas, editorialistas, acadêmicos e 'especialistas' anti-Trump que aparecem no Financial TimesNew York TimesWashington Post e Wall Street Journal incansavelmente distorcem e mentem sobre o que Trump disse e também sobre as críticas que fez a políticas anteriores.

Começaremos por discutir seriamente a crítica que o presidente Trump fez à economia política contemporânea e, na sequência, elaboraremos sobre suas alternativas e fraquezas.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Troca da guarda: uma análise marxista de Donald Trump

29/8/2017, Haneul Na'avi,* The Duran












Qualquer caminhada à toa pelo asilo de doidos mostra que pela fé nada se prova.
 — Friedrich Nietzsche






posse na presidência do presidente dos EUA Donald J. Trump, dia 20 de janeiro, que acontece no ano do centenário da Revolução de Outubro, acontece depois de um século de crises socioeconômicas que se acrescentaram umas às outras.

O presidente Barack Obama que sai e seu governo de ignomínia abriram caminho para que sua antítese polar complementar chegasse à Casa Branca, o que separou os EUA em dois campos distintos.

Esses dois campos podem ser designados como social-chauvinismo [Lênin, Estado e Revolução (ER)] e social-democracia respectivamente, e são dois lados da mesma moeda na política burguesa, usados agora para encobrir a realidade do sistema norte-americano altamente disfuncional. Veículos da mídia ocidental, e também Russia Today, manobram os respectivos lados dessa dicotomia polarizada, que joga a classe trabalhadora debaixo do trem.

Moon of Alabama: Indignação contra Trump expõe hipocrisia 'líbral'

30/1/2017, Moon of Alabama













A indignação "líbral" contra as políticas anunciadas por Trump é de certo modo cômica. Claro que as políticas são ruins, são péssimas. Trump é péssimo. Mas Obama também era péssimo, e da Clinton, essa, então, nem se fala: super péssima. Protestar contra as políticas de um, sem ter protestado quando o outro implementou as mesmas políticas que o um implementa hoje, é arrogância, é falsidade, é querer fazer-se passar pelo que não se é.

Olhe-se pelo ângulo que for, e as políticas de Trump só fazem ampliar ou, no mínimo, simplesmente repetir, políticas de Obama. Os indignados, militantes dessa indignação mais teatral que se vê hoje na TV, sempre engoliram as mesmas propostas, sem uma palavra de protesto.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Trump pegou a Europa no pulo (já a caminho da guerra)

23/1/2017, Jean-Luc Mélenchon, L'Ère du Peuple












As declarações de Donald Trump antes de tomar posse e depois, no discurso de posse, põem abaixo toda uma estratégia mundial e, principalmente, planos de todos esses países aliados ou incluídos no velho dispositivo. Doravante, China e Europa entram na alça de mira do presidente dos EUA. Ao provocar os europeus com sua aprovação do Brexit e o anúncio de que espera que outros países também deixem para trás a União Europeia, Trump disparou abençoado tiro de canhão contra a bonita fachada do tal "diálogo transatlântico". E ao denunciar a chanceler Merkel e o papel dela, de domínio sobre toda a UE, mostrou que o rei está nu e apanhando bem ali onde mais dói. Violência jamais vista nos anais da diplomacia internacional.

'Rebeldes' sírios: quem é quem (Para quem ainda não saiba)

28/1/2017, The Angry Arab (dica de Pepe Escobar, pelo Facebook)














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Fath na Síria [Ash-Sham] pertence ao Qatar.
Ahrar na Síria pertence à Arábia Saudita. 
Faylaq na Síria pertence à Turquia.
Suqur na Síria pertence à Jordânia. 
Ajnad na Síria pertence ao Qatar. 
Ansar na Síria pertence à Turquia.
Thuwar na Síria pertence à Arábia Saudita.

Batalha de Titãs: Iminente duelo entre Trump & o Banco Central EUA

27/1/2017, Robert Bridge, RT 














Por mais que o mercado de ações esteja bombando nos EUA, e a taxa de desemprego seja baixa, permanecem sentimentos subjacentes de muito medo, com alguns analistas que dizem que os EUA ainda não pagaram a conta pelos próprios ganhos.* E se a conta da desastrosa política do Fed recair sobre Donald Trump, na hora de ser paga? 

