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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

‘Ameaça estratégica’ contra Israel - Progressistas já não temem defender os palestinos

22/1/2019, Moon of Alabama

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



Há duas semanas, o lobby sionista puniu a ativista de direitos civis Angela Davis, por apoiar o movimento contra Israel Boicotar-Desinvestir-Sancionar (BDS). Por pressão do lobby, o Instituto Birmingham de Direitos Civis no Alabama cancelou a cerimônia anual de gala, na qual Davis receberia um prestigioso prêmio por serviços a favor dos direitos civis. O cancelamento gerou forte contrarreação. A prefeitura de Birmingham aprovou por unanimidade uma resolução de reconhecimento ao trabalho de toda a vida de Angela Davis. O presidente, o vice-presidente e o secretário do Instituto foram obrigados a deixar os cargos.

Depois do escândalo, abriram-se as portas do inferno. No domingo, o New York Times publicou coluna em que criticava a política de Apartheid da entidade sionista no Oriente Médio.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Por que Trump decidiu tirar as tropas dos EUA, da Síria

20/12/2018, Moon of Alabama

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandiga




6ª-feira passada, o presidente Trump teve outra longa conversa por telefone com o presidente Erdogan da Turquia. Em seguida, desconsiderou o que lhe diziam todos os seus conselheiros e decidiu remover os coturnos norte-americanos que estão na Síria e também pôr fim à guerra aérea.

Foi a primeira vez que Trump tomou decisão em completa oposição aos borg, o establishment permanente neoconservador e intervencionista que reina na Casa Branca, os militares e o Congresso, que sempre determina a política exterior dos EUA. Foi decisão dele, e Trump não afastou-se do que decidiu, o que finalmente o tornou presidente efetivo.

Putin alerta EUA contra movimentos temerários, por M.K. Bhadrakumar

19/12/2018, MK Bhadrakumar, Indian Punchline

"O golpe no Brasil inscreve-se no quadro das disputas geopolíticas globais"
(22/12/2018, Rui Costa Pimenta, "Análise Política da Semana", Youtube)

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



fala do presidente russo na reunião expandida da cúpula do Ministério da Defesa em Moscou, dia 18/12, foi uma análise ampla do equilíbrio estratégico global. O discurso deve ser visto no contexto da queda-livre em que estão as relações EUA-Rússia, do aumento da infraestrutura da OTAN nas fronteira ocidentais da Rússia e, especialmente, das declarações de Trump sobre os EUA retirarem-se do Tratado das Forças Nucleares Intermediárias (ing. Intermediate-Range Nuclear Forces (INF) Treaty) de 1987.

Em termos genéricos, a mensagem de Putin abre-se em três direções:

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

De volta ao (Grande) Jogo: A vingança das potências terrestres da Eurásia, por Pepe Escobar


30/8/2018, Pepe Escobar, Consortium News vol. 24, n. 242



Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Preparem-se para uma grande sacudida no tabuleiro de xadrez geopolítico: doravante, cada borboleta que bater as asas e deflagrar um tornado conecta-se diretamente à batalha entre a integração da Eurásia e as sanções usadas como política exterior do ocidente.

É a mudança de paradigma trazida pelas Novas Rotas da Seda da China versus É-do-nosso-jeito-ou-é-pé-na-bunda à moda dos EUA. Vivíamos sob a ilusão de que a história acabara. Como se chegou a isso?

Pule a bordo, para uma essencial viagem no tempo. Durante séculos a Antiga Rota da Seda, pela qual viajavam nômades, estabeleceu o padrão de concorrência para a conectividade no comércio por terra, uma rede de estradas ligando a Eurásia ao – dominante – mercado chinês.

No início do século 15, baseado no sistema tributário, a China estabelecera uma Rota Marítima da Seda pelo Oceano Índico diretamente às costas da África, puxada pelo lendário almirante Zheng He. Mas não tardou, e a Pequim imperial concluiu que a China era autossuficiente o bastante – e que devia enfatizar as operações por terra.

