Ver também: Geopolítica do sistema de Banco Central, 17/3/2016, Valérie Bugault, Katehon
(OU: Se o negócio já é assim nas grandes 'democracias' do mundo... imaginem só comé o negócio no Brasil do Golpe, com o Banco Itaú sentado em cima do Banco Central... [pano rápido]
(OU: Se o negócio já é assim nas grandes 'democracias' do mundo... imaginem só comé o negócio no Brasil do Golpe, com o Banco Itaú sentado em cima do Banco Central... [pano rápido]
Começamos esse domingo tranquilo com uma historieta 'geral', contada pelo Gerente Geral de Investimentos Eric Peters, explicando por que os que os bancos centrais estão tentando fazer é impossível, por que a tendência da inflação nos últimos 70 anos é "inacreditável e sem precedentes" e por que a "supressão da volatilidade", mais cedo ou mais tarde, fracassará.
"Historieta" (Eric Peters, de One River Asset Management)
“Ao longo de toda a história – antes de 1955 – houve probabilidades praticamente iguais de inflação e de deflação em qualquer ano que se investigue" – disse o historiador da Economia.
“Mas desde 1955 temos tido inflação anual sempre, sem interrupção. É inacreditável, evento sem precedentes. Aos olhos de um economista em 1955, qualquer inflação nos 60 anos subsequentes teria parecido menos provável que um impacto catastrófico de meteoro.”
Depois de longa sequência de guerras mundiais e levantes sociais, os políticos resolveram conduzir um experimento, extirpando a ponta esquerda deflacionária de nossos ciclos econômicos.
“Assim criamos a maior máquina de toda a história para suprimir volatilidade, com o que se obteve impressionante estabilidade.” Claro, houve períodos voláteis desde 1955. Mas tiveram vida curta. Assim sendo, não temos pontos de referência para comparar nossos pequenos solavancos aos ferozes inchaços e estouros que nossos avós conheceram.
“Minsky ensinou-nos que não há estabilidade sem instabilidade. E pode-se ter certeza de que nossa máquina de vender volatilidade quebrará, mais cedo ou mais tarde. Em 2008-09, tivemos uma amostra disso.”
Talvez a única coisa ainda mais surpreendente que a severidade daquela crise tenha sido a resposta de nossos políticos. “Em 2007, se você mostrasse aos 100 mais renomados economistas do mundo uma lista das extraordinárias medidas que os 'banqueiros centrais' e elites econômicas despejariam sobre o mundo na década que viria, nenhum deles teria acreditado.”
Políticos odeiam mudança. Com bem poucas exceções, buscam a estase. Nossos banqueiros centrais buscam estabilidade. E os investidores aprenderam a ultrapassá-los e correr à frente deles, vendendo volatilidade a cada novo pico montante e usando estratégias cada vez mais complexas.
“Mas reprimir a volatilidade nas baixas é muito mais fácil, em vários sentidos, que nas altas. Numa crise, nossos banqueiros centrais simplesmente avançam a pleno vapor. Mas nas altas buscam o inalcançável, a saber, perfeito equilíbrio econômico num mundo que é inerentemente instável – tentam cristalizar todo o ecossistema. É tão arrogante quanto impossível.”
Agora vejam aí, num gráfico, o que o planejamento pelos banqueiros centrais realmente obtém.
Legenda:
Título:
'Mais e mais e mais! Agregado dos balanços de seis grandes bancos centrais, em trilhões de dólares e % do PIB
Bancos Centrais:
SNB (Swiss National Bank, Bco da Suíça)
BoE (Bank of England, Banco da Inglaterra)
BOJ (Bank of Japan, Banco do Japão)
PBOC (People's Bank of China, Banco do Povo da China)
ECB (European Central Bank, Banco Central Europeu)
Fed (Federal Reserve System, dos EUA)
Fonte: Citi Research, Haver.
Título:
'Mais e mais e mais! Agregado dos balanços de seis grandes bancos centrais, em trilhões de dólares e % do PIB
Bancos Centrais:
SNB (Swiss National Bank, Bco da Suíça)
BoE (Bank of England, Banco da Inglaterra)
BOJ (Bank of Japan, Banco do Japão)
PBOC (People's Bank of China, Banco do Povo da China)
ECB (European Central Bank, Banco Central Europeu)
Fed (Federal Reserve System, dos EUA)
Fonte: Citi Research, Haver.
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