No vale de lágrimas que foi a campanha de 2016, muitos observadores engalfinhavam-se aos socos e pontapés sempre que surgia a pergunta: Donald Trump é produto autêntico, ou não passa – como o charlatão que o precedeu – de mais um orador de língua afiada, com o dom para de idiotizar eleitores?

sábado, 28 de janeiro de 2017

Eleição de Trump frustrou a missão Soros-Clintons

26/1/2017, Alex Christoforou, The Duran











Bilionário, globalista dedicado a mudar regimes pelo mundo, George Soros foi apoiador gigante de Hillary Clinton durante todo o ciclo eleitoral de 2016 nos EUA.

A família Soros & Clintons é mantida coesa por uma mesma força motriz, orientada para pôr o mundo sob controle de uma super-elite, ao mesmo tempo em que remove obstáculos à total submissão de povos e nações, como identidade nacional, fronteiras nacionais, religião e valores familiares tradicionais.

Para Soros e os Clintons, se as massas subalternas não encontrarem qualquer valor com os quais se identificar, torna-se muito mais fácil controlá-las.

É o que explica o ódio que Soros e os Clintons sentem contra a Rússia e o presidente russo, Vladimir Putin.

Assim caminham os negociadores, o business

23/12/2016, Alaistair Crooke,* Comment, Conflicts Forum (publicado 19/1/2017)













No que parece ser há eras (em 2000), quando Mr Trump pela primeira vez brincou com a ideia de concorrer à presidência, o então candidato putativo foi coautor de um panfleto de campanha há muito esquecido, que Uri Friedman acaba de desenterrar. Nele, Trump escreveu:
"Durante a Guerra Fria, a política exterior era um grande jogo de xadrez" entre a União Soviética e os EUA e seus aliados, e todos os demais países eram "espectadores". Mas a queda da União Soviética mudou o jogo, dizia ele:
"Agora lidamos com todas as demais nações do mundo, caso a caso. E muitos daqueles espectadores não têm ares lá muito inocentes." Do modo como Trump via as coisas "acabaram-se os tempos de jogar xadrez (...) A política externa dos EUA tem de ser entregue a um negociador [orig.dealmaker]." Houve precedentes, dizia ele [falou de Roosevelt e Nixon]."
"Só um verdadeiro negociador", Trump escreveu, "é capaz de manter várias bolas no ar, sopesar os interesses concorrentes de outras nações e, sobretudo, pôr constantemente em primeiro lugar os interesses dos EUA [orig. constantly put America’s best interests first]. O verdadeiro negociador sabe quando endurecer e quando ceder. Sabe blefar e sabe quanto ameaçar, compreendendo que só se ameaça quando se está preparado para fazer o que se ameaça fazer. O verdadeiro negociador é esperto, cobre-se de sigilo, é focado e nunca fecha o negócio por menos do que quer. Faz muito tempo que os EUA tiveram presidente desse tipo."

Há uma veia de consistência que vem de 2000 até 2016 em termos da 'visão de época' de Trump [orig.Trump’s zeitgeist] – e os seus temas nos são familiares, da recente campanha eleitoral. Trump é claríssimo nesse panfleto, quanto a suas intenções terem sido (e continuarem a ser) realmente radicais: o país está à procura de um outsider, vindo de fora da política, e até alerta os norte-americanos sobre o que esperar:

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Tulsi Gabbard: O povo sírio quer desesperadamente a paz

25.01.2017 - Tulsi Gabbard, medium.com/@TulsiGabbard








Enquanto quase a totalidade de Washington se preparava para as festividades da posse do presidente Donald Trump, usei a última semana em uma missão investigativa na Síria e no Líbano para ouvir pessoalmente o povo Sírio. Suas vidas foram consumidas por uma guerra horrível que matou centenas de milhares de sírios e forçou milhões deles a fugir de sua própria terra em busca de paz.

Hoje está mais claro que nunca: essa guerra para mudança de regime não é do interesse dos Estados Unidos e nem, com certeza, do povo sírio.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Pepe Escobar: Trump saltará para uma Rota da Seda 'à americana'?












Se o novo presidente quer mesmo guerra comercial contra a China, já começa por se dar mal desde o primeiro dia. 

A histeria reina suprema no alvorecer da era Trump, com o presidente já reformatado ao longo de todo o espectro ideológico, seja como um Mao norte-americano ou até como um Hitler norte-americano.