Privados de conexão comercial por corredor terrestre entre Europa e China, os europeus partiram pelas suas próprias rotas marítimas da seda. Todos conhecemos o resultado espetacular da empreitada: por meio milênio o ocidente dominou o mundo.

Até que recentemente os últimos capítulos desse Admirável Mundo Novo foram conceptualizados pelo trio Mahan, Mackinder e Spykman trio.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

The Saker: União Europeia pode ser parceira da Rússia?

15/6/2018, The Saker, Unz Reviewin The Vineyard of the Saker



Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




A renomeação para os mesmos cargos (embora um pouco modificada) do "bloco econômico" do governo Medvedev gerou muitas explicações, umas melhores que outras. Hoje quero examinar uma hipótese específica que se pode resumir nos seguintes termos: Putin decidiu contra o expurgo de um "bloco econômico" (impopular) ativo dentro do governo russo, porque queria apresentar à União Europeia (UE) "caras conhecidas" e parceiros nos quais os políticos da UE pudessem confiar. Nesse momento, ante o comportamento insano de Trump, que acintosamente afasta praticamente todos os líderes europeus, é a hora perfeita para acrescentar um empurrão russo ao "tranco" dos EUA, e ajudar a trazer a UE para mais perto da Rússia. Ao renomear "liberais" russos (eufemismo para designar os russos aderidos a OMC-Banco Mundial-FMI e assemelhados), Putin dá à Rússia ares capazes de atrair, na medida do possível, a UE.

terça-feira, 10 de abril de 2018

Norte da Síria: Macron a um passo de meter a França noutra armadilha semelhante ao Mali*

9/4/2018, Andrew KORYBKO, Oriental Review


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


Entreouvido na Vila Vudu:

Já não há como fugir dos fatos: a bankerada fará de tudo pra conseguir uma grande guerra, num ponto o mais distante possível do planeta Elizabeth Arden onde mora a bankerada. Por um lado é bom sinal, porque onde e quando e quanto mais a bankerada alucina, melhor para nós. Por outro lado é brabo, porque a guerra é contra nós. A boa notícia é que quando você ñ tem pra onde fugir, você tem de ir para cima.
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A França declarou que está enviando tropas para o norte da Síria, em apoio aos curdos.

O presidente Macron anunciou a decisão essa decisão sem precedentes, depois de reunião com líderes curdos na capital francesa, semana passada, movimento que foi sumariamente denunciado por Ancara como "ultrapassar a linha" e significar que há um país europeu que apoia abertamente o terrorismo, numa ação que a Turquia, ironicamente, considera como "invasão" da Síria.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

De Ancara a Moscou, avança a integração da Eurásia, por Pepe Escobar

5/4/2018, Pepe Escobar, Asia Times


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


Entreouvido na Vila Vudu:
Por mais que 'analistas' de TV e 'jornalistas' (só rindo) no Brasil ensinem que não, que o Brasil seria uma ilha no mundo, esses movimentos de integração da Eurásia têm influência direta e profunda sobre os movimentos do Império Anglo-sionista contra governos soberanos na América Latina, nesse início do século 21, século da guerra híbrida.
(Pessoal aqui saindo do trabalho para ir para São Bernardo do Campo, defender o presidente Lula. RESISTÊNCIA.)
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Imagem: Hassan Rouhani do Irã, Recep Tayyip Erdogan da Turquia e Vladimir Putin da Rússia, à saída de uma reunião sobre a Síria, dia 4/4. Foto AFP/Adem Altan

Ao mesmo tempo em que os presidentes Vladimir Putin, Hassan Rouhani e Recep Tayyip Erdogan encontravam-se em Ancara para uma segunda reunião de cúpula Rússia-Irã-Turquia sobre o futuro da Síria, Moscou realizava sua 7ª Conferência sobre Segurança Internacional, da qual participam ministros da Defesa de dúzias de países.

