sábado, 29 de dezembro de 2018

Relatório de Situação: Síria - Fim do isolamento político - Exército Sírio retoma território no nordeste do país

28/12/2018, Moon of Alabama


Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



A decisão do presidente Trump dos EUA de retirar da Síria as tropas dos EUA desenvolve-se como se esperava.

Trump anunciou uma rápida redução no número de soldados dos EUA na Síria. Depois, falou de um processo controlado que permitiria que a Turquia assumisse o controle nas áreas que os EUA ocuparam no nordeste da Síria. Esse plano, iniciado provavelmente pelo Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA John Bolton, é absolutamente irrealista. Ocupação de tão grandes dimensões, contra a qual se ergueriam muitas forças poderosas, absolutamente não interessa à Turquia. Ainda assim, o presidente turco Erdogan usará a ameaça de uma invasão turca para pressionar na direção do desmanche das forças curdas YPG que os EUA treinaram e equiparam.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Na estrada pela Karakoram, por Pepe Escobar

22/12/2018, Pepe Escobar, Asia Times


Ler também:
·         “O novo Grande Jogo no topo do mundo”,
20/12/2018, Pepe Escobar, 
Asia Times e (trad.) no Blog do Alok


Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga


O Passo Khunjerab, ponto de partida do Corredor Econômico China-Paquistão. Foto: Asia Times

O desfiladeiro Khunjerab nevado lá está magicamente silencioso aos 4.934 metros, numa manhã gelada de fim do outono.


Do lado paquistanês, uma casa de madeira serve como pequeno escritório de alfândega, sob uma placa em que se lê “a mais alta caixa de atendimento automático do mundo” – mas nada é garantido, se você só tiver cartão de crédito de outro país. O lado chinês exibe uma estrutura blindada à moda James Bond, sem humanos à vista.


Aqui é o marco zero do Corredor Econômico China-Paquistão (CECP), de onde parte a rodovia Karakoram restaurada – “oitava maravilha do mundo” –, para serpentear de Xinjiang na China até as Áreas do Norte do Paquistão, e ainda mais para o sul, até Islamabad e Gwadar, no Mar da Arábia.

Daqui, são 420 quilômetros até Kashgar, e duros 1.890 quilômetros até Urumqi, capital de Xinjiang. Mas é rumo sul, que a festa realmente começa.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

O novo Grande Jogo no topo do mundo, por Pepe Escobar

20/12/2018, Pepe Escobar, Asia Times

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



No topo do gracioso Forte Baltit, sobre o esplendor estilo Xangrilá do Vale Hunza, impossível não se sentir tonto ante aquela vista: uma impressionante colisão de milênios de geologia e séculos de história.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

O que Mao diria dos Coletes Amarelos, por Slavoj Zizek

21/12/2018, Slavoj Zizek, RT

Traduzido (e comentado) pelo Coletivo Vila Mandinga

ATENÇÃO! ATENÇÃO! REFLEXÃO NECESSÁRIA E SENSACIONAL, MAS... TODO O CUIDADO É POUCO!

O que adiante se lê (“A noção ocidental da universalidade dos direitos humanos contém a dimensão autocrítica que torna visíveis as próprias limitações”) é premissa que PARECE VERDADEIRA, mas é falsa. 

“Tornar visível” não significa que, por ser tornada visível, a coisa seja vista.

A explicação para essa ‘ilusão’ lógica que cria ‘argumentos mágicos e errados’ é que de premissa falsa pode-se ‘concluir’ karké merda. É o que explica que imbecilidades como “administrar o Brasil é como administrar sua casa: vc não pode gastar mais do que ganha” pareçam corretos. Não são corretos. São falsos, são golpe! 
São sofismas, construídos de premissa falsa (administrar o Brasil NÃO É como administrar minha casa! Essa é a LÓGICA DO ARROCHO). 
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O movimento francês dos Coletes Amarelos expõe um problema no coração da política de hoje. Excessiva adesão/aderência à “opinião” popular e insuficientes inovação e ideias frescas.

