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domingo, 9 de abril de 2017

A Ecologia Soviética Tardia e a Crise Planetária

01.06.2015, John Bellamy Foster, Monthly Review




Tradução E. Silva






A ecologia soviética se nos apresenta com todo um conjunto de ironias históricas. Por um lado, a União Soviética dos anos 30 e 40 expurgou violentamente muitos de seus principais pensadores ecológicos e devastou seriamente o meio ambiente na busca de uma rápida expansão industrial. O resultado final da ecologia soviética tem sido amiúde descrito como uma espécie de “ecocídio”, simbolizado pelo acidente nuclear de Chernobyl, pela devastação do Lago Baikal e pelo ressecamento do Mar de Aral, bem como por níveis extremamente altos de poluição das águas. 1 Por outro lado, a União Soviética desenvolveu dialeticamente algumas das mais importantes contribuições à ecologia, revolucionando a ciência em campos como a climatologia e introduzindo concomitantemente formas pioneiras de conservacionismo.

sábado, 8 de agosto de 2015

Putin é a voz da Eurásia independente

8/8/2015, Ghassan Kadi, The Vineyard of the Saker



Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu





EUA e União Soviética chegaram em pés de igualdade à principal crise no Levante, a saber, ao conflito árabe-israelense nos anos 1950s, 1960s e primeira metade dos 70s. Muitos, especialmente no campo árabe, pensam de outro modo, e consideram que o apoio dos EUA a Israel sempre teria sido maior que qualquer apoio que a URSS algum dia ofereceu a qualquer estado árabe; nem se pode dizer que estejam muito longe da verdade.

Dentre outras coisas, o apoio dos soviéticos aos seus parceiros árabes, vale dizer, Egito e Síria, inferior ao desejado, foi motivado pela baixa confiança que os soviéticos depositavam nas capacidades políticas dos líderes árabes naquele momento, e pela baixa estabilidade política propriamente dita, naqueles estados.

A Síria atravessava período de turbulência política e uma série de golpes militares, e embora o Egito estivesse sob o firme comando do presidente Nasser, os soviéticos provavelmente viam, acertadamente, que Nasser almejava muito mais do que jamais conseguiria ter. Para os soviéticos, Nasser era mais um sonhador, 'astro' político popular à moda dos astros de Hollywood, e canhão que atirava para qualquer e todos os lados, do que estrategista e parceiro viável. Mas nada disso impediu que os soviéticos garantissem ao Egito e à Síria armas e apoio político.