Difícil encontrar imagem mais explícita da crescente sincronia do movimento que avança na direção da integração da Eurásia.

segunda-feira, 12 de março de 2018

Implicações dos novos sistemas de armas da Rússia

5/3/2018, Andrei Martyanov,  Unz Review 


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Durante a guerra russo-georgiana de agosto de 2008, as operações do 58º Exército da Rússia foram definidas como "coerção para a paz". É definição adequada, que faz lembrar o que estava então realmente em jogo. Os russos venceram aquela guerra e, sim, realmente coagiram a Geórgia a adotar comportamento muito mais pacífico. Em termos Clausewitzianos, os russos alcançaram o principal objetivo da guerra, dado que compeliram o inimigo a atender o desejo da Rússia. Os russos, como mostram os eventos dos últimos 19 anos, já não têm ilusões sobre a possibilidade de algum tipo de conduta civilizada razoável do Ocidente como um todo, menos ainda dos EUA, que continuam a viver na bolha que os isola das vozes exteriores da razão e da paz. O currículo global dos EUA das últimas décadas não exige quaisquer altas elaborações: é currículo de repetidos desastres militares e humanitários.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Putin oferece barganha e paz, mas... Israel conseguirá digerir?

17/2/2018, Alastair Crooke, in Conflicts Forum


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



"Israel empinou o nariz", escreveu Alex Fishman (o veterano Correspondente da Defesa Israelense) no diário israelense, Yedioth Ahronoth, mês passado, "e aproxima-se com passos de gigante de uma 'guerra por escolha'. Sem meias palavras: Israel iniciou uma guerra no Líbano." No artigo de Fishman, lê-se: "Contenção clássica acontece quando se ameaça um inimigo, para que não agrida dentro do território de quem ameaça; mas nesse caso Israel 'exige' que o inimigo nada faça dentro do território do próprio inimigo, ou Israel o atacará. De um ponto de vista histórico e da perspectiva da legitimidade internacional, são magras as chances de que essa ameaça seja percebida como esforço de contenção e leve à cessação de atividades do inimigo aqui, no território de Israel."

The Saker: Escalada dos EUA na Síria - Até onde os russos se deixarão arrastar?

16/2/2017, The Saker, Unz Review


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Os eventos na Síria passaram recentemente por clara virada para pior, e há cada dia mais provas de que a força tarefa russa na Síria está sendo alvo de sistemática campanha de "ataques de provocação e abuso".

Primeiro, foi o (relativamente bem-sucedido) ataque por drones e morteiros contra a base Aeroespacial Russa em Khmeimin. Depois foi o ataque que derrubou um SU-25 russo sobre a cidade de Maasran na província de Idlib. Agora se sabe de baixas russas no ataque dos EUA contra uma coluna síria (acompanhada de notícias exageradas de "centenas" de russos mortos). No primeiro caso, funcionários russos falaram abertamente de fortes suspeitas de que o ataque, se não foi planejado e executado pelos EUA, foi pelo menos com certeza coordenado com forças dos EUA nos arredores. No caso da derrubada do SU-25, não se ouviu qualquer acusação aberta, mas muitos especialistas declararam que a altitude na qual o jato foi atacado sugere fortemente ataque por MANPAD [ing. Man-portable air-defense system (Sistema portátil de defesa antiaérea que dispara mísseis terra-ar)] bastante moderno de um tipo não visto com frequência na Síria (aqui, a sugestão nem tão sutil é que o jato foi derrubado por US Stingers que os EUA enviaram aos curdos).

As Guerras Sem Fim dos EUA, por Alastair Crooke

13/2/2018, Alastair Crooke, Conflicts Forum (de Consortium News, 2/2/2018)


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Deixando de lado por hora a obsessão do presidente Trump contra Obama e tudo que Obama fez (especialmente o Joint Comprehensive Plan of ActionJCPOA [Plano de Ação Abrangente Conjunto], conhecido como "acordo nuclear iraniano"), e a íntima relação que há entre Netanyahu e Trump, toda a política exterior do atual governo dos EUA aparece para os que não vivam dentro da área demarcada pela Av. Beltway (como esse que lhes escreve) como ação incoerente, política exterior sem projeto estratégico: aumentar o nível de tropas dos EUA no Afeganistão (depois de 16 anos de guerra); inventar um 'paraestado' militarizado a ser construído no nordeste da Síria; urdir um complô para dividir e criar guerra no Líbano; aceitar cooperação operacional com a guerra dos sauditas contra o Iêmen; e 'tirar Jerusalém da mesa de discussões'? Tudo isso dá a impressão de ser pensado com muito intrigante indiferença à alta probabilidade de os EUA fracassarem em todas as frentes e de serem humilhados.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Quem faz o que na Síria e por que

