quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Como as falhas de jornais e jornalistas complicam as conversações nucleares com a Coreia do Norte

28/8/2018, Moon of Alabama


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



Recentemente a Coreia do Norte novamente pediu que o governo Trump mantenha-se no marco dos três passos acordados na Declaração de Cingapura.

Para Josh Rogin, colunista do Washington Post o pedido da Coreia do Norte seria "beligerante":
Pompeo recebeu a carta de Kim Yong Chol, vice-presidente do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores que governa a Coreia do Norte, na 6ª-feira pela manhã e mostrou-a a Trump na Casa Branca, confirmaram dois funcionários do governo. O exato conteúdo da mensagem ainda não está claro, mas foi suficientemente beligerante para que Trump e Pompeo tenham decidido cancelar a viagem de Pompeo (...)
Reuters amplificou a suposta "beligerância", ao manchetar:

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Rússia: Estado retomará tudo que lhe roubaram

15/8/2018Alexander Rogers, JP Gazeta Russa [orig. ru. tradução automática revista/Todas as correções e comentários são bem-vindos. Dessa tradução quisemos salvar só o 'espírito'. Tradutores de russo, apresentem-se, por favor. Daremos bom uso a traduções ru.-fr.; ru.-ing.; ru-esp.; além, claro, de traduções ru.-português (NTs)]

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Em 2014, depois de introduzidas as sanções que os EUA impuseram à Rússia depois da reintegração da Crimeia, duas coisas aconteceram: o rublo caiu e o mercado russo de ações recuou consideravelmente.

Como as ações da bolsa são negociadas em rublos, o efeito da queda do rublo e do recuo da bolsa foi multiplicar o valor do dólar, e o preço das ações caíram ainda mais. 

Diferente porém do que acontecera na década dos 90s, quando os que mais se beneficiaram foram os "santos de 1990", em 2014 quem se beneficiou de as ações estarem baratas não foram "empresários privados eficientes" da categoria dos Berezovsky ou Khodorkovsky. Foi o Estado russo. O Estado russo comprou 'na baixa' grande número de ações das chamadas "blue chips", ações de primeira linha e de outros negócios estratégicos (só nesses negócios o Estado russo tem mais de 20 bilhões de dólares a ganhar; já escrevi sobre isso).

A isso se chama "nacionalização suave"; ou "estatização soft", para quem prefira em inglês.

Rússia joga o Jogo Longo, sem espaço para estratégias golpistas e o gozo instantâneo de alguns



Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



Imagem: Selo postal, Pyotr Stolypin

Vivemos no mundo dos modelos, todos os tipos de modelos. Alguns são simples, outros – muito complexos. A principal serventia de tais modelos é prever como as coisas que os modelos descrevem comportar-se-ão caso a caso. Alguns daqueles modelos funcionam brilhantemente; outros fracassam miseravelmente. Os piores modelos em termos de confiabilidade são os que tenham a ver com geopolítica. Há acessível, para que todos vejam, uma lista de fracassados modelos geopolíticos criados pelo ocidente em geral e pelos EUA em particular, que não acertaram em nada do que previram. Em termos de "prever" eventos relacionados à Rússia, aquelas previsões não foram só erradas: foram muito gravemente perigosas.

Não há demonstração mais convincente de completo fracasso no processo de prever seja o que for, que a evolução do poder militar e econômico da Rússia.

Fim da 'quase-privatização' da estatal saudita de petróleo

rei falou. E o delírio de $2 trilhões desmanchou-se no ar 

27/8/2018, DevDISCOURSE, Índia 



Entreouvido na Vila Vudu

"A parte realmente importante desse postado é NOTICIAR que só um projeto golpista MUITO criminoso entrega empresa NACIONAL (ESTATAL) de petróleo ao capital privado internacional.

Aí se vê que, no caso da Arábia Saudita, o país não entregará NEM 5% DO CAPITAL da 'petrobrás-deles'!

Assim se prova q o golpe-da-CIA-aluysim-com-STF-com-tudo aí está
p/fazer do Brasil país ainda MAIS ATRASADO E DEPENDENTE DOS EUA, que a Arábia Saudita.

#LulaLivre #LulaOuNada #DeixaCasaGolpistaCair
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Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu





Durante os dois últimos anos, a Arábia Saudita preparou-se para pôr no mercado 5% da empresa estatal saudita de petróleo e gás. Funcionários promoveram e divulgaram a Oferta Pública Inicial de ações [ing. initial public offering (IPO)] da Saudi Arabian Oil Company (Aramco) com agências internacionais, bancos globais e o presidente Trump dos EUA.