Afastemo-nos para longe dessa "carnificina [midiática]", para examinarmos uns poucos fatos que dizem respeito ao G2 não oficial: as relações EUA-China.

Pode-se demonstrar sem dificuldade que Pequim já acertou diretos 1-2-3, ao bloquear a possibilidade de guerra comercial iniciada pelos EUA.

Começou com a visita hoje já famosa que Jack Ma fez à Trump Tower, quando desenvolveu a ideia dele, de ajudar pequenas empresas dos EUA a vender seus produtos na China e por toda a Ásia, servindo-se da rede de Alibaba, criando assim pelo menos "1 milhão de empregos" (contas de Ma) nos EUA.

Depois foi a aula magna do presidente Xi Jinping em Davos, onde se posicionou como um Ronald Xi Reagan e vendeu sua globalização "inclusiva" aos luminares do turbocapitalismo.

Discurso do Pres. Xi Jinping, da China ao Fórum Econômico de Davos

(Trad. Google, aqui revista, cotejada com orig. ing.)












Estou muito contente de vir a essa bela Davos. Embora pequena cidade nos Alpes, Davos é janela importante para tomar o pulso da economia global. Pessoas de todo o mundo aqui vêm para trocar pensamentos e ideias, o que amplia a visão de todos. Isso faz da reunião anual do Fórum Econômico Mundial (FEM, ing. WEF) esse evento de brainstormingeconômico, que eu chamo de "economia de [prof. Klauss] Schwab". 

"Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos." Assim Charles Dickens descreveu o mundo da Revolução Francesa.[1]Hoje, também vivemos num mundo de contradições. Por um lado, com a crescente riqueza material e os avanços na ciência e tecnologia, a civilização humana se desenvolveu como nunca antes. Por outro lado, os conflitos regionais frequentes, os desafios globais – como o terrorismo e os refugiados –, bem como a pobreza, o desemprego e a crescente disparidade de rendimentos contribuíram para as incertezas do mundo. 

As pessoas sentem-se perplexas e perguntam-se: o que deu errado com o mundo?

EUA: Mídia desentendida não dá conta das decisões políticas de Trump

23/1/2017, Moon of Alabama











Já há dois dias, a mídia não faz outra coisa que não seja contar pessoas reunidas em Washington DC. 90,3% dos que votaram em Washington DC votaram em Clinton.

Recente reunião de uma multidão alinhada com os Republicanos num dia de trabalho chuvoso atraiu muita gente. Reunião depois, de multidão alinhada com os Democratas, em dia de trabalho normal, sem chuva, atraiu mais gente.

A mídia viu, contou e recontou e declarou-se "atônita". Milhares de linhas de "análises políticas" escreveram-se para explicar a diferença nas dimensões das multidões, sem explicar significado de onde aconteceu cada evento, em que dia da semana aconteceu e as circunstâncias ambientais. Resultado dessas 'análises' foi montanhas de bullshit.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

“A culpa é do Putin!” - A guerra midiática do Ocidente e a demonização da Rússia

23.01.2017 - Frederico Füllgraf, Blog do Nassif






Enquanto a imaginação do leitor se introduz no vasto território virtual indicado pelo título, nas primeiras semanas de 2017, aproximadamente 3.000 blindados e 4.000 soldados norte-americanos, transportados até Zagan, em terras polonesas, foram colocados em regime de prontidão junto às fronteiras da Polônia e dos países bálticos – Lituânia, Estônia e Letônia – com a Rússia, enquanto outra divisão se deslocou à Romênia, vizinha da Ucrânia.
Iniciada antes do Natal de 2016, com o descarregamento de aparatoso arsenal no porto alemão de Bremerhaven e seu translado para 900 trens, que somaram 10 quilômetros de extensão, nas palavras do brigadeiro Timothy Ray, chefe do comando militar norte-americano na Europa (Eucom), a operação "Atlantic Resolve" (“Determinação Atlântica”) tem por objetivo “repelir agressões russas, reafirmar a integridade territorial dos países da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte – NATO, no acrônimo inglês)”, e – pasme-se - “estabilizar a paz na Europa”.
Ao ler a declaração beligerante do militar norte-americano, a primeira indagação do leitor desavisado é: por acaso perdi essa notícia? Quê país europeu foi ameaçado, bombardeado ou invadido pelas tropas de Wladimir Wladimirowitsch Putin?
Resposta correta: nenhum.

