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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

‘Efeito Gadkari’ e as promissoras relações Irã-Índia, por MK Bhadrakumar

12/1/2019, MK Bhadrakumar, Tehran Times


Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga

“Primeiras manifestações definitivas do ‘Efeito Gadkari’ (...) surgiram em dezembro, quando a discussão intensa, discreta, entre Nova Delhi e Teerã, coordenada pelo ministro Gadkari, indiano, resultou no acordo para um novo mecanismo de pagamento que dispensa o uso do dólar norte-americano nas transações econômicas entre Índia e Irã.”



Se o “Efeito Newton” da Física tiver equivalente na diplomacia internacional, pode-se descrever o que está acontecendo nas relações Índia-Irã como o “Efeito Gadkari”. Como no caso dos anéis concêntricos chamados “Anéis de Newton” em homenagem ao cientista inglês do século 18 Isaac Newton, o ministro do governo da Índia Nitin Gadkari – que é, de longe, o parceiro do primeiro-ministro Narendra Modi de melhor desempenho até agora – criou uma série de anéis concêntricos alternados centrados no ponto de contato entre as economias da Índia e do Irã.

‘O anéis de Gadkari’ em torno do Porto de Chabahar na província remota do Sistão-Baloquistão no sudeste do Irã estão transformando sensacionalmente as relações Índia-Irã.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

EUA perderam o Afeganistão: A Índia e as transições afegãs, por MK Bhadrakumar

Os Talibã estão voltando legitimamente ao poder


12/11/2018, MK Bhadrakumar, Indian Punchline


Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga

Ver também
§   “EUA a um passo de ter de devolver o AfPaq aos Talibã, à al-Qaeda”31/10/2018, MK Bhadrakumar, Indian Punchline, traduzido em Blog do Alok
§   Talibã, 2018: “Em Moscou, falamos de paz. Ninguém aqui está ‘negociando’” 
9/11/2018, Dawn, Paquistão [traduzido e editado para excluir o viés pró-EUA e pró-guerrae inserir um viés pró-Rússia e pró-paz]


Transição política é traço recorrente na moderna história do Afeganistão. A cada 10-20 anos, houve transições – o golpe de Estado contra o Rei Zahir Xá em 1973; a violenta ascensão ao poder dos comunistas em 1978 (a “Revolução do [mês] Saur); o colapso do governo comunista e a substituição pelos Mujahideen Afegãos em 1992; a tomada de Cabul pelos Talibã em 1996; e a derrubada do regime dos Talibã em 2001.


Estamos agora no limiar de mais uma transição, com os Talibã andando na direção de Cabul. A comunidade internacional praticamente sem exceção reconhece a necessidade imperativa de uma reconciliação com os Talibã (que controla mais da metade do território afegão).



Deve-se prever que os Talibã estarão de volta ao poder em Cabul já em 2019. A Índia mais uma vez enfrenta o desafio de lidar com uma transição já iminente.

domingo, 11 de novembro de 2018

EUA a um passo de ter de devolver o Af-Paq aos Talibã, al-Qaeda, por MK Bhadrakumar

31/10/2018, MK Bhadrakumar, Indian Punchline

Da série “EUA perderam”: Pra EUA sóssobrô BB&MoMo (Brasil de Bolsonaros e Moro&Morão) (1/3)          EUA perderam o Af-Paq

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga



Segundo matérias traduzidas, os Talibã anunciaram na 3ª-feira que cinco homens, da alta direção do grupo, que estiveram presos em Guantánamo, apresentaram-se ao gabinete político do grupo, no Qatar. É desenvolvimento dramático, que assinala que as conversações entre os Talibã e os EUA avançam seriamente, em busca de um acordo para o Afeganistão.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Modi enterra a ‘servidão unipolar’ da Índia, por MK Bhadrakumar

3/11/2018, MK Bhadrakumar, Indian Punchline

Da série “EUA perderam”: 
Pra EUA sóssobrô BB&MoMo (Brasil de Bolsonaros e Moro&Morão)

(2/3) EUA perderam a Índia

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga




Essa semana trouxe surpresas em dois campos. De um lado, o espectro de Nova Guerra Fria EUA-China teve morte súbita, quando opresidente Trump, na 5ª-Feira, telefonou ao presidente Xi Jinping para atrasar o relógio de volta a tempos mais felizes. 