O leilão seria a pedra fundamental sobre a qual se ergueria a prometida 'modernização' econômica, a partir dos $100 bilhões que o país arrecadaria no leilão, a maior IPO de todos os tempos. Foi a menina dos olhos do príncipe coroado Mohammed bin Salman, herdeiro presuntivo da coroa no maior exportador de petróleo do planeta.

Mas depois de meses de dificuldades, afinal as pernas internacionais e domésticas do tal 'leilão' foram cortadas.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Histeria norte-americana no encontro Bolton e Patrushev

27/8/2018, Ruslan Ostashko (legendas do vídeo, trad. do ing.) em The Vineyard of the Saker 


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




As conversações de Genebra terminaram de modo ainda mais cômico do que se esperava.

O Conselheiro de Segurança Nacional do presidente dos EUA, John Bolton, simplesmente não conseguiu assinar a declaração final conjunta do próprio Bolton e do secretário do Conselho de Segurança Nacional Russo, Nikolai Patrushev.

Lembram do que eu disse antes da reunião EUA-Rússia em Genebra? Eu disse: Não concordarão sobre coisa alguma. Nada."

domingo, 26 de agosto de 2018

Relatório de Situação (Sitrep): Síria - Preparação para a Campanha de Idlib

26/8/2018, Moon of Alabama

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



A campanha do Exército Árabe Sírio há muito esperada, para libertar o governorado de Idlib no noroeste da Síria deve começar logo depois de 7 de setembro, data em que se encontrarão os presidentes de Turquia, Rússia e Irã. Há forças consideráveis dispostas no local e estão prontas para atacar. A frota russa no Mediterrâneo foi reforçada, e se estabeleceram novas posições de defesa aérea.

Há sinais de que a al-Qaeda na Síria e grupos semelhantes tentarão impedir o ataque eminente contra eles, atacando antes. EUA, GB e França estão montando outro ataque químico para servir de cobertura e pretexto para apoiarem o ataque dos jihadistas. Forças desses países devem atacar instituições e forças sírias depois que mais um evento forjado for atribuído ao governo do presidente Bashar al-Assad.

sábado, 25 de agosto de 2018

Sun Tzu e a arte de guerrear guerra comercial, por Pepe Escobar

Será longa e  será suja, e Trump é doido se subestimar Xi e a firmeza da China
23/8/2018, Pepe Escobar, Asia Times


Entreouvido na Vila Vudu:

Fato sempre apagado por quantos tenham resolvido que "a China não é Marx", é que Marx escreveu livro intitulado "O Capital", não escreveu livro intitulado "A Comuna". Se se considera, pois, que Marx foi especialista – dos melhores que o mundo já conheceu – em CAPITAL, e o que estamos vendo na China é O CAPITAL in progress, o fato de esse in-progress acontecer em estado comunista, absolutamente não desrespeita coisa alguma nos conceitos marxianos. Na verdade, Deng Xiaoping considerado, até confirma as conclusões de Marx. Marx hoje poderia dizer, coberto de razão, que
"Wall Street não é capitalista" (é sionista mafiosa) [NTs].
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Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



Imagine a liderança chinesa sumir durante quase duas semanas – praticamente posta em hibernação, imersa num debate secreto. Foi precisamente o que aconteceu em Beidaihe, resort de férias de verão na província ocidental de Hebei.

Por mais que circulem por aí teorias da conspiração à moda James Bond sobre esse rito anual, não há dúvidas sobre o tema-chave das discussões: a guerra comercial EUA-China.

A segunda maior economia do mundo sob o presidente Xi Jinping está já muito avançada na longa marcha rumo ao status de superpotência. O status quo geopolítico e geoeconômico anterior está morto.

Xi já disse incontáveis vezes e muito claramente que não basta, para a China, tornar-se simples "acionista responsável" na ordem liberal internacional pós-Guerra Fria controlada pelos EUA.

Imperialismo financeiro: Grécia saqueada

24/8/2018, Jack Rasmus, Global Research

Clarity Press (October 15, 2016), ISBN-10: 0986085340


Traduzido Pelo Coletivo Vila Vudu


Esse mês, agosto de 2018, marca o 'fim' do 3º 'resgate' da dívida da Grécia, 2015-18. Se se pudesse acreditar nas mídia-empresas europeias e norte-americanas, a Grécia estaria recuperada e teria saído do 'resgate', da crise da dívida e da depressão criada pela crise e pelo 'resgate'. Mas nada mais fake, que essa versão jornalística.