Eis como se desdobrará o governo Trump, por Pepe Escobar

19/1/2017, Pepe Escobar, The Vineyard of the Saker












Começa agora a era Trump – com geopolítica e geoeconomia prontas para uma série de pontos iminentes, imprevisíveis, de suspense.

Já escrevi que a estratégia do guru de Trump para política externa Henry Kissinger, para lidar com o formidável trio da integração da Eurásia – Rússia, China e Irã – é um "Dividir para Governar" remix: seduzir a Rússia para longe da parceria estratégica com a China, ao mesmo tempo em que ataca o elo mais fraco, o Irã.

De fato, a coisa já se está desdobrando desse modo – como se viu nas tiradas espalhafatosas de membros seletos do gabinete de Trump durante as sabatinas no Senado dos EUA. Facções da Think-tank-lândia dos EUA, referindo-se à política de Nixon para a China, também construída por Kissinger, estão excitadíssimos com as ricas possibilidades de 'contenção', na direção de pelo menos uma das potências "potencialmente coligadas contra os EUA".

domingo, 22 de janeiro de 2017

Paul Craig Roberts: Onde se mete a esquerda, quando EUA precisamos dela?

19/1/2016, Paul Craig Roberts, Blog














Estava começando a redigir resenha detalhada e elogiosa do livro de Greg Palast Billionaires & Ballot Bandits quando um amigo pediu-me que "partilhasse" uma emissão, distribuída por Facebook, de documentário no qual Palast expõe "exatamente o modo como Trump e seus bandidos atacaram os direitos de um milhão de votos da minoria, para roubar a Casa Branca".

Vejamos. Trump chegou à presidência porque venceu em 84% do território dos EUA; só perdeu o voto dos negros, hispânicos e brancos de extrema direita; mas roubou a eleição porque não representa o voto de um milhão de negros. Esses negros não vivem no éter. Vivem nos 500 condados que ficaram com Hillary. 2.600 condados preferiram Trump.

Vejam no mapa, que conta toda a história: http://brilliantmaps.com/2016-county-election-map/ 

Estou desapontado com Palast, tantas vezes bom repórter investigativo, mas compreendo sua frustração.

Saudemos o presidente

Da série "Um dia antes do dia depois, ou: Baixando a bola"


21/1/2017, Eric Margolis, Blog
















Em geral evito eventos patrióticos. Invariavelmente me fazem lembrar o imbecilismo embandeirado que levou à 1ª Guerra Mundial.

De fato, cheguei a ser expulso dos Escoteiros de New York City, porque comentei em voz alta que aquele exagero de bandeiras, tambores, música marcial e uniformes paramilitares pareciam coisa da velha Juventude Hitlerista.

Mas assisti à cerimônia de posse do presidente Donald Trump (é a primeira vez que escrevo essas palavras) e tenho de admitir que a cerimônia comoveu-me mais do que é comum nesse meu modo de ser normalmente cético, cínico.

Depois da posse de Trump (de NY para Davos) Kissinger ao vivo

20/1/2017, 17h30, Pepe Escobar, pelo Facebook
















A parte crucialmente importante da fala de Kissiger há algumas horas, tem a ver com que "conselho" ele daria a Trump. Na verdade, é o núcleo da estratégia que o próprio Kissinger traçou para Trump – como já comentei em "Teatro de Sombras: novo grande jogo na Eurásia" (tb traduzido) e em "Trump, Kissinger and Ma", minhas colunas em Asia Times:
"Uma das principais realizações ou atos de impactos do presidente Obama foi retirar a América de algumas posições nas quais estava superdistendida, mas também criar o sentimento de que a América se retirava do mundo, inclusive em locais nos quais a superdistenção não se aplicaria e nos quais a contribuição dos EUA continua a ser essencial."
"Assim, o presidente Trump terá de encontrar uma definição para o papel dos EUA que responda às preocupações de muitas partes do mundo nas quais a América desistiu do seu papel de indispensável liderança em muitos países – e grande contribuição em outros –, e definir o que e onde a América pode liderar e onde tem de contribuir para criar uma ordem internacional."

Implica criar uma NOVA ordem internacional.

Outros pontos importantes:

Sobre a "parceria atlântica" – "tem de ser reconstruída, mas com a atitude segundo a qual o elemento chave são ambas as políticas, dos EUA e europeia."