Qualquer rápido exame do imbróglio já deixa ver claramente que fomos apanhados em múltiplas lutas sociais. A tensão entre o establishment liberal e o novo populismo, a luta da ecologia, os esforços em apoio ao feminismo e à libertação sexual, mais as batalhas religiosas e étnicas e o desejo por direitos humanos universais. Para não mencionar que tentamos resistir contra o controle digital sobre a vida de cada um.

Assim sendo, como pôr juntas todas essas lutas, sem simploriamente privilegiar uma delas como a “verdadeira” prioridade? Porque esse equilíbrio nos dá a chave para todas as outras lutas.

Por que Trump decidiu tirar as tropas dos EUA, da Síria

20/12/2018, Moon of Alabama

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandiga




6ª-feira passada, o presidente Trump teve outra longa conversa por telefone com o presidente Erdogan da Turquia. Em seguida, desconsiderou o que lhe diziam todos os seus conselheiros e decidiu remover os coturnos norte-americanos que estão na Síria e também pôr fim à guerra aérea.

Foi a primeira vez que Trump tomou decisão em completa oposição aos borg, o establishment permanente neoconservador e intervencionista que reina na Casa Branca, os militares e o Congresso, que sempre determina a política exterior dos EUA. Foi decisão dele, e Trump não afastou-se do que decidiu, o que finalmente o tornou presidente efetivo.

Putin alerta EUA contra movimentos temerários, por M.K. Bhadrakumar

19/12/2018, MK Bhadrakumar, Indian Punchline

"O golpe no Brasil inscreve-se no quadro das disputas geopolíticas globais"
(22/12/2018, Rui Costa Pimenta, "Análise Política da Semana", Youtube)

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



fala do presidente russo na reunião expandida da cúpula do Ministério da Defesa em Moscou, dia 18/12, foi uma análise ampla do equilíbrio estratégico global. O discurso deve ser visto no contexto da queda-livre em que estão as relações EUA-Rússia, do aumento da infraestrutura da OTAN nas fronteira ocidentais da Rússia e, especialmente, das declarações de Trump sobre os EUA retirarem-se do Tratado das Forças Nucleares Intermediárias (ing. Intermediate-Range Nuclear Forces (INF) Treaty) de 1987.

Em termos genéricos, a mensagem de Putin abre-se em três direções:

sábado, 22 de dezembro de 2018

EUA retira-se do Levante: Hora de todos reconsiderarem o próximo movimento, por Elijah J. Magnier

21/12/2018, Elijah J Magnier Blog

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



O repentino comunicado da retirada iminente das forças dos EUA, do noroeste da Síria, está sendo amplamente criticado pelos especialistas norte-americanos, analistas de centros de pesquisas e muitas vozes do establishment norte-americano. Dizem que a decisão do presidente Donald Trump pode criar um vácuo que será rapidamente preenchido por alguma milícia ligada ao Irã ou pela Turquia. 

Enterrar o machado da guerra: Árabes reconhecerão Assad e o dinheiro árabe ajudará a reconstruir a Síria, por Elijah J. Magnier

19/12/2018, Elijah J Magnier Blog

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



O presidente sudanês, Omar el-Bashir, fez visita histórica à Síria, a primeira de qualquer líder árabe, desde o início da guerra na Síria em 2011. El-Bashir chegou a bordo de um avião russo, ao aeroporto de Damasco – evidência dos esforços de Moscou, para devolver a Síria à cena árabe e internacional. Durante sete anos de guerra, o Sudão, como os Emirados Árabes Unidos jamais fechou sua embaixada em Damasco.

Corredor Econômico China-Paquistão cruzará a Linha Durand, por M. K. Bhadrakumar

17/12/2018, MK Bhadrakumar, Newsclick



(2) Da Série “EUA perderam o Af-Pak. Sóssobrô Bolsô pro Bolton...”