A Grécia agora apenas trocou um conjunto de credores, por outro. No primeiro 'resgate' em 2010 foram principalmente os bancos privados da Europa, credores da dívida grega. No segundo 'resgate', as instituições do estado pan-europeu (às vezes chamadas "A Troika": Comissão Europeia, Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional) entraram em ação e garantiram empréstimos para que a Grécia 'resgatasse' seus credores privados. De fato, a Grécia nunca nem viu o dinheiro. A Troika pagou os investidores privados e efetivamente transferiu sua dívida para os balanços da Troika. A Grécia teve de fazer pagamentos ainda maiores – dessa vez para a Troika. A Troika então, pagou os bancos (estudos do German Institute mostram que 95% de todos os pagamentos de dívidas gregas à Troika foram repassados pela Troika para bancos do norte da Europa). A Troika assim serviu como gângster 'coletor de dívidas' a serviço dos banqueiros.

Por dentro da NED: a Organização Estatal e Governamental dos EUA que existe para organizar golpes e interferir em eleições em todo o planeta

20/8/2018, GrayZone Project, Max Blumenthal (dica de Pepe Escobar, 23/8/2018, pelo Facebook)


Filmado dentro do prédio do Capitólio, essa edição especial de Grayzone explora a organização "National Endowment for Democracy (NED)" [Dotação Nacional para a Democracia], mantida com dinheiro do contribuinte norte-americano e que tem agido em eleições, organizado e gerido golpes de Estado e orquestrado campanhas de Relações Públicas (também chamadas de "Propaganda & Marketing" e de "Marketing político") contra países que resistam contra a agenda de Washington (ing.).



Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Decidi cobrir a cerimônia, porque essas organizações estão fazendo precisamente tudo de que o Congresso está acusando veículos de mídia e grupos de trolls que seriam pagos pela Rússia, de terem feito e continuarem a fazer nos EUA. Essas organizações existem para interferir na política de outros países, com dinheiro estrangeiro. A única diferença é que essas organizações do governo dos EUA agem abertamente, em nome de disseminar a 'democracia'.

Fundada em 1983 pelo então presidente Ronald Reagan, a Dotação Nacional para a Democracia [ing. National Endowment for DemocracyNED] tornou-se veículo internacional para a agenda neoconservadora. Os primeiros quadros eram ideólogos da Guerra Fria, os quais eram, como muitos agentes neoconservadores naquele momento, ex-trotskistas que haviam pertencido ao Partido dos Social-democratas dos EUA.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

De como Putin resolveu os problemas da Europa, ao passar, com La Merkel

20/8/2018, Rostislav Ishchenko, de Stalker Zone (trad. ru.-ing. Ollie Richardson e Angelina Siard, aqui retraduzida ao port.) em The Vineyard of the Saker

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu

Aleksandr Sergeyevich Pushkin não foi o primeiro poeta russo. Antes dele houve ZhukovskyDerzhavin e até Lomonosov. Belos, melodiosos versos foram compostos por muitos depois de Pushkin. Mesmo assim, ele é "nosso tudo". Sem ele, sem a linguagem de Pushkin, não só a poesia russa, mas a própria linguagem russa é incompleta...



Pushkin é preciso e extremamente lacônico. Sabe bem prender muitos significados em apenas umas poucas palavras. E não usa palavras desnecessárias. Vocês lembram: "Lá, ao passar, um príncipe captura um czar assustador". Um, só um, sintagma– "ao passar". Mas como estão completamente caracterizados gentes e processo! Ao resolver problemas mais importantes, muito depois, um dado príncipe captura ao seu tempo um czar (poderoso, forte, ameaçador) assustador (significa que o conquistou, o exército dele e seu estado).

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Silenciosa arma de Washington, para guerras nada silenciosas, por F. William Engdahl - Com atualização de Pepe Escobar

20/8/2018, F. William Engdahl, New Eastern Outlook, NEO

+ ATUALIZAÇÃO: 
Pepe Escobar, 22/8/2018, Facebook, 14h50 (hora BSB) (no final)


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



Hoje, a mais mortal das armas de destruição em massa do arsenal de Washington não está no Pentágono nem é qualquer daquelas armas de matar tradicionais. É arma silenciosa: a capacidade que tem Washington para controlar a oferta global de dinheiro, de dólares, mediante ações do banco (privado) Federal Reserve coordenadas com o Tesouro dos EUA e seletos grupos financeiros ativos em Wall Street.

Desenvolvida ao longo de décadas, desde que dólar e ouro foram separados por ato de Nixon, em agosto de 1971, o controle sobre o dólar é arma financeira contra a qual poucas nações, talvez nenhuma, têm hoje condições de enfrentar, pelo menos ainda não, até esse momento.