10/2/2018, Ghassan Kadi, The Vineyard of the Saker


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu






Parece que cada vez que chega ao fim um capítulo na guerra contra a Síria, novo fator vem à tona. Como aconteceu antes na guerra civil 1975-1989 no Líbano, e que começou com um confronto entre a Organização de Libertação da Palestina, OLP, e a milícia falangista libanesa de direita, e acabou com o Líbano invadido por Israel, a guerra contra a Síria é hoje guerra completamente diferente da que começou há sete anos.

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Putin repensado: The Saker analisa palestra do Prof. Stephen F. Cohen

8/2/2018, The Saker - Unz Review e The Vineyard of the Saker


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



Tive recentemente o prazer de assistir a uma breve palestra do Professor Stephen F. Cohen intitulada "Putin Repensado" [ing. Rethinking Putin] (no cruzeiro anual de estudos de Nation dia 2/12/2017 (aqui o artigo de Nation e aqui o vídeo). Embora em fala rápida, o Professor Cohen faz trabalho soberbo, explicando o que Putin *não é*. Adiante uma parte da lista do que Putin *não é* (mas, por favor, assistam ao vídeo antes de continuar).

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Síria: Turcos Atacam Afrin, fracassa a estratégia dos EUA, mais uma vez os curdos escolhem o lado perdedor

21/1/2018, Moon of Alabama


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Depois que fracassaram as negociações entre Rússia/Síria e os curdos de Afrin, os russos fizeram um acordo com a Turquia. Agora, a Turquia ataca Afrin e todos os demais fazem como se não fosse com eles. O principal ímpeto para esse desenvolvimento foi o anúncio de uma ocupação, pelos EUA, no nordeste da Síria, com a ajuda das YPG/PKK. A estratégia de ocupação pensada pelos EUA já começou a fracassar. Os curdos fizeram a escolha errada. Serão os perdedores nesse jogo.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Síria: Ganhos do Exército em Idlib - Insurgentes Desafiam Ocupação Estrangeira

10/1/2018, Moon of Alabama


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu

"Politicamente e militarmente, os EUA continuam a ser a principal ameaça à paz na Síria."



Embora os EUA finjam que desistiram do golpe para 'mudar o regime' na Síria, verdade é que continuam a tentar sabotar os avanços do governo sírio e aliados.

O recente ataque com drones contra a base russa Khmeimim em Latakia é um dos exemplos. 13 sofisticados drones armados, com alcance de cerca de 100 quilômetros, atacaram a base, ao mesmo tempo em que um avião norte-americano equipado para guerra eletrônica circulava sobre a costa da Síria. O ataque deu em nada. A Rússia também tem sofisticados recursos de guerra eletrônica e logo assumiu o controle sobre seis dos drones. E os demais sete foram derrubados pelas defesas antiaéreas russas.

Putin contra nossas burguesias mafiosas e capitalistas

5/1/2018, Bruno Adrie Blog in Mondialisation, Canadá


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




No número mais recente da revista Hérodote (166/167), Jean-Robert Raviot (professor de civilização russa contemporânea na Universidade Paris-Nanterre) explica como Vladimir Putin assentou seu poder e com qual objetivo.*

Convencido de que a Rússia tinha de enfrentar um inimigo interno – pronto, como o famoso miliardário Khodorkovski, preso em 2003, a firmar pactos com o inimigo para aumentar os próprios ganhos –, o presidente Putin cercou-se de uma guarda pretoriana, de "um grupo restrito de uma quinzena de homens" que combinam a conduta tradicional do Estado com altas competências para a gestão de setores chaves da economia.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Da série: "Todos os golpes são a mesma CIA-Israel" Irã: Agentes de 'mudança de regime' sequestram protestos

29/12/2017, Moon of Alabama


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Ontem e hoje houve pequenos protestos no Irã. Tudo sugere que sejam o primeiro estágio de uma grande operação de golpe para "mudança de regime" comandada por EUA e Israel com a ajuda de um grupo de terroristas iranianos.