Sem meias palavras, Trump tentou encerrar de vez a guerra comercial e remendar todas as pontes com a China. Realista, Trump sabe que os EUA simplesmente não têm meios para impor seus desejos à China. Pequim está visivelmente satisfeitíssima.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Índia, Rússia e o século pós-norte-americano, por MK Bhadrakumar

Por que os EUA tanto insistem em se intrometer no relacionamento Índia-China?!



4/9/2018, MK Bhadrakumar, Strategic Culture Foundation

Entreouvido na Vila Vudu:
No caso do Brasil, 4º (B)RICS e hoje já arruinado pelo golpe orquestrado por CIA-Aluysin,
trata-se de "século pós-Brasil & pré-nada" [pano rápido & fúria].
_________________________________________

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



A compra pendente, pela Índia, do sistema russo de mísseis S-400 passou a ser o motivo central decisivo, do diálogo "2+2" dos ministros de Relações Exteriores e Defesa da Índia e dos EUA marcados para 6 de setembro em Nova Delhi. Mas a questão aqui não é só questão de defesa. Há outras ramificações geopolíticas muito mais amplas.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Rússia e China estreitam as condições da aliança, por MK Bhadrakumar

10/8/2018, MK Bhadrakumar, Indian Punchline



Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu

Entreouvido na Vila Vudu:

"E eu pergunto: o que pensa(ria)m Álvaro Dias, a bispaiada e a bankerada, Alckmin e Meirelles incluídos, Boulos, o doido do Bolsonaro e Álvaro Dias sobre a Rota do Mar do Norte (item chave e modelo das estratégias de Moscou para o Ártico) ser integrada à Iniciativa Cinturão e Estrada, da China, com vistas a modificar as conexões da China, por terra e por mar, com a Europa e com, claro, o Brasil e o mundo?! [Risos, risos MUITO justificados]

Sinceridade? Lula saberia o que dizer. Mas, daquela gangue lá presente,
só Ciro Gomes entenderia do que se trata. Mas em todos os casos:

Quem precisa daquela seleção de imprestáveis, naquele imprestável 'debate'?!"
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Yang Jiechi, do Politburo do Partido Comunista Chinês visitará Moscou entre os dias 14-17 de agosto, a convite do secretário do Conselho Nacional de Segurança da Rússia Nikolai Patrushev, para participar na 14ª rodada de consultas russo-chinesas sobre estabilidade estratégica. O evento será observado com intenso interesse em todo o mundo, dado que os dois países aproximam-se rapidamente da situação de confrontar um 'inimigo' comum'. É experiência sem precedentes para os dois lados, desde os bons tempos de calmaria [orig. halcyon days] da aliança sino-soviética nos anos 1950s.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Copa do Mundo na Rússia, 2018: EUA detestam ser postos à margem de grandes eventos

31/5/2018, MK Bhadrakumar, Asia Times


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu







Eventos esportivos são grandes ocasiões para projetar "soft power". Adolf Hitler realizou os Jogos Olímpicos de Berlin em 1936 para projetar a imagem de uma Alemanha benigna, amante da paz. Todo o ocidente acorreu a participar, sem qualquer reserva.

Mas quando se trata da Rússia, o legado dos dois eventos lá realizados vem envolto em controvérsia política – os Jogos Olímpicos de Verão de 1980 em Moscou e os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994 em Socchi.

Em 1980, o ocidente liderado pelos EUA boicotou o evento, em protesto contra a intervenção dos soviéticos no Afeganistão. E em 1994, o ocidente roubou os holofotes dos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, depois da mudança de regime na Ucrânia, que gerou uma cascata de sanções dos EUA e da União Europeia contra a Rússia.

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Amizade colorida Trump-Macron vira amor-bandido, por MK Bhadrakumar

27/4/2018, MK Bhadrakumar, Oriental Review


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu

Entreouvido na Vila Vudu:

Um fator trabalha a nosso favor, no golpe que está destruindo o Brasil:

– no Brasil, a grana-preta da bankerada anglo-sionista não conseguiu encontrar (nem construir! Em 20 anos!) candidato que prestasse.

Na França, bem ou mal, encontraram esse Macron Rotschild & Brigite-mídia.