Do Mar Báltico ao Mar Negro, Rússia busca ganha-ganha, por Pepe Escobar

20/8/2018, Pepe Escobar, Asia Times

Vem aí reunião ampla de Alemanha, Rússia, França e Turquia. Praticamente, Eurovision expandido

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Quando o presidente Vladimir Putin, esfuziante depois de uma aparição de grande astro no casamento da primeira-ministra da Áustria Karin Kneissl, surgiu no Palácio Meseberg, do século 18, ao norte de Berlim, no sábado à noite, para uma conversa face a face com a chanceler alemã Angela Merkel, a surpresa foi geral: a reunião fora anunciada apenas uns poucos dias antes.

Conversaram durante três horas, com cardápio variado: acordo nuclear iraniano; o impasse sem fim na Ucrânia; o aspecto humanitário, na Síria; o gasoduto Ramo Norte 2.

Lula arrasa o quarteirão da Guerra Híbrida dos EUA, por Pepe Escobar

22/8/2018, Pepe Escobar, Facebook, 8h50 (horário de BSB)

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


O Brasil está sob ataque do que já descrevi como Guerra Híbrida econômica total – globalmente articulada por especuladores de Wall Street via Bloomberg e recebendo munição extra via Forbes e o WSJ.

O campo de batalha são os mercados de câmbio de moedas.

O ataque à lira turca empalidecerá, comparado ao ataque contra o real – que já começou, embora o primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil seja em setembro.

Para os "mercados" e para o variado sortimento de gângsteres nas elites do Excepcionalistão – do Pentágono e NED à CIA e ao Departamento de Estado dos EUA – há anátema absoluto, não-e-não-e-nunca, em dois campos:

1) Vitória eleitoral de Lula – o prisioneiro político mais importante do mundo, hoje.

2) Vitória de candidato que Lula indique e apoie (F. Haddad, ex-prefeito de São Paulo) caso a pateticamente enviesada Comissão Eleitoral Brasileira desconsidere o parecer da Comissão de Direitos Humanos da ONU, que decidiu que Lula TEM DIREITO DE CONCORRER.

O campo 1 acima é exatamente o que a maioria dos brasileiros deseja.

E quanto ao campo 2, 31% dos eleitores dizem que apoiarão o candidato apoiado por Lula, nome que tem rejeição muito baixa, comparado aos demais candidatos.

A pesquisa divulgada mais recentemente apresenta Lula – que continua preso para que não possa concorrer – com ampla vantagem à frente, com 39% de intenções de voto.

Um fascista conhecido, sujeito desclassificado, aparece em 2º lugar, bem distanciado, com 19% (basicamente é um sub-sintoma de tendência global).

Depois vem o candidato "pró-mercado" de Wall Street/Guerra Híbrida – porta-estandarte do sistema de fake-justiça que arquitetou o golpe de Estado no Brasil em duas etapas 2016/2018 (Dilma derrubada por impeachment/Lula preso). Esse rico candidato tem hoje míseras 6% das intenções de voto.

Com mais e mais brasileiros mais bem informados que vão vendo os movimentos da incansável estratégia da Guerra Híbrida, a candidatura de Lula – defendida pela ONU – cada vez mais se parece a "The Rock" que salva sua família daquele arranha-céu em chamas em Hong Kong: candidatura vencedora, contra todos os inimigos e dificuldades.*******

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

E agora? O que fará o supergrupo Os Sancionados?* Por Pepe Escobar

A cena solo de Trump nunca vencerá os presidentes hard rock do oriente elétrico

17/8/2018, Pepe Escobar, Asia Times

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Longe vão os dias, da Guerra Fria dos 1960s e 1970s, quando realmente imperavam na terra os supergrupos de rock – de Cream a Led Zeppelin, a Yes e a Emerson, Lake & Palmer.

Bem-vindos de volta, amigos, ao show que nunca termina – e ao remix geopolítico pós-verdade do supergrupo. Com vocês, Os Sancionados; banda multinacional das estrelas multi-instrumentistas Vladimir Putin (Rússia), Xi Jinping (China), Hassan Rouhani (Irã) e Recep Tayyip Erdogan (Turquia).

Como todo o universo rock sabe, Os Sancionados correm eternamente o risco de serem ofuscados – por efeito de camadas e mais camadas de sanções –, pelo inigualável solo & purpurina de Donald Trump (EUA).