Antes, no início desse mês, a Casa Branca e os sionistas preparavam-se para mais um assalto ao Irã:


Uma delegação chefiada pelo Conselheiro de Segurança Nacional de Israel reuniu-se com altas autoridades dos EUA na Casa Branca no início desse mês, para discussão conjunta sobre estratégia para fazer frente à agressão do Irã no Oriente Médio – como alto funcionário dos EUA confirmou ao jornal Haaretz.


Outra matéria sobre a mesma reunião cita autoridades israelenses sobre o resultado:

Petroyuan e Nova Doutrina de Segurança dos EUA, por Pepe Escobar

23/12/2017, Pepe Escobar, Rússia Insider


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu





A nova Estratégia de Segurança Nacional (ing.), ESN, "América em primeiro lugar", 55 páginas, redigida ao longo de 2017, define Rússia e China como potências "revisionistas", "rivais" e, para todas as finalidades práticas, concorrentes estratégicos dos EUA.

A ESN fica a um passo de definir Rússia e China como inimigas, deixando espaço para "tentativa de construir uma grande parceria com esses e outros países." Mas Pequim é qualificada como "temerária" e "irracional". Quanto ao Kremlin, anota-se seu "caráter imperialista" e "desinteresse por mundo multipolar". O Irã, como era de esperar, é descrito na ESN como "o mais significativo estado patrocinador de terrorismo do mundo".

Tradição da Coreia do Sul como pivô geopolítico mete mais medo nos EUA que a bomba atômica de Kim

15/12/2017, Adam Garrie, The Duran


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



O presidente Moon da Coreia do Sul acaba de se reunir com Xi Jinping, presidente da China. O encontro reafirmou que a Coreia do Sul é mais um tradicional aliado dos EUA na Ásia que quer mesmo se engajar na Iniciativa Cinturão e Estrada, ICE, da China. Mas a implicação ultrapassa as questões da economia da Coreia do Sul. O movimento pode levar a mais uma abertura para a paz na região – que os EUA só fazem tentar impedir ou retardar o mais possível.

Durante toda a Guerra Fria, a doutrina da destruição mútua assegurada [ing. mutually assured destruction], que atende pelo acrônimo muito adequado de MAD ["louco(a)"], assegurou que, por mais altas que fossem as tensões, nenhuma das potências nucleares jamais atacaria diretamente a outra.

Embora a Guerra Fria esteja acabada, a ideia de que seria loucura dois países se matarem mutuamente, contando os mortos aos milhões, ainda vale e mantém-se forte. Por essa razão, o presidente Putin da Rússia disse mais uma vez que o programa de armas da Coreia do Norte é movido por razão bem clara. As autoridades em Pyongyang não querem ver seu país e seu povo destruídos como Iraque e Líbia, simplesmente porque os países árabes não contavam com o fator ‘MAD’ de contensão.

Novo Grande Jogo: China e Índia velejam para águas agitadas, por Pepe Escobar

12/12/2017, Pepe Escobar, Asia Times


Ver também

"Do Pacífico Asiático para o Indo-Pacífico: O Novo Grande Jogo"
8/12/2017, Pepe Escobar, Asia Times, traduzido no 
Blog do Alok


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



O Corredor Bangladesh-China-Índia-Myanmar, que inclui um oleoduto da Baía de Bengala até a província de Yunnan, também está no coração do projeto das Rotas da Seda, bem como o Corredor Econômico China-Paquistão [ing. China-Pakistan Economic CorridorCPEC]. Estende-se de Xinjiang até Gwadar e inclui elos de fibra-ótica, zonas econômicas e investimentos em novas rodovias e portos.


Por fim, há a Rota Marítima da Seda, que parte do litoral do sudeste da China rumo ao Oceano Índico e o Chifre da África, antes de tomar o rumo de Veneza na Itália e Rotterdam na Holanda. No coração dessa teia há portos e logística de infraestrutura.