No Brasil, a bankerada&CIA tentou inventar Aécim, o pré-eleito. Mas acabaram tendo de se conformar com Temer, cuja manutenção no poder já custou à bankerada anglo-sionista no Brasil: um Congresso, vários juízes, vários procuradores, vários TRFs e 1 STF COM TUDO inteirinhos e uma RedeBlogo, que se autodestruíram no processo de destruir Lula e a democracia liberal no Brasil.
E para quê?! Para nnnnnnnaaaada.

Porque Aécim, o mais desgraçado dos rebentos da des-elite brasileira, ele mesmo, plus um partido absolutamente USP-Opus-Dei-UDN-fascista imbecilizado, no qual FHCs, Moros, Aluisims & Serras são considerados sumidades e faróis da 'ética', da 'sociologia', da 'Teoria' do 'Direito' e do 'jornalismo' [só rindo!], todos esses, eles se autodetonaram e detonaram o Aécim, o infeliz.

Com isso a bankerada anglo-sionista & CIA ficou, no Brasil, SEM CANDIDATO, sem lei, sem mídia, sem universidade e sem terra firme.

Quer dizer: Tá mais prá nóiz aki, que na França. Talvez doa, mas... tá mais prá nóiz do que parece. [Pano rápido].
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Presidente da França Emmanuel Macron faz 'positivo' com o polegar, depois de discursar diante do Congresso (Deputados e Senadores reunidos), 4ª-feira, no Capitólio, EUA.

A visita oficial de três dias do presidente francês Emmanuel Macron aos EUA acabou por se converter em desastre para o anfitrião Donald Trump. É a primeira vez que Trump oferece jantar oficial a dignitário estrangeiro, evento de alta voltagem cerimonial. Provavelmente pretendia que o simbolismo destacasse a amizade com a França, "não só amiga, mas a mais antiga aliada dos EUA", palavras dele.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Porta para sair da Síria está aberta para Trump, por MK Bhadrakumar

11/4/2018, MK Bhadrakumar, Indian Punchline

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




A fatídica decisão do presidente dos EUA Donald Trump de atacar militarmente a Síria está próxima de se cumprir e terá impacto não só sobre o futuro da Síria e de toda a política do Oriente Médio, mas também sobre a capacidade dos EUA para impor a própria hegemonia global na ordem mundial emergente.

Como já é rotina, o dia começou com o tuíto de Trump, no qual dizia:

quinta-feira, 8 de março de 2018

Mais uma guerra perdida: Ameaças dos EUA já não abalam o Paquistão, por MK Bhadrakumar

22/2/2018, MK Bhadrakumar, RediffNews


Se o plano dos EUA é usar a plataforma Força Tarefa de Ação Financeira, FTAF, para isolar o Paquistão e impor-lhe sanções, não funcionará, agora que países influentes como Turquia, Irã, Arábia Saudita, China e Rússia não apoiarão a campanha dos EUA'.


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



Entreouvido na Vila Vudu:

Tudo isso ajuda a compreender o desespero com que CIA-FBI e Wall Street atiram-se hoje sobre a carniça-Brasil que o governo dos escroques, amparado no STF-com-tudo, rastejantes, lhes entregaram.





Movimento concertado entre EUA e aliados ocidentais para pôr novamente o Paquistão na lista de países 'em observação' da chamada Força Tarefa de Ação Financeira, FTAF [ing. Financial Action Task Force, FATF] parece tirado de um auto medieval – drama alegórico no qual Washington apareceria como exemplo de moralidade.

Para os não iniciados, essa FTAF é cria do G-7, concebida em 1989 para, supostamente, estudar e monitorar métodos de lavagem de dinheiro e aferir a conformidade.

Em décadas mais recentes, a tal 'força tarefa' converteu-se em observatório do terrorismo internacional e instrumento do Ocidente para ter jurisdição sobre algum suposto 'financiamento do terrorismo'.

O Paquistão, como muitos países, viveu entrando e saindo da lista de 'observação' da FTAF desde 2008. Até, curiosamente, recebeu um prêmio em 2013, por ter feito 'progresso suficiente' e desde 2014 foi tirado da lista 'negra'.

O movimento para reinserir o Paquistão na lista de 'observação' tem natureza política no atual contexto, quando os EUA estão montando instrumentos coercitivos para pressionar Islamabad a cooperar com a estratégia do governo Trump para forçar uma solução militar para a guerra do Afeganistão.

Dito de outro modo, trata-se de mais uma instância dos padrões dúbios que o Ocidente adota para questões de terrorismo internacional.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Marco histórico: Rússia derruba resolução dos EUA sobre guerra ao Iêmen, por MK Bhadrakumar

5/3/2018, MK Bhadrakumar, Asia Times

Rússia indicou claramente que EUA e seus aliados ocidentais já não podem dominar todo o sistema internacional. E que a Rússia passa a se opor ativamente, por questão de princípios, à hegemonia dos EUA

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu

Entreouvido na Vila Vudu:

Nikki Halley, a harpia sionista, embaixadora dos EUA à ONU, perguntou ao assessor:
"Que diabos significa "princípios"?! [pano rápido] (Dos "Comentários", 
Marko, in Russia Insider)



O veto dos russos no Conselho de Segurança da ONU nessa 2ª-feira, para bloquear o avanço de uma resolução apoiada pelos EUA que visava a condenar o Irã por supostas violações das sanções internacionais (com os EUA tentando, por essa via, agravar o conflito no Iêmen) foi marco histórico.

É a primeira vez que a Rússia derruba movimento liderado pelos EUA no Conselho de Segurança relacionado a conflito regional no qual os russos não estivessem diretamente envolvidos. Moscou não bloqueou os movimentos ocidentais contra o Iraque em 2003 ou contra a Líbia em 2011, apesar de, nos dois casos, haver interesses russos envolvidos. Moscou tampouco impediu que o governo do Kosovo fosse admitido à ONU como estado soberano, controlado pelo ocidente, em 2008, e engoliu a pílula, por mais amarga que tenha sido em todos os sentidos.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Norte da Síria: EUA meteu-se entre a cruz e a caldeirinha

20/1/2018, MK Bhadrakumar, Indian Punchline


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




A guerra síria está passando por virada surpreendente, com uma grande operação militar turca na cidade de Afrin, norte da Síria, que começou no sábado. O presidente Recep Erdogan anunciou hoje que foi também deflagrada operação por terra, que se soma ao bombardeio pela artilharia e aos ataques aéreos. Disse que na sequência virá uma operação contra a cidade de Manbij, a cerca de 200 quilômetros para o leste (aqui se vê o Google map.)

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Rebatizar ruas: raivosa 'diplomacia' dos EUA

11/1/2018, MK Bhadrakumar, Indian Punchline


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu






A embaixada dos Emirados Árabes Unidos ficava numa esquina, na capital turca, Ankara, onde se encontram a Rua 613 e a Avenida 609. Dia 9 de janeiro, o governo turco mudou os nomes, respectivamente para Rua Fahreddin e Avenida Defensor de Medina. A Turquia tomou aquela medida depois de uma discussão entre o ministro do Exterior dos EAU Abdullah bin Zayed al-Nahyan e o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, sintoma das relações difíceis entre os dois países desde o golpe militar no Egito, financiado por Arábia Saudita e EAU, que derrubou o governo eleito da Fraternidade Muçulmana chefiado pelo presidente Mohammed Morsi.

EUA e Israel escalam a guerra híbrida na Síria

9/1/2018, MK Bhadrakumar, Indian Punchline


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




A base aérea russa na Síria, Hmeymim, e a base naval em Tartus foram simultaneamente atacadas por drones no sábado. O sistema russo avançado de defesas aéreas conteve o ataque, que veio sob forma de uma onda de 13 drones, e – muito interessante – três deles foram pousados intactos.

Depois de 48 horas de análise detalhada cuidadosa do incidente, o Ministério de Defesa da Rússia em Moscou distribuiu uma declaração, na 2ª-feira:

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

2018: pontos críticos estão na Eurásia e no Oriente Médio

29/12/2017, MK Bhadrakumar, Indian Punchline


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu





leitmotif da política exterior dos EUA em 2018 será uma tentativa de última fronteira para 'conter' o ressurgimento da Rússia no cenário mundial. O 'relatório anual' do secretário de Estado dos EUA Rex Tillerson no New York Times na 4ª-feira deixa isso abundantemente claro. Tillerson destacou China, Rússia e Irã, mas reservou suas palavras mais duras para a Rússia. Eis o que escreveu:

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Trump se ata em mil nós. Putin, mestre de xadrez, embarca para o Cairo

12/12/2017, MK Bhadrakumar, Indian Punchline

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



Com os EUA dedicados a atender exclusivamente ao próprio interesse na questão de Jerusalém, abre-se para a Rússia uma janela de oportunidade para fortalecer sua posição como o player mais ativo e criativo de toda a política do Oriente Médio. Quatro dias depois de o presidente Trump manifestar-se sobre Jerusalém, o presidente Vladimir Putin já está embarcando para 'visitas de trabalho' não agendadas ao Egito e à Turquia.



·         "Acreditamos que qualquer solução justa e duradoura para o tão prolongado conflito entre palestinos e israelenses terá de ser baseada na lei internacional, incluindo as resoluções do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral da ONU que oferecem meios para resolver todos os aspectos do status final dos territórios palestinos, inclusive da altamente delicada questão de Jerusalém, mediante conversações diretas entre palestinos e israelenses. A nova posição dos EUA sobre Jerusalém pode complicar ainda mais as relações palestino-israelenses e a situação na região (...) A Rússia, vê Jerusalém Leste como capital do futuro estado palestino, e Jerusalém Oeste como capital do Estado de Israel."

Rússia posicionou-se de modo adequado ao que pensa e sente a Rua Árabe. Mas o que está levando Putin ao Cairo não é a questão de Jerusalém. O documento do Kremlin proclama e insiste na necessidade de "prover estabilidade e segurança no Oriente Médio e Norte da África". O que significa Líbia, Sinai e Síria e até certo ponto o Iêmen –, talvez nessa ordem.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Conexão França e a desescalada saudita no Líbano, por MK Bhadrakumar

19/11/2017, MK Bhadrakumar, Asia Times


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Quando o primeiro-ministro do Líbano Saad al-Hariri, com a esposa e o filho, entraram no pátio do palácio do Eliseu, num comboio de carros, no sábado, não parecia um empresário levantino bilionário, apenas entrado nos 40 anos, chegando ao exílio para viver o resto dos seus dias em perfeito luxo na Côte d’Azur.


Presidente Emmanuel Macron da França não chegaria à porta da frente para dar boas vindas a empresários, não diante da imprensa, no Eliseu. Nada disso. Hariri mantém a coroa.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

MK Bhadrakumar: "Cinturão e Estrada" chineses estão enlouquecendo os EUA!

20/10/2017, MK Bhadrakumar, Indian Punchline










Quando falou ao Centro de Estudos Estratégicos Internacionais em Washington, 2ª-feira passada, em discurso intitulado 'Definir nosso relacionamento com a Índia para o próximo século', Tillerson falou da Iniciativa Cinturão e Estrada, ICE, dos chineses, na sessão de perguntas e respostas. Convidado a elaborar sobre uma expressão lastimável que usara no discurso – "economia predatória" no Pacífico Asiático – Tillerson respondeu como segue:

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Irã chega ao xeque-mate contra EUA e Israel, por MK Bhadrakumar

24/9/2017, MK Bhadrakumar, Indian Punchline











anúncio em Teerã no sábado, do bem-sucedido teste com um míssil balístico com alcance 2.000 quilômetros e capaz de transportar várias ogivas para atingir diferentes alvos, modifica fenomenalmente o equilíbrio militar no Oriente Médio.

Israel e os cerca de 45 mil soldados dos EUA alocados no Oriente Médio – Jordânia (1.500), Iraque (5.200), Kuwait (15.000), Bahrain (7.000), Qatar (10.000), EAU (5.000), Omã (200) – estão todos ao alcance do mais novo míssil iraniano. O Irã demonstrou ter capacidade de contenção que priva os EUA e Israel de qualquer opção militar.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Enquanto Trump tuíta, Putin larga na frente nas negociações com a RPDC, por MK Bhadrakumar

8/9/2017, MK Bhadrakumar, Asia Times











O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assiste luta de judô às margens do Fórum Econômico Oriental em Vladivostok, na Rússia, em 7 de setembro de 2017. Foto: Reuters / Sergei Karpukhin

O presidente da Rússia esteve ocupado essa semana, semeando as dementes da diplomacia liderada pelo Kremlin como solução para o impasse na Península Coreana.

A mensagem dos dois dias de conferência do Fórum Econômico Oriental, FEO (ing. Eastern Economic Forum, EEF), encerrado em Vladivostok ontem, 5ª-feira, é que o movimento de "pivô na direção da Ásia", da Rússia, em anos recentes, na contracorrente das sanções ocidentais que os russos sofreram, já é o vetor decisivamente crucial das políticas exteriores da Rússia.