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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Adensa-se o enredo da grande disputa por Iraque e Síria pós-ISIS

26/7/2017, MK Bhadrakumar, Indian Punchline











O futuro pós-ISIS do Iraque e da Síria tem sido tópico de discussão calorosa nos think-tanks norte-americanos, sob o pressuposto de que os EUA estariam montando um retorno militar ao Iraque e já bem adiantados no processo de estabelecer presença de longo prazo na Síria. A verdade é que os ventos políticos já estão soprando na direção oposta.

A 'visita de trabalho' que o vice-presidente do Iraque Nouri Maliki fez a Moscou essa semana sinaliza o renascimento do papel histórico da Rússia como parceiro chave do Iraque.  As palavras de Maliki em Moscou são muito reveladoras:

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Pepe Escobar: O Império do Caos em total pandemônio

22/10/2015, Pepe Escobar, Sputnik News

A zona aérea de exclusão já existe na Síria. É controlada pela Rússia e Washington não tem como invadi-la ou interferir nela.





Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu


general americano Ben Hodges: "O presidente russo, Vladimir Putin está tentando destruir a OTAN"

A OTAN está desesperada. O Pentágono está desesperado. Imaginem acordar um dia em Washington e Bruxelas, só para descobrir que a Rússia tem a capacidade técnica necessária para invadir e desarticular – detectar, rastrear, desabilitar, destruir – todo o equipamento eletrônico da OTAN numa área de 600 km sobre a Síria (e o sul da Turquia).

Imaginem o pesadelo de ter o radar russo Richag-AV invadindo e desarticulando camada após camada e o sonar invadindo e desarticulando todos os sistemas montados em helicópteros e navios, desarticulando tudo que haja por ali, rastreando e localizando toda e qualquer fonte existente de radiação eletromagnética. Não só na Síria, mas também na Ucrânia.

O tenente-general Ben Hodges, comandante das unidades do Exército dos EUA na Europa, foi forçado, mesmo, a descrever as capacidades russas para guerra eletrônica na Ucrânia como "descomunais" [orig. eye-watering]."

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Preparados para a coalizão de duas cabeças?

29/9/2015, Pepe Escobar, RT


ATUALIZAÇÃO: 
Pepe Escobar, 30/9/2015, 14h51 (hora de Brasília), pelo Facebook: "Estou em Berlin, berlinense por enquanto, mas não consigo parar de pensar na Nova Hidra: a coalizão de duas cabeças, na Síria. O Excepcionalistão está fora de si, 'explicando' e repetindo enlouquecidamente, para todos os lados, que não há "desconflitação" [orig., "deconfliction"] do tipo nós-podemos-bombardear-manchas-de-deserto, mas não podemos bombardear realmente o falso "Califato"; mas os Sukhois podem, eles sim, atacar coisas "perigosas". Preparem-se para estupidez extrema na guerra de informação nos próximos alguns dias e semanas."
Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



Jogo de decisão na ONU. Um muito alardeado cara a cara depois de dois longos anos. O momento máximo desse "está falando comigo?" geopolítico. 

E então o presidente Putin da Rússia disse que é imperativo que se constitua ampla coalizão internacional contra o terror – especialmente o terror do tipo ISIS/ISIL/Daesh –, como se fez na 2ª Guerra Mundial para lutar contra Hitler.

E o presidente Barack Obama dos EUA, como se podia prever, piscou.


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Pepe Escobar: Xeque-mate!


A mensagem do presidente russo Vladimir Putin à Assembleia Geral da ONU foi clara; ou estados soberanos unem-se numa coalizão ampla contra todas as formas de terror, e respeita-se a soberania dos estados como determina a Carta da ONU – ou será o caos. 


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu



Essa Assembleia Geral da ONU revelou que a perpétua novilíngua do governo Obama já virou faca sem fio. Assistir lado a lado os discursos de Putin e de Obama é experiência quase fisicamente dolorosa. Putin falou e agiu como estadista global sério que se dá ao respeito. Obama, como amador com medo de ser reprovado em teste para o cinema.

Os pontos-chaves para discussão do discurso de Putin foram todos perfeitamente acessíveis ao público do Sul Global – sua audiência principal, muito mais que o público do ocidente industrializado.

1) Exportar revoluções 'coloridas' – ou monocromáticas –, nunca mais.

2) A alternativa ao primado do Estado é o caos. Implica que o sistema Assad na Síria pode até ser imensamente problemático, mas é o único jogo que há na cidade. A alternativa é o barbarismo dos ISIS/ISIL/Daesh. Não há "oposição moderada" – nem tampouco há ou algum dia houve alguma "Líbia-libertada-pela-OTAN".

3) Só a ONU – com falhas e máculas que tenha – é instituição garantidora de alguma paz e segurança em nosso ambiente realpolitik geopolítico imperfeito.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Ao vivo, de New York, "Putin o Grande"!

24/9/2015, Pepe Escobar, RT

É o suspense geopolítico máximo da temporada: será que o presidente Barack Obama dos EUA finalmente decidirá conversar com o presidente Vladimir Putin da Rússia, ou nessa 6a-feira ou durante a Assembleia Geral da ONU, semana que vem em New York?


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




O dramático movimento dos russos na Síria, que virou o jogo – não só entrega de armas, mas a real possibilidade de real intervenção pela Força Aérea da Rússia – deixou todos zonzos na área da Avenida Beltway.



O ministro de Relações Exteriores da Síria Walled Muallem disse claramente ao jornal RT que o envolvimento direto dos russos na luta contra ISIS/ISIL/Daesh e os tais "moderados" (como os neoconservadores dos EUA os tratam) da Frente al-Nusra, codinome Al-Qaeda na Síria, é ainda mais importante que as armas fornecidas.


Washington, entrementes, permanece enredada num buraco negro geopolítico, para tudo que tenha a ver com a estratégia de Putin. A resposta do governo Obama está conectada como os dois lados de uma dobradura a como será recebido em todo o mundo o discurso de Putin na ONU, e a como se desenrolará a diplomacia frenética relacionada ao teatro de guerra na Síria.

É ingenuidade interpretar o avanço militar dos russos como mero show de força, convite aos norte-americanos para que afinal se sentem e discutam tudo, do sudoeste da Ásia à Ucrânia.

Também é ingenuidade interpretar o movimento como desespero, em Moscou, por algum diálogo, no sentido dequalquer diálogo. Não há ilusões no Kremlin. Obama e Putin trocaram umas poucas palavras em Pequim, ano passado – e foi só; nada de visitas oficiais, nada de encontros detalhados.

O que é certo é que a mais recente jogada do xadrez de Putin tem potencial para reduzir a cacos a 'estratégia' do governo Obama pós-Maidan de isolar a Rússia. Daí o medo previsível, o ranger de dentes e a paranoia que tomou conta de toda a área da Avenida Beltway.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Invasão dos EUA à Síria: respirem fundo, antes de mergulhar

7/8/2015, Tony Cartalucci, New Eastern Outlook


Ver também



Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu




Quando a revista Foreign Policy anunciou recentemente, em artigo com o mesmo título, que "Turquia Vai à Guerra", o que queriam dizer realmente era "EUA vão à guerra". Isso, porque o longo plano que a revista expõe naquele artigo não é criação turca, mas antigo plano dos EUA, guardado na gaveta há, no mínimo, desde o início de 2012.

O artigo diz que:

Ambos, EUA e Turquia concordam que o Estado Islâmico tem de ser varrido de seu território e da fronteira turca, embora funcionários dos EUA só falem de uma "zona de facto segura", onde sírios refugiados possam encontrar abrigo contra os tiros dos Jihadis e de al-Assad.


Mas essas tais "zonas seguras" são precisamente o que a Brookings Institution, think tank norte-americano conspira para criar desde o primeiro dia do conflito sírio, sob os mais diversos pretextos – primeiro, por fingida preocupação "humanitária", semelhante à farsa que inventaram para justificar a guerra da OTAN contra a Líbia em 2011, agora usando o chamado "Estado Islâmico" (ISIS/ISIL/Daesh) como pretexto.