Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu
Entreouvido na Vila Vudu:
Em mundo em que FHC-Serra-Aluysim-Temer- Meirelles-Goldfayn É Clinton, e Clinton suposto democrata NÃO é democrata... Trump e Bannon são a única oposição democrática que prosperou no hemisfério ocidental.
Gente aqui tá com Trump Bannon. Azira se são os 'conservadores'. Segue a luta.
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Gente aqui tá com Trump Bannon. Azira se são os 'conservadores'. Segue a luta.
Ver também:
"Steve Bannon declara guerra a Hollywood", 18/10/2017, Blog do Alok
"Steve Bannon declara guerra a Hollywood", 18/10/2017, Blog do Alok
Poucos meses depois de deixar Washington e o posto de principal conselheiro do presidente Donald Trump, Steve Bannon está de volta ao jornal online Breitbart como presidente executivo, e reorienta suas baterias contra Hollywood, no momento em que a indústria enfrenta acusações de supostos abusos de caráter sexual que teriam sido cometidos por Harvey Weinstein. Bannon planeja um esforço para convencer os conservadores na indústria a contarem o que sabem de propinas/subornos pagos a ou recebidos de políticos.
"Hollywood não é algum novo campo de batalha para Breitbart, é o campo de batalha original, o de sempre" – diz Bannon a The Hollywood Reporter. – "O fato de Hollywood estar-se autodetonando não é algum novo estágio na guerra cultural: é o estágio inevitável."
Primeiro movimento nessa batalha que se vai revigorando, é artigo de 14 mil palavras, escrito por autor insider de Hollywood, que delineará o que o autor diz que foi padrão visível de discriminação contra ele e sua família, por suas posições políticas conservadoras e, especialmente, por ter apoiado Trump.
O artigo, a ser publicado essa semana, foi escrito por Patrick Courrielche, ex-redator de piadas para Sarah Silverman e Tracy Morgan que iniciou a carreira como bailarino em American Bandstand e agora escreve e produz. O editor-chefe de Breitbart Alex Marlow diz que Courrielche "foi infiltrado em Hollywood há anos, já trabalhando nesse projeto."
Bannon e Marlow entendem que o momento seja adequado para voltar outra vez a focar o que, para eles, é uma indústria do entretenimento que existe para promover a agenda liberal-de-esquerda [do Partido Democrata], ao mesmo tempo em que rouba a voz dos conservadores que trabalhem lá, porque, em parte, toda a indústria está envolvida em acusações de violência sexual.
"Aquela gente ignorou os valores do país por tempo demais, e agora os valores das elites de Hollywood estão aí à vista, e desmoralizados" – diz Bannon. E Marlow acrescenta que "Hollywood fingiu que não via o comportamento horrendo de Weinstein. Agora está fingindo que não vê os muitos autores conservadores que trabalham lá e lhes garantem mais da metade da audiência."
The website pode estar redirecionando seus esforços fora do espaço do governo, tentando construir um público para noticiário diferente, que nada tenha a ver com Trump. Breitbart, cujo tráfego aumentara dramaticamente durante o ciclo eleitoral de 2016 enquanto documentava o crescimento do magnata dos imóveis, viu as vendas declinaram esse ano, como se lê em análise publicada pelo website Axios dia 24/10 e baseada em números de comScore. Breitbart, segundo aquela análise, teria sofrido queda de 20% na audiência, de agosto/2016 a agosto/2017.
Breitbart também está sofrendo campanha sustentada de boicote pelo grupo ativista Sleeping Giants [lit. Gigantes Adormecidos], que usa as mídias sociais para fazer contato com anunciantes específicos que podem nem saber que anunciam em Breitbart e exigir que retirem os anúncios do website, sob alegação de que ali se publicariam regularmente postados "racistas e sexistas". O grupo proclama que teria conseguido considerável redução na venda de anúncios deBreitbart.
Agora, pós-Weinstein, Breitbart estará redobrando esforços contra o que diz que seria o viés político de Hollywood.
"É a mesma gente que sempre mal-intencionadamente assume posições de alta moralidade para atacar nosso presidente, baseados em parâmetros que eles desrespeitam todos os dias" – diz Bannon. – "Os norte-americanos retomaram o país para eles, arrancando-o não só das garras da classe política que não muda, mas também desses falsos moralistas e defensores 'da cultura' que há décadas fazem guerra sem trégua contra o modo de vida dos norte-americanos. Que ninguém se engane: não começamos essa guerra, mas o modo como Hollywood responda daqui em diante determinará se sobreviverá ou não."
O website, claro, vive há anos, sempre cobrindo a indústria do entretenimento de um ponto de vista conservador sobre a Big Hollywood vertical.
"A guerra de Hollywood contra os conservadores está saindo pela culatra, estamos portanto numa nova fase. Hollywood já não tem autoridade moral para nos dizer o que fazer. Já nem consegue manter em ordem a própria casa" – diz Marlow. Acrescenta que Breitbart deseja estabelecer-se como lugar seguro para que mais insiders bem informados sobre Hollywood "saiam do armário. Será o momento da vingança do pensamento conservador original de Andrew Breitbart."
"Há um movimento de base de baixo para cima que começa a controlar a política dos EUA", diz Bannon. "Breitbart foi fundado sobre a noção de que a cultura determina a política. Se Hollywood não compreende esse movimento e essas pessoas, melhor que se prepare para as consequências."
No caso de Courrielche, muitos dos problemas dele com os colegas Democratas liberais-de-esquerda começaram depois que publicou uma coluna no Wall Street Journal intitulada "Salve as Artes: acabe com a Dotação" [ing. "Save the Arts by Ending the Endowment"], na qual recomenda que Trump extinga a "politicamente viciosa" Dotação Nacional para as Artes [agência federal, ing. National Endowment for the Arts].
Em pelo menos um caso, a esposa de Courrielche sofreu amargamente pelo abuso de que sua família foi alvo nas mídias sociais, vindo de colegas do marido que leram o artigo.
"O abuso é sutil" – disse Courrielche. – "É um processo orgânico que descarta os conservadores, e vou mostrar como é feito. Descarta, põe em ostracismo, reprova."
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