É nessa direção que se deve interpretar o mantra de Trump "a OTAN é obsoleta".

Sobre a Rússia:

"A Rússia garantiu o equilíbrio no mundo."

Ninguém jamais ouviu tal coisa da banda neoconservadora/neoliberalconservadora. Kissinger conta com "diálogo sério" entre EUA e Rússia, sob governo Trump. Esse, de fato, é o coração de sua estratégia.

Sobre o discurso de Xi em Davos, no início da semana:

"Importante afirmativa feita pela China de que participará na construção de uma ordem mundial"; "a ordem mundial com a qual estamos familiarizados está em desintegração em alguns aspectos"; "o presidente Xi introduziu um conceito de ordem internacional que tem de ser discutido."

Quer dizer: Kissinger não se posiciona em confronto declarado diante da China; e lá estará para aconselhar/moderar os rompantes de Trump. NÃO HAVERÁ guerra comercial. *****

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Tenho de concluir que o país não precisa de CIA

17/1/2017, John Kiriakou,* Information Clearing House











O presidente eleito Donald Trump está acusando o diretor da CIA John Brennan de ser a fonte de "notícias falsas" sobre ele, essencialmente de acusar nosso novo supremo líder de ser fantoche de Moscou, e acusando-o de participar de festins sexuais à plena vista de câmeras da inteligência russa num hotel em Moscou há vários anos.

Não tenho ideia de se Trump, sim ou não, quando em visita a Moscou em 2010, contratou prostitutas para urinarem no colchão de uma suíte presidencial do Four Seasons Hotel porque os Obamas certa vez dormiram lá. Não me interessa. Tampouco tenho ideia de se o governo russo "hackeou" o Comitê Nacional Democrata e roubou e-mails do manager da campanha eleitoral de Clinton, John Podesta. Não vi prova alguma apresentada por qualquer CIAFBI ou Agência de Segurança Nacional, portanto concluo que a conversa sobre hacking está ultrapassada. Todos os países espionam-se uns os outros. É fato da vida. Os EUA espionam absolutamente todo mundo, em todo o planeta. Assim sendo, tenho problemas com a indignação 'politicamente correta' que vejo em tantos dos meus amigos e ex-colegas de CIA sobre os russos.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Moon of Alabama: "Não acontecerá aqui" – Revolução Colorida à força


14/1/2017, Moon of Alabama













Dos Comentários ao postado, na página de MoA
"Os sinais não são bons. A veterana jornalista Claire Hollingworth morreu dia desses, aos 105 anos. Finian Cunningham comentou a morte dela e a amnésia que acomete todos sobre o que significa 
a OTAN reunir 1.000 de seus tanques no leste da Europa:
"Evidência dessa aparente amnésia coletiva viu-se por ocasião da morte da veterana jornalista britânica Clare Hollingworth, que morreu essa semana aos 105 anos.

Hollingworth é autora do "furo do século", em 1939, quando foi a primeira voz jornalística a noticiar a invasão dos nazistas à Polônia, que deflagrou a 2ª Guerra Mundial. Manchete de sua matéria original publicada dia 29/8/20139 no britânico Daily Telegraph: "1.000 tanques estacionados na fronteira polonesa." Postado por Yonatan | Jan 15, 2017 12:43:14 PM | 
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A estratégia do "Donald Trump ama a Rússia" e "Rússia é do mal" foi propagandeada pela campanha eleitoral de Clinton. Cresceu sempre, desde o constante incitamento dos EUA contra Rússia depois que o golpe dos EUA na Ucrânia fracassou parcialmente e depois que a Rússia postou-se ao lado do governo de Assad na Síria. Hillary Clinton como secretária de Estado foi a principal força que moveu adiante a campanha anti-Rússia. Quando Clinton foi derrotada por Trump o tema foi mantido, então já conectando Trump e a Rússia, e ativado por alguns setores da comunidade de inteligência dos EUA.

Department of Homeland Security (DHS) [Departamento de Segurança Nacional] e o FBI publicaram um relatório de propaganda 'denunciando' o que seria nefanda ciberatividade dos russos durante a eleição, sem apresentar prova de coisa alguma. O relatório apareceu junto com a expulsão de 35 diplomatas russos pelo governo Obama. Na sequência, o DHS plantou no Washington Post uma falsa históriade uma ciberinvasão russa numa instalação em Vermont.