domingo, 9 de abril de 2017

Um novo presidente, orgulhosamente trazido até vocês por Trump Productions - The Khan Sheikoun Show

08.04.2017, Moon of Alabama















O "ataque químico" em Khan Sheikoun foi encenado, um show; apesar de ter havido mortos e feridos durante as gravações e filmagens.

Esse vídeo por exemplo, de médicos e pacientes numa sala de emergência foi puro teatro, filmado ao longo de muito mais tempo. O principal apresentador um bem conhecido criminoso Takfiri, mas com conexões com o serviço secreto britânico. Todo o show foi aperfeiçoado, pode-se dizer que por especialistas, para encaixar-se perfeitamente nas telas de TV nos EUA.

Não havia cena, nem uma em toda a cobertura, que mostrasse mortos ou feridos onde tivessem sido surpreendidos pelo gás e morrido. Nenhum porão foi examinado, nenhum local de trabalho ou moradia foi mostrado – só centros de resgate. As "vítimas" masculinas todas cuidadosamente barbeadas, apesar de viverem em terra de al-Qaeda. Acharam até duas crianças "sírias" louras por lá (vídeo) para convencer os eleitores racistas de que a "vingança" era necessária e justa. Cenas extraídas diretamente de Mera Coincidência (orig. Wag The Dog, filme). Porque agora ser contra a guerra é ser racista!

Scott Adams, criador de Dilbert e dos poucos que compreende o estilo de persuadir de Trump e previu o que viria, observa:


É quase como se alguém tivesse produzido essa "tragédia" para estar pronta para as câmaras, para consumo do presidente Trump. Ele apertou cada um e todos os botões. Apertou mesmo, com força. E bem quando as coisas na China começavam a andar em direção positiva.

...

Para mim , o ataque com gás é bullshit. Bandeira demais, muito 'na cara', como dizem às vezes os roteiristas de Hollywood, querendo significar que a coisa está perfeita demais para ser natural. Tem toda a cara de evento fabricado.

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Assim, como um Persuasor Máster responde a crime de guerra forjado, crime fake?

Se for esperto, responde com resposta forjada, fake.

A resposta dos EUA não foi completamente fake, mas foi o mais forjada que poderia ser. A base foi alertada e havia sido evacuada. Todos os itens retiráveis e de valor já haviam sido retirados. O ataque foi até menor que o planejado. O Ministério da Defesa da Rússia disse que apenas 23, de 59 mísseis cruzadores atingiram a base. Os demais foram derrubados pela defesa aérea russa, ou desviados pelas famosas Contramedidas Eletrônicas Russas (ing. Electronic Counter Measures). O Pentágono insiste que todos os 59 chegaram ao alvo. Mas fotos evídeo da base só mostram dano a 11 hangares de aviões. Além deles, um radar, um lançador de mísseis e um depósito de combustível foram atingidos. É pouco dano, para 59 Tomahawks contra o mesmo alvo. 12 horas depois do ataque, a base aérea já operava normalmente. O ataque realmente não foi sério.

Adams mostra a coisa como se Trump não a tivesse aprovado formalmente antes de acontecer. Como se tivesse sido encenada para consumo de Trump. Por que pensa assim. Estará supondo que os burocratas da CIA não esperariam por ordem direta e cobertura do presidente, antes de lançarem operação assim tão arriscada?

As fotos e cenas não foram construídas para consumo de Trump. Foram construídas por Trump para consumo do público "ocidental". Não esqueçamos que Trump também é bem-sucedido apresentador profissional de TV, que sabe agir diante das câmeras. Toda trama seguiu o estilo de persuasão de Trump. O mesmo estilo que usou durante a campanha e o levou à Casa Branca. Trump tinha várias razões para criar tal incidente. Foi perfeitamente cronometrado para acontecer durante a visita do presidente Xi. Foi perfeita cena de alto risco, do tipo que Trump aprecia. Trump produziu o filme. As crianças louras lá estavam para lhe permitirem sua frase de trabalho: "Lindos bebês foram cruelmente assassinados". Trump orgulhosamente produziu e apresentou ao respeitável público: "Trump, o NOVO presidente".