Os dois reais virtuosos da banda deliciam-se com tocar em perfeita sincronia. Putin vez ou outra cede e entrega-se a um solo ocasional à Jimmy Page (como quando lançou mísseis do Cáspio, contra o Daech na Síria); mas é mais como Keith Emerson invocando Mussorgsky, compositor russo clássico. Xi adora álbuns conceituais Pink Floyd-escos, à moda Nova Rota da Seda. Rouhani poderia ser Jack Bruce, do Cream – oferecendo aqueles momentos sutis de musicalidade sem mácula. E Erdogan, que não consegue resistir, colabora com as fanfarronices de homem da porta dos fundos[1] de Robert Plant.

'Golpe filosófico' do ocidente contra a esquerda, por Andre Vltchek

2/8/2018, Andre Vltchek,* New Eastern Outlook Journal


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



"Eu vou lhe dar a minha decisão:
botei na balança, você não pesou.
botei na peneira, você não passou."
(
Mora na Filosofia. Monsueto, 1962)**





Já está acontecendo há algum tempo, mas ninguém prestou muita atenção: a academia ocidental, as mídia-empresas ocidentais e os propagandistas mais aparecidos estão tentando convencer o mundo de que (1) a ideologia morreu, ou, no mínimo, tornou-se irrelevante; e de que (2), caso a ideologia não tenha morrido, então, a esquerda, atualmente... (apertem os cintos!) virou 'direita'!

Especialmente, a esquerda que está no poder, especialmente na Ásia e na América Latina, está sendo 'redefinida' em Londres, Paris e Washington. Os gurus da propaganda ocidental aparentemente foram 'rejuvenescidos', graças aos altos orçamentos acessíveis para eles, nos EUA, no Reino Unido e por toda parte. Recebem instruções abertamente para atacarem alguns países, especialmente Rússia, China e Irã.

Imran Khan levará o Paquistão, dos EUA para a China?

31/7/2018, Daniel Hyatt, Global Times, China

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


Sobre Imran Khan, ver também

20/6/2012, Assange entrevista Imran Khan Niazi, candidato à presidência do Paquistão,
19/6/2012, Russia Today – 10º Programa, Episódio 9,
vídeo 27'30 e transcrição traduzida, em Redecastorphoto.

"O Movimento por Justiça (ing. Movement for Justice/Pakistan Tehreek-i-InsafPTI) foi pensado como Movimento para lutar por sociedade justa e igualitária baseada no sistema que o Profeta Maomé [Que a Paz Esteja com Ele] expôs na Carta de Medina, que foi o fundamento sobre o qual se construiu o estado islâmico modelo: uma sociedade igualitária, baseada no respeito à lei e na justiça econômica – o primeiro estado de bem-estar na história da humanidade. Infelizmente, como o filósofo muçulmano Ibn-e-Khaldun previu que aconteceria, quando decaiu o compromisso dos muçulmanos com a justiça, decaiu também toda a sua civilização" (Do Manifesto do Partido Tehreek-e-Insaf (PTI), [ing. "Pakistan Movement for Justice", port. Movimento por Justiça), 9/7/2018, Dawn, Islamabad, Paquistão, trecho aqui traduzido].
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"Faremos do Paquistão um estado islâmico de bem-estar, sobre os mesmos pilares sobre os quais se ergueu Medina: humanidade e justiça" (Imran Khan, no lançamento do Manifesto do Partido Tehreek-e-Insaf (PTI), [ing. "Pakistan Movement for Justice", port. Movimento por Justiça), 9/8/2018, GeoTV]).

"Temos de combater a pobreza. É enorme desafio. A China é o maior exemplo que há diante de nós. A China tirou da miséria milhões de cidadãos nos últimos 30 anos. É feito sem precedentes" (Imran Khan, empossado primeiro-ministro do Paquistão ontem, 19/8/2018).____________________________





Imran Khan é agora o homem mais poderoso do Paquistão. Às vésperas de ser empossado primeiro-ministro do Paquistão [foi empossado ontem (NTs)], não fez segredo de que tem um mapa do caminho do relacionamento que deseja com a China.


Um dia depois de completado o processo eleitoral, cujo resultado mostrou o partido de Khan como o único grande partido vitorioso, Khan falou pela televisão a todo o país pela primeira vez.

sábado, 18 de agosto de 2018

Moon of Alabama: "John Brennan não é páreo para Trump."

17/8/2018, Moon of Alabama

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




O presidente Trump dos EUA revogou a credencial especial que garantia passe livre em todos os departamentos e setores da mais alta inteligência dos EUA ao ex-diretor da CIA John Brennan.

Ótimo. Das melhores coisas que Trump jamais fez. Brennan é dos mais desprezíveis ex-funcionários dos EUA ainda vivos. Que apodreça no inferno.