VER TAMBÉM:

(1) 
Da Série “EUA perderam o Af-Pak. Sóssobrô Bolsô pro Bolton...” Bhadrakumar, Blog do Alok
Imagem: Passagem pelo Desfiladeiro Khyber
Mapa: Corredor Econômico China-Paquistão
Sobre o CECP e os ex-BRICS, atuais (B)RICS (Gorybko, Blog do Alok) e Pepe Escobar, vídeo, 247
Chomsky sobre “Linha Durand” e a guerra by Obama e Killary (esquerda.net)

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga




O 2º Diálogo de Ministros de Relações Exteriores de Afeganistão, China e Paquistão, que aconteceu em Cabul no sábado, cobriu território bem conhecido – reafirmar o compromisso dos três países para fortalecer relações, combater firmemente contra o terrorismo, apoiar a reconciliação afegã, ampliar o apoio ao processo de paz afegão e liderado por afegãos, insistir em trazer os Talibã para conversações de paz, aprofundar a cooperação de segurança e para contraterrorismo e tudo mais. Mas duas coisas surpreendem.

Cumprido o propósito dos bombardeiros russos na Venezuela, por M. K. Bhadrakumar

14/12/2018, M. K. Bhadrakumar, Indian Punchline

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



O rápido deslocamento de dois bombardeiros estratégicos Tupolev Tu-160 ‘Blackjack’ russos para a Venezuela semana passada tornou-se evento sensacional. Na verdade, é manifestação da crescente já alta capacidade militar dos russos, restaurada no governo do presidente Vladimir Putin. Os ‘Blackjack’ apareceram mais de uma vez nos céus da Síria, e recentemente voaram até além do Alasca. Agora, atravessaram o Pacífico.

Os dois bombardeiros com capacidade nuclear pousaram na Venezuela dia 10/12. O Tupolev Tu-160 ‘Blackjack’ é bombardeiro supersônico pesado de geometria variável, projetado para atingir alvos estratégicos com armas nucleares e convencionais, em profundidade, em teatros continentais de operações. Foi, digamos assim, uma “amostra” que Moscou ofereceu a Washington do mundo futuro, se os EUA continuarem a romper pactos de controles de armas e a tentar alterar, a favor deles, o equilíbrio estratégico global.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Toffoli, o dócil, suspende liminar que soltaria “o perigoso Lula”, por Fernando Brito

19.12.2018, Fernando Brito - Tijolaço





O Supremo Tribunal Federal vai confirmando  a pequenez a que está disposto a se reduzir.
Toda a conversa fiada sobre o risco de “libertar milhares de presos”, de fato, reduz-se ao perigo de libertar um único preso, um homem de 72 anos: Lula.
Toda esta história de prisão com decisão de 2a. instância tem a marca do ódio ao ex-presidente.
Revogou, no finalzinho de 2016, já de olho no que fariam a Lula, a regra vigente de que prisão – salvo em caso de risco à ordem pública ou ao andamento do processo – só poderia ocorrer após o trânsito em julgado de sentença, porque, como estabelece a Constituição, só então alguém pode se considerado culpado.
Adiou, vergonhosamente – como não cessa de reclamar Marco Aurélio Mello – o julgamento do recurso a esta absurda decisão.
Votou, apenas, o habeas corpus de Lula, para que desabasse sobre a fragilíssima Rosa Weber, o peso que a fez votar contra, mesmo se dizendo a favor.
Não há, ali no STF, nenhum “bobo”.
Marco Aurélio Mello deu a liminar sabendo que Toffoli a revogaria, mesmo sendo isso um atropelo às tradições do STF.
E a deu porque Toffoli descumpriu a promessa de colocar em votação, assim que passadas as eleições, a votação das cautelares que revogariam a regra da prisão antes do trânsito em julgado.
Ontem, anunciou-a para 10 de abril, já com três meses e meio do reinado de Sergio Moro no Ministério da Justiça e de exercício de seu potencial de “convencimento” sobre a corte.
Um dia depois “temos tempo” de Toffoli, Marco Aurelio deu a liminar como que a reagir: “terás tempo, mas terás também desgaste”.
Certamente não diante da mídia, que aplaudirá como demonstração de independência o fato de Toffoli prestar-se ao papel de algoz de seu ex-patrono, o homem sem o qual seguiria sendo um obscuro advogado eleitoral.
Mas sem dúvida ante o que resta de consciência jurídica no Brasil e, sobretudo, no juízo que nosso país merece nos foros internacionais, onde está evidente aquilo que aqui se esconde: que a Justiça, no Brasil, está a serviço de um projeto político que tem como pedra angular, sem a qual desmorona, a necessidade de manter Lula preso.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Como as Novas Rotas da Seda fundem-se na Eurásia Expandida, por Pepe Escobar

13/12/2018, Pepe Escobar (de Moscou), Asia Times

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



O conceito de Eurásia Expandida é discutido já há algum tempo nos mais altos níveis da política e da academia russa. Essa semana a política foi apresentada ao Conselho de Ministros e parece pronta para ser aprovada e consagrada como principal linha de orientação para a política externa da Rússia nos próximos anos.

O presidente Putin está incondicionalmente engajado para que a Eurásia Expandida seja bem-sucedida. Já no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo em 2016, Putin falou de uma “parceria eurasiana emergente”.

Tive o privilégio, ao longo da semana passada, de participar de excelentes discussões em Moscou, com alguns dos mais prestigiados analistas e políticos russos envolvidos no trabalho de fazer avançar a Eurásia Expandida.

FMI ocupou os Correios da Ucrânia e pôs um norte-americano para gerir o ‘negócio’

15/12/2018, Ucrânia, alternatio.org (trad. ru.ing. Ollie Richardson & Angelina Siard em StalkerZone aqui retraduzido)

Da série: “Brasil e Ucrânia ocupados pela finança (mas na Ucrânia o Donbass resiste)”

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



Para negociar dívidas da Ucrânia, o Fundo Monetário Internacional impôs a condição de que o país entregasse a presidência do “Ukrpochta”[Serviço Postal da Ucrânia, também cobiçado por outros ‘parceiros ocidentais’ (Eds)] a Igor Smelyansky, o que foi feito. Eis o que disse Sergey Kaplin, deputado popular, ao vivo, no canal NewsOne.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Mudança na posição da Rússia: Novas Regras para Envolvimento em Combates* (Síria e Israel), por Elijah J.Magnier



Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



A Síria passará a adotar novas regras para engajamento em combates com Israel, agora que a Rússia assume posição mais clara e mais dura no conflito entre Israel e o “Eixo da Resistência”. De agora em diante, Damasco responderá a qualquer ataque de Israel. Se algum específico alvo militar for danificado, Damasco responderá com ataque contra alvo de tipo semelhante em Israel. Autoridades em Damasco disseram que “a Síria atacará sem hesitar aeroporto israelense, se Israel atacar aeroporto de Damasco. A resposta está consentida pelos militares russos estacionados no Levante”.

Eis um bom, velho, real levante da classe trabalhadora

12/12/2018, C. J. Hopkins,* Consent Factory (Fr. em Entelekheia)

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandiga



Quer dizer então que a privatização da França não está sendo tranquila como os privatizantes esperavam?!

Como pressuponho que todos já saibam, há mais de um mês os “Coletes Amarelos” (fr. Gilets Jaunes), uma confederação variada, sem líder, extremamente furiosa, de homens e mulheres maduros, adultos e jovens, está fazendo uma série de protestos muito vivos em cidades e vilas em toda a França, para fazer ver o desagrado que lhes inspira Emmanuel Macron e o esforço dele para converter a sociedade dos trabalhadores franceses, em uma distopia neofeudal à moda EUA. 

Estradas foram bloqueadas, cabines de pedágio invadidas, carros de luxo incendiados e as compras de Natal na avenida Champs-Élysées interrompidas. O que começou na França como revolta suburbana contra aumento de impostos, converteu-se num genuíno levante da classe trabalhadora francesa.

Apareceu no radar: Ataque nuclear dos EUA à Rússia - O plano do governo dos EUA de conquistar a Rússia por uma invasão surpresa

11/12/2018, Eric Zuesse,[1] para The Saker Blog


Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



A seguinte combinação de artigos explica – e aí estão os links para provas conclusivas – que o governo dos EUA está realmente distribuindo e alocando suas forças nucleares, para o objetivo de vencer guerra nuclear contra a Rússia (Guerra Mundial III, GM III); que os EUA já não estão limitados ou contidos (assumindo-se que algum dia os EUA tenham sido limitados ou contidos na loucura nuclear) pela ideia de que a GM III produziria catástrofe inaceitável para os dois lados (“Destruição Assegurada para os dois lados”, ing. “Mutually Assured Destruction”, MAD), e catástrofe que teria de ser evitada a qualquer custo. 

Hoje o governo dos EUA está absolutamente determinado a vencer a GM III, não a evitar a GM III.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Visão objetiva do caso Meng Wanzhou

8/12/2018, Kong Qingjiang, China Global Television NetworkCGTN

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga


Entreouvido nos Champs Elysées, na calçada em frente à Maison Dior saqueada:

Caso Meng é mais um caso de ‘lei’ usada como arma de produzir agressão e injustiças.
Meng é Lula, Lula é Meng. E o perseguidor, claro, nos dois casos, é a ‘lei’ que legaliza a desigual ‘ordem’do Império.

Mas tem lado bom: cada dia fica mais irrespondivelmente demonstrado que,
sem a muleta da lei que legalize pela violência a desigual ordem do Império ... o capitalismo já não se aguenta em pé. Segue a luta!
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Nota do Editor: Kong Qingjiang é reitor da Escola de Direito Internacional da Universidade de Ciência Política e Direito da China. O artigo manifesta opiniões do autor, não necessariamente da CGTN.

A surpreendente detenção de Meng Wanzhou, cidadã chinesa, por autoridades canadenses a pedido dos EUA dispara preocupações e verdadeira indignação entre o povo chinês. Meng, principal executiva de finanças da empresa Huawei, gigante chinesa das telecomunicações, foi detida quando fazia uma conexão, no aeroporto de Vancouver, acusada de violar a lei de sanções comerciais que os EUA impuseram ao Irã.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Trabalhistas britânicos de Jeremy Corbyn indicam aos socialistas europeus a via da renovação



Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



“É como eu quero, ou não há acordo” é a desagradável mensagem que uns poucos apoiadores da primeira-ministra May andam divulgando pelos grotões distantes da Tory-lândia[1] ao longo desse fim-de-semana.

Discussões movidas a gin-tônica nos bares dos clubes Conservadores pelos condados britânicos não parecem ser a medida mais acurada do humor dos britânicos. Mas essas missões ministeriais dirigidas aos pontos menos representativos da opinião pública têm mais a ver com modelar um consenso – qualquer consenso! – entre as variadas tribos de deputados Tories, do que com algum projeto político mais ambicioso.

Coletes Amarelos da França: Um mesmo protesto... que durou oito anos, por Ramin Mazaheri

712/2018, Ramin Mazaheri,  para The Saker Blog

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



O mais importante que se tem de compreender sobre o movimento dos Coletes Amarelos da França é que a mídia-empresa dominante quer que você o veja como incidente isolado que surge num vácuo, quando o que mais nos interessa é considerar o movimento num continuum.

Quando começaram os Coletes Amarelos não fui idiota a ponto de dizer, “sim, mas... e daí?” 

“Só aparecem para destruir e matar!”

6/12/2018, Luis Casado, Politika, Chile

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga

Perigosíssimas, “vêm para destruir e matar...”

É o que anuncia o palácio do Eliseu, sobre os Coletes Amarelos, que já convocaram outra manifestação em Paris para sábado, 8/12: “Vêm para destruir e matar”. A campanha de terror substitui a lucidez e o raciocínio, vale dizer, a política, em sentido nobre. Como alguém ainda se surpreenderia com a ira que esse governo provoca? Com o quanto é furiosamente rejeitado?

Jalecos Amarelos x Macron: O povo contra o ‘Rei’ Neoliberal

5/12/2018, Diana Johnstone,* Consortium News

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



Todos os carros na França devem, por lei, ser equipados com um jaleco amarelo. De modo que, no caso de acidente ou problemas no carro em rodovias, o motorista possa vestir o jaleco e garantir que seja visto de longe, evitando atropelamentos.

Por isso se alastrou tão rapidamente a ideia de vestir o jaleco amarelo para protestar contra medidas impopulares do governo. O jaleco estava ali, à mão, e ninguém precisava esperar que Soros fornecesse o ‘instrumento’ para alguma “revolução colorida” mais, ou menos, pré-fabricada. O simbolismo era claro: em caso de emergência socioeconômica, mostre que você não quer ser atropelado.