Todo o show foi concebido para mostrar Trump sob aparência forte e presidencial e para livrá-lo da crescente insanidade daquele "Russia Gate" que os neoconservadores assacaram contra ele. A possibilidade de pôr fim àqueles ataques foi oferecimento que Trump não poderia recusar. Aqui, um tuíto que escrevi na noite antes de o ataque ser lançado:


Moon of Alabama
 @MoonofA

Previsão:
Se Trump agora se envolver na guerra contra a Síria, a campanha dos "espiões russos" inventada contra ele parará imediatamente. Resgate pago, refém libertado.
8:23 PM - 6 Apr 2017

Os que antes 'alertavam' que Trump iniciaria uma nova guerra mundial, 
agora o elogiam por já estar quase lá:

As redações e conselhos editoriais de NYTWaPoWSJUSATodayDailyNewsSJ Mercury NewsHouston Chon Chicago Sun Times todas e todos endossaram os ataques contra a Síria.

O 'escândalo conhecido como "Rússia Gate" está – pelo menos por enquanto, perdoado e esquecido. Os Trump-Nunca de antes, hoje aplaudem os ataques e querem mais e mais ataques, sempre mais e mais guerra e mais 'mudança de regime' para ajudar o 'governo' da al-Qaeda.

É possível que haja mais ataques. O precedente foi criado. Cada vez e sempre que al-Qaeda em Idleb estiver sob pressão e precisar de ajuda, os norte-americanos encenaremos outro "ataque químico" falsificado. Será que Trump prosseguirá nisso? Ou dará jeito para pôr de lado o "ultraje" que os norte-americanos manifestam ante cenas fake de feridos fake, mas só quando os mortos e mutilados não se encaixam nos planos deles? Será show que ficará no filme piloto? Será que Trump prefere o seriado?

A resposta aberta de sírios, iranianos e russos será uma intensificação das operações em Idleb. Esmagarão os "rebeldes" lá, pelo ar, e enviarão mais soldados naquela direção. A coordenação de voo organizada pelos russos sobre a Síria foi cancelada. A Bélgica já declarou que sua força aérea não mais participará de qualquer operação da "coalizão" dos EUA na Síria. Outros farão o mesmo. Resposta assimétrica virá noutro ponto, no futuro. Forças dos EUA na grande Região, que se cuidem.

Algumas pessoas perguntaram por que a crítica chinesa contra os ataques no Conselho de Segurança da ONU ou durante reunião de Xi com Trump foi bastante suave. Os chineses entendem que o melhor que lhes pode acontecer é os EUA se afundarem cada dia mais nas suas calamidades do Oriente Médio. Se os EUA estão ocupados no Iraque, Iêmen e Síria, têm menor capacidade para se imiscuir nos assuntos da Coreia do Norte ou para construir novos conflitos sobre o tal atol no Mar do Sul da China. Não posso culpar os chineses por essa posição.

Bônus: Destaque verdadeiramente notável no 'jornalismo' dos EUA em nossos dias é essa recomendação feita pela CNN:


Jake Tapper @jaketapper
Para saber mais sobre a Síria, sigam @AlabedBana
4:59pm · 4 Apr 2017

Ah! Sigam mesmo! Informem-se! Não deixem de seguir e ouvir com máxima atenção as opiniões da filha de oito anos de um Takfiri sírio que vive na Turquia. Vídeos da garotinha mostram que ela não fala, não escreve, não lê nem compreende inglês, mas ela sabe manipularseu público com tuítos perfeitos:


Bana Alabed @AlabedBana
Putin e Bashar al Asad bombardearam minha escola, mataram meus amiguinhos e roubaram minha infância. É chegada a hora de castigar os matadores de crianças na Síria.
10:09am · 7 Apr 2017



Os produtores da garota a fazem parecer mais inteligente do que Jake Tapper jamais será (para mais informação sobre essa operação "Bana" do MIT/MI-6, de exploração de menores, leiam aqui.)

ATUALIZAÇÃO: Jake Tapper logo deletou seu tuíto acima citado. Mas gravamos uma imagem da tela, antes de ele apagá-lo